De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Trinity College (Connecticut), o sentimento de religiosidade nos Estados Unidos está passando por um retrocesso. A American Religious Identification Survey, realizada junto a 54.000 adultos em 2008, é a terceira desse tipo desde 1990. Uma segunda pesquisa foi feita em 2001. O estudo testemunha um recuo do cristianismo: 76% dos americanos se disseram cristãos em 2008, contra 86,2% em 1990.
Os protestantes são apenas maioria com 50,9%, distribuídos em suas grandes linhas tradicionais (batistas, metodistas, luteranos…), contra 60% há 18 anos. Os católicos são a primeira comunidade religiosa em constante progressão em número, acarretada pela imigração hispânica (57 milhões em 2008 contra 46 milhões em 1990).
Os católicos, maioria tradicional no nordeste devido à imigração histórica irlandesa, principalmente em Massachusetts, Connecticut e Rhode-Island, regrediram muito nessa região.Eles representam agora 36% dos adultos contra 50%, em 1990. Em revanche, no Oeste americano, a presença dos católicos é muito forte, com seu percentual passando de 23%, em 1990, no Texas, a 32% hoje; e de 29% na Califórnia a 37%, agora.
“O declínio do catolicismo no nordeste é mais espantoso. Mas, graças à imigração e ao crescimento natural da população hispânica, a Califórnia é agora mais católica, proporcionalmente, do que a Nova Inglaterra”, comenta Garry Kosmin, um dos autores da enquete.
A tradição protestante evangélica, muito próxima da Bíblia, e que compreende os anabatistas, os menonitas e os pentecostenses, principalmente, é a mais extensa (34% dos americanos). Esta corrente está ligada ao sucesso dos “novos cristãos” e dos megatemplos carismáticos que atraíam apenas 200.000 fiéis em 1990 contra 8 milhões, hoje.
Ao mesmo tempo, o sentimento religioso regride em termos totais, com 15% dos americanos afirmando não se reconhecer em “nenhuma religião”, ou seja 4,7 milhões de pessoas, a metade agnósticas, a metade atéias. Eles eram 8,2% em 1990 e 14,1% em 2001.
“Durante nosso estudo em 2001″, já havíamos remarcado um aumento dos agnósticos “mas pensávamos que fosse uma anomalia”, comentou Ariela Keysar, coautora do estudo. “Agora sabemos que não é assim. O grupo dos que não se identificam com nenhuma religião é o único a ter aumentado em todas as regiões do país”, destaca ela.
Assim, a região menos “religiosa” do país é a Nova Inglaterra (nordeste) com 34% de agnósticos em Vermont, 29% em New Hampshire e 22% em Massachusetts. A religião judaica recua igualmente, representando 1,2% da população, ou seja 2,7 milhões de pessoas em 2008, contra 3,1 milhões em 1990. Os muçulmanos avançam: representaram 0,6% da população adulta americana em 2008 (ou seja 1,3 milhão) contra 0,3% em 1990 (527.000). Os mórmons se mantêm numerosos: 3,1 milhões agora contra 2,5 milhões em 1990 conservando a mesma proporção (1,4%).
Os protestantes são apenas maioria com 50,9%, distribuídos em suas grandes linhas tradicionais (batistas, metodistas, luteranos…), contra 60% há 18 anos. Os católicos são a primeira comunidade religiosa em constante progressão em número, acarretada pela imigração hispânica (57 milhões em 2008 contra 46 milhões em 1990).
Os católicos, maioria tradicional no nordeste devido à imigração histórica irlandesa, principalmente em Massachusetts, Connecticut e Rhode-Island, regrediram muito nessa região.Eles representam agora 36% dos adultos contra 50%, em 1990. Em revanche, no Oeste americano, a presença dos católicos é muito forte, com seu percentual passando de 23%, em 1990, no Texas, a 32% hoje; e de 29% na Califórnia a 37%, agora.
“O declínio do catolicismo no nordeste é mais espantoso. Mas, graças à imigração e ao crescimento natural da população hispânica, a Califórnia é agora mais católica, proporcionalmente, do que a Nova Inglaterra”, comenta Garry Kosmin, um dos autores da enquete.
A tradição protestante evangélica, muito próxima da Bíblia, e que compreende os anabatistas, os menonitas e os pentecostenses, principalmente, é a mais extensa (34% dos americanos). Esta corrente está ligada ao sucesso dos “novos cristãos” e dos megatemplos carismáticos que atraíam apenas 200.000 fiéis em 1990 contra 8 milhões, hoje.
Ao mesmo tempo, o sentimento religioso regride em termos totais, com 15% dos americanos afirmando não se reconhecer em “nenhuma religião”, ou seja 4,7 milhões de pessoas, a metade agnósticas, a metade atéias. Eles eram 8,2% em 1990 e 14,1% em 2001.
“Durante nosso estudo em 2001″, já havíamos remarcado um aumento dos agnósticos “mas pensávamos que fosse uma anomalia”, comentou Ariela Keysar, coautora do estudo. “Agora sabemos que não é assim. O grupo dos que não se identificam com nenhuma religião é o único a ter aumentado em todas as regiões do país”, destaca ela.
Assim, a região menos “religiosa” do país é a Nova Inglaterra (nordeste) com 34% de agnósticos em Vermont, 29% em New Hampshire e 22% em Massachusetts. A religião judaica recua igualmente, representando 1,2% da população, ou seja 2,7 milhões de pessoas em 2008, contra 3,1 milhões em 1990. Os muçulmanos avançam: representaram 0,6% da população adulta americana em 2008 (ou seja 1,3 milhão) contra 0,3% em 1990 (527.000). Os mórmons se mantêm numerosos: 3,1 milhões agora contra 2,5 milhões em 1990 conservando a mesma proporção (1,4%).
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