O realizador Martin Scorsese está a planear fazer uma versão cinematográfica de um romance baseado na perseguição de cristãos no Japão durante o século XVII.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online
O romance “Chinmoku” (Silêncio), de Shusaku Endo, foi escrito em 1966 e narra a história de um jovem padre jesuíta português em Nagasáqui, que era na altura a única região aberta a estrangeiros.
A novela fala sobre a extrema perseguição que os convertidos ao Cristianismo enfrentavam no Japão. Muitos dos convertidos eram aldeões pobres que subsequentemente se refugiavam em esconderijos.
Esta semana, Dante Ferretti, vencedor do Óscar da Academia para melhor realizador artístico, e o produtor E. Bennett visitaram o Museu de História e Cultura do Japão em pesquisa para o filme.
Koïchiro Nishijima, um porta-voz do museu disse: “Eles vão fazer um filme, por isso fizeram uma visita para investigarem a história cristã japonesa”.
Nishijima disse que os dois homens estudaram um “fumie” – placa metálica exibindo Cristo ou a Virgem Maria. As autoridades japonesas obrigavam as pessoas a deporem-se diante do “fumie” a fim de descobrirem quem era cristão.
O jornal japonês Asahi Shimbun avançou que Daniel Day-Lewis, Gael García Bernal e Benicio del Toro estão a ser considerados para entrarem no filme.
Scorsese planeia começar a filmar este ano na Nova Zelândia e espera que o filme seja lançado em 2010, segundo o Asahi Shimbun.
Uma vez concluído, será o primeiro grande filme estrangeiro sobre o assunto.
O Cristianismo foi levado para o Japão em 1549 pela missão jesuíta portuguesa, encabeçada pelo espanhol Francisco Xavier. A religião foi proibida durante séculos até à década de 60 do século XIX, quando o Japão saiu do seu isolamento auto-imposto.
Acredita-se que cerca de 30.000 japoneses tenham sido perseguidos pela sua fé durante esse período. No ano passado, a Igreja Católica beatificou 188 mártires japoneses, maioritariamente leigos que foram torturados até à morte.
Ainda hoje, os cristãos constituem apenas uma pequena fracção da população japonesa, apesar de alguns altos japoneses proeminentes serem abertamente cristãos, incluindo o Primeiro-Ministro Taro Aso.
O romance “Chinmoku” (Silêncio), de Shusaku Endo, foi escrito em 1966 e narra a história de um jovem padre jesuíta português em Nagasáqui, que era na altura a única região aberta a estrangeiros.
A novela fala sobre a extrema perseguição que os convertidos ao Cristianismo enfrentavam no Japão. Muitos dos convertidos eram aldeões pobres que subsequentemente se refugiavam em esconderijos.
Esta semana, Dante Ferretti, vencedor do Óscar da Academia para melhor realizador artístico, e o produtor E. Bennett visitaram o Museu de História e Cultura do Japão em pesquisa para o filme.
Koïchiro Nishijima, um porta-voz do museu disse: “Eles vão fazer um filme, por isso fizeram uma visita para investigarem a história cristã japonesa”.
Nishijima disse que os dois homens estudaram um “fumie” – placa metálica exibindo Cristo ou a Virgem Maria. As autoridades japonesas obrigavam as pessoas a deporem-se diante do “fumie” a fim de descobrirem quem era cristão.
O jornal japonês Asahi Shimbun avançou que Daniel Day-Lewis, Gael García Bernal e Benicio del Toro estão a ser considerados para entrarem no filme.
Scorsese planeia começar a filmar este ano na Nova Zelândia e espera que o filme seja lançado em 2010, segundo o Asahi Shimbun.
Uma vez concluído, será o primeiro grande filme estrangeiro sobre o assunto.
O Cristianismo foi levado para o Japão em 1549 pela missão jesuíta portuguesa, encabeçada pelo espanhol Francisco Xavier. A religião foi proibida durante séculos até à década de 60 do século XIX, quando o Japão saiu do seu isolamento auto-imposto.
Acredita-se que cerca de 30.000 japoneses tenham sido perseguidos pela sua fé durante esse período. No ano passado, a Igreja Católica beatificou 188 mártires japoneses, maioritariamente leigos que foram torturados até à morte.
Ainda hoje, os cristãos constituem apenas uma pequena fracção da população japonesa, apesar de alguns altos japoneses proeminentes serem abertamente cristãos, incluindo o Primeiro-Ministro Taro Aso.
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