Qual a importância do movimento evangélico e das suas práticas musicais na definição da identidade cigana?
Na segunda metade do século XX, os ciganos de Portugal e Espanha viram alterados os seus estilos de vida tradicionais com a transição de um nomadismo rural para uma mobilidade urbana. A Igreja Evangélica Filadélfia – composta na sua grande maioria por ciganos – e as suas práticas musicais tiveram um papel fundamental na configuração e definição de lógicas identitárias, práticas culturais e fenómenos sociais no panorama religioso das nações e no quotidiano das pessoas.
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Esta é uma das conclusões extraídas do livro ‘Os Aleluias – Ciganos evangélicos e música’ da autoria do antropólogo Ruy Llera Blanes que é lançado amanhã, dia 6, pela Imprensa das Ciências Sociais. Esta obra resulta de um projecto de investigação para doutoramento que levou o autor a vários locais de culto da Igreja Filadélfia - Loures, Odivelas, Sacavém, Olivais, Lumiar, Brandoa, Amadora, Ajuda e Algés – e também a Madrid, onde se encontra a famosa Iglesia de Los Artistas, muito citada pelos ciganos portugueses.
Ao longo desta pesquisa, Ruy Llera Blanes constatou também a importância da Igreja Filadélfia em políticas de alcance social, definindo-se como um movimento de base com possibilidades de cumprir o papel tradicionalmente desenvolvido por associações católicas de assistência social. Neste contexto, os ciganos evangélicos redefiniram também o contexto da marginalidade associada aos ciganos: em vez de rejeitarem o conceito, incorporaram-no no seu discurso, classificando-o como parte de uma ciganidade que não interessa perpetuar.
Doutorado em Antropologia Social e Cultural pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), Ruy Llera Blanes é investigador nas áreas de religião, identidades, mobilidades e transnacionalidade. Depois de pesquisar o movimento evangélico cigano em Portugal e Espanha, actualmente dedica-se ao estudo dos movimentos cristãos africanos na Europa e em África, especialmente em Angola e na região do Congo. Coordenador do livro ‘A Globalização no Divã’, publicou recentemente artigos em revistas como a Social Anthropology, Terrain e Etnográfica.
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