Chuck Colson - Se você não tem pensado muito ultimamente na rapidez com que a própria natureza da família está mudando, considere este fato: É possível agora uma criança ter cinco pais e mães. Isso inclui doadora de óvulo, doador de esperma, mãe de aluguel e a mãe e o pai que a criam. Não só é possível, para algumas crianças, mas é também um fato de vida.
(Fonte: Chuck Colson / www.juliosevero.com) - A jornalista Liza Mundy, do jornal Washington Post explica isso e muito mais em seu livro “Everything Conceivable: How Assisted Reproduction Is Changing Men, Women, And The World” (Dá para se conceber tudo: como a reprodução assistida está mudando homens, mulheres e o mundo). Eu muito recomendo esse livro, principalmente para os futuros papais e mamães que poderão enfrentar decisões difíceis acerca de gravidez em futuro próximo.
Mundy não escreveu a partir de um ponto-de-vista cristão ou mesmo a partir de um ponto-de-vista pró-vida, mas ela cobre o campo turvo da tecnologia reprodutiva, e seus efeitos nas famílias, de forma detalhada e corajosa. E ela leva a sério os dilemas éticos que surgem num campo em grande parte sem regulamentação, onde a tecnologia está mudando rapidamente — embora a maioria daqueles que estão envolvidos estejam ainda tentando calcular as implicações morais.
Diferente do debate desgastado do aborto, indica Mundy, ela está descrevendo uma situação em que os pais desesperadamente querem filhos — mas a própria profundidade desse anseio, quando combinada com os avanços científicos mais recentes, pode transformar as crianças em mercadorias.
As situações que Mundy descreve são impressionantes. Ela escreve sobre crianças que imaginam seu “papai” como um doador de esperma nunca visto e anseiam descobrir se elas se parecem com ele. Ela descreve mulheres que querem tanto ter filhos que elas permitirão que um médico inescrupuloso transfira um número excessivo de embriões para a barriga delas. E ela testemunha procedimentos de “redução seletiva” onde essas mães assistem numa tela à medida que um ou dois de seus múltiplos fetos são mortos diante de seus próprios olhos.
Embora ela demonstre compaixão pelas pessoas com quem conversa, Mundy não consegue deixar de notar os problemas inerentes. Ela reconhece a ironia de pais que tentam selecionar doadoras de óvulos e doadores de esperma com as melhores aparências e a mais elevada inteligência — qualidades que eles querem que sejam transmitidas para seus filhos — com a finalidade expressa de construir uma família não baseada em relações genéticas. “Toda dia”, escreve ela, “famílias são formadas por pais que tentam manter na cabeça as noções rivais de que os genes, embora importantes, não são importantes”.
A maior de todas as ironias, é claro, é que a Bíblia nos ensina que não existe modo de escapar do plano do Criador para nossas vidas e nossas famílias. Até mesmo as famílias que fazem tudo o que podem para ser diferentes — casais homossexuais, mães que deliberadamente decidem excluir pais, ou casais que tentam criar bebês conforme seus próprios desejos — muitas vezes acabam tentando criar uma família tão “tradicional” e normal quanto possível.
Não se engane: O desejo de dar vida está marcado em nossas almas pelo próprio Autor da vida — em cuja imagem fomos feitos. Mas como deixa claro o livro Everything Conceivable, quando tentamos refazer as coisas em nossa própria imagem e nos nossos próprios termos, nossos esforços são pobres, não importa o grau de sofisticação tecnológica.
(Fonte: Chuck Colson / www.juliosevero.com) - A jornalista Liza Mundy, do jornal Washington Post explica isso e muito mais em seu livro “Everything Conceivable: How Assisted Reproduction Is Changing Men, Women, And The World” (Dá para se conceber tudo: como a reprodução assistida está mudando homens, mulheres e o mundo). Eu muito recomendo esse livro, principalmente para os futuros papais e mamães que poderão enfrentar decisões difíceis acerca de gravidez em futuro próximo.
Mundy não escreveu a partir de um ponto-de-vista cristão ou mesmo a partir de um ponto-de-vista pró-vida, mas ela cobre o campo turvo da tecnologia reprodutiva, e seus efeitos nas famílias, de forma detalhada e corajosa. E ela leva a sério os dilemas éticos que surgem num campo em grande parte sem regulamentação, onde a tecnologia está mudando rapidamente — embora a maioria daqueles que estão envolvidos estejam ainda tentando calcular as implicações morais.
Diferente do debate desgastado do aborto, indica Mundy, ela está descrevendo uma situação em que os pais desesperadamente querem filhos — mas a própria profundidade desse anseio, quando combinada com os avanços científicos mais recentes, pode transformar as crianças em mercadorias.
As situações que Mundy descreve são impressionantes. Ela escreve sobre crianças que imaginam seu “papai” como um doador de esperma nunca visto e anseiam descobrir se elas se parecem com ele. Ela descreve mulheres que querem tanto ter filhos que elas permitirão que um médico inescrupuloso transfira um número excessivo de embriões para a barriga delas. E ela testemunha procedimentos de “redução seletiva” onde essas mães assistem numa tela à medida que um ou dois de seus múltiplos fetos são mortos diante de seus próprios olhos.
Embora ela demonstre compaixão pelas pessoas com quem conversa, Mundy não consegue deixar de notar os problemas inerentes. Ela reconhece a ironia de pais que tentam selecionar doadoras de óvulos e doadores de esperma com as melhores aparências e a mais elevada inteligência — qualidades que eles querem que sejam transmitidas para seus filhos — com a finalidade expressa de construir uma família não baseada em relações genéticas. “Toda dia”, escreve ela, “famílias são formadas por pais que tentam manter na cabeça as noções rivais de que os genes, embora importantes, não são importantes”.
A maior de todas as ironias, é claro, é que a Bíblia nos ensina que não existe modo de escapar do plano do Criador para nossas vidas e nossas famílias. Até mesmo as famílias que fazem tudo o que podem para ser diferentes — casais homossexuais, mães que deliberadamente decidem excluir pais, ou casais que tentam criar bebês conforme seus próprios desejos — muitas vezes acabam tentando criar uma família tão “tradicional” e normal quanto possível.
Não se engane: O desejo de dar vida está marcado em nossas almas pelo próprio Autor da vida — em cuja imagem fomos feitos. Mas como deixa claro o livro Everything Conceivable, quando tentamos refazer as coisas em nossa própria imagem e nos nossos próprios termos, nossos esforços são pobres, não importa o grau de sofisticação tecnológica.
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