- Rifkatu Ephraim Masok sofreu uma mudança drástica em sua vida. Em 28 de novembro de 2008, seu marido, o pastor Ephraim Masok e mais 128 cristãos foram mortos em um derramamento de sangue. O representante da Portas Abertas Internacional, Isaque (nome fictício usado para preservar a identidade) passou algum tempo com a enlutada Rifkatu: “Apesar de o incidente ter acontecido há um mês, essa viúva ainda está muito emocional. Cada frase vinha acompanhada de lágrimas, e sua aparência provou que a ferida em seu coração ainda sangra e dói. Rifkatu chorava muito, e, de tempos em tempos, descansava para recuperar o controle sobre suas emoções. Fiquei muito comovido pela luta em compartilhar conosco sobre os últimos momentos de seu marido. Nossa conversa foi dolorosa e muito difícil.” “Em 27 de novembro, a destruição e os assassinatos começaram em Jos. Nossa área, que também tem um grupo de muçulmanos, não era mais segura, Oramos pela proteção de Deus durante toda a noite”, Rifkatu contou para Isaque. “Na manhã seguinte, meu marido pediu que eu fosse até a tesouraria da igreja, que fica distante dos prédios principais. Havia indícios de que os muçulmanos poderiam invadir nossa área a qualquer momento. Antes de sair, ele me deu um pouco de dinheiro, pediu para guardá-lo e prometeu voltar assim que encontrasse um lugar seguro para as crianças, ou em caso de ataque à igreja. Então, ele levou as crianças para outro local, eu recolhi o dinheiro e fui para o prédio da tesouraria. Fomos para lugares separados.” “Logo depois de deixarmos a casa, ouvi muçulmanos gritarem ‘Allahu Akbar’ (Alá é grande) enquanto se mobilizavam para uma Jihad (guerra contra não-muçulmanos). Fiquei muito perturbada. Vi jovens correndo para a igreja, mas logo ficaram paralisados quando ouviram os muçulmanos dizendo: ‘Vamos queimar a igreja e matar o pastor e os cristãos!’ “Nesse momento, meu marido voltou e foi direto para a tesouraria me encontrar. Todos estávamos muito confusos. Ele olhou em meus olhos e disse: ‘Não se preocupe, não fique com medo. Deixe-me pegar o dinheiro que dei a você’. Rapidamente, entreguei a ele, que pegou 1.000 naira (aproximadamente seis dólares) e me deu. Pediu que guardasse caso fosse necessário, e disse que iria até o prédio central encontrar os jovens para garantir que os muçulmanos não queimassem a igreja e matassem os membros. Tentei impedi-lo, mas ele saiu. Quando chegou lá, os jovens já atiravam pedras nos muçulmanos enquanto estes ateavam fogo na igreja.” “Inesperadamente, outro grupo veio e começou a atirar. Meu marido estava na linha de fogo e foi baleado fatalmente na cabeça, abdômen e peito. Eles derrotaram facilmente o grupo cristão.” “Eu não estava na cena, mas descobri o acontecido quando o segurança assumiu o controle da situação. Os membros da igreja que sabiam sobre a morte de meu marido não quiseram me contar. Só me disseram que ele havia sido ferido e levado ao hospital para ser tratado. Mais tarde descobri que meu marido estava morto”, disse Rifkatu, chorando. Rifkatu e seus quatro filhos deixaram a cidade de Jos para ficar com a família do marido no bairro vizinho ao que Ephraim foi enterrado. Quando questionada sobre seus planos para o futuro, Rifkatu começou a chorar e disse: “Meus olhos estão somente em Deus. Tenho terras em Jos, meu marido comprou um terreno para nós, mas ainda não está pronto. Entretanto, estou com medo da violência. Não sei o que fazer.” Envie consolo para os que sofrem Rifkatu é uma das 50 viúvas que a Portas Abertas Internacional apoia, através de aconselhamento e socorro. No entanto, além dessa ajuda, Rifkatu precisa saber o quanto é querida e amada por Deus e por seus irmãos em todo o mundo.
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