Uma quadrilha brasileira que atuava em plena luz do dia em uma das estações de metrô de maior movimento de Madri foi presa nesta quinta-feira na Espanha, acusada de falsificação de documentos.
O grupo chamava tanta atenção que acabou gravado pelo circuito interno de vídeo do metrô.Onze pessoas estão presas – dez brasileiros e um paraguaio. Eles são acusados de falsificar e vender documentos da Espanha, Grã-Bretanha, Itália e Portugal.Eles fabricavam e distribuíam as carteiras adulteradas para imigrantes ilegais, segundo a polícia.A forma de atuar no metrô madrilenho, que recebe em média 2, 5 milhões de passageiros por dia, e está vigiado por diversas câmeras desde os atentados de 2004, surpreendeu os policiais espanhóis."Não chamaria de ingenuidade porque nenhum delinquente é bobo, mas sim de falta de experiência para cometer uma imprudência dessas", disse à BBC Brasil o porta-voz da Unidade Contra Redes de Imigração Ilegal e Falsificações (UCRIF).A suposta quadrilha era chefiada por quatro brasileiros e um paraguaio que também gerenciavam um posto telefônico para serviços de chamadas internacionais em Madri.
ContatosEra ali, segundo a polícia, onde eles faziam a maioria dos contatos. A quadrilha oferecia carteiras de identidade, passaportes e carteiras de motoristas européias falsificadas a imigrantes, principalmente brasileiros.De acordo com os investigadores, depois de fechar o acordo de compra, os supostos falsificadores marcavam encontros no metrô para entregar os pedidos e receber o pagamento.As primeiras suspeitas da polícia surgiram em maio, com a gravação de uma dessas trocas de dinheiro por um envelope. Segundo os detetives da UCRIF, as imagens de uma câmera de segurança do metrô registraram o momento em que um homem abria um pacote com documentos, depois de pagar a outro. O vídeo foi entregue a polícia que prendeu o suposto distribuidor da quadrilha, um brasileiro que atuava como intermediário nas negociações.
QuadrilhaAs investigações levaram à detenção do grupo inteiro em três batidas policiais nesta quinta-feira. Foram apreendidos documentos falsificados, fotos, computadores e uma impressora de alta definição.Dos onze presos, cinco foram acusados por falsificação, desfalque e formação de quadrilha. Os outros seis (todos brasileiros) foram indiciados por permanência ilegal na Espanha e colaboração em desfalques, por atuar como intermediários da quadrilha.A polícia espanhola apreende em média em torno de dez mil documentos europeus falsificados por ano (dados do Ministério do Interior desde 2005). Os brasileiros são a primeira nacionalidade entre as quadrilhas mais visadas pela polícia por este delito, seguidos pelos nigerianos.
O grupo chamava tanta atenção que acabou gravado pelo circuito interno de vídeo do metrô.Onze pessoas estão presas – dez brasileiros e um paraguaio. Eles são acusados de falsificar e vender documentos da Espanha, Grã-Bretanha, Itália e Portugal.Eles fabricavam e distribuíam as carteiras adulteradas para imigrantes ilegais, segundo a polícia.A forma de atuar no metrô madrilenho, que recebe em média 2, 5 milhões de passageiros por dia, e está vigiado por diversas câmeras desde os atentados de 2004, surpreendeu os policiais espanhóis."Não chamaria de ingenuidade porque nenhum delinquente é bobo, mas sim de falta de experiência para cometer uma imprudência dessas", disse à BBC Brasil o porta-voz da Unidade Contra Redes de Imigração Ilegal e Falsificações (UCRIF).A suposta quadrilha era chefiada por quatro brasileiros e um paraguaio que também gerenciavam um posto telefônico para serviços de chamadas internacionais em Madri.
ContatosEra ali, segundo a polícia, onde eles faziam a maioria dos contatos. A quadrilha oferecia carteiras de identidade, passaportes e carteiras de motoristas européias falsificadas a imigrantes, principalmente brasileiros.De acordo com os investigadores, depois de fechar o acordo de compra, os supostos falsificadores marcavam encontros no metrô para entregar os pedidos e receber o pagamento.As primeiras suspeitas da polícia surgiram em maio, com a gravação de uma dessas trocas de dinheiro por um envelope. Segundo os detetives da UCRIF, as imagens de uma câmera de segurança do metrô registraram o momento em que um homem abria um pacote com documentos, depois de pagar a outro. O vídeo foi entregue a polícia que prendeu o suposto distribuidor da quadrilha, um brasileiro que atuava como intermediário nas negociações.
QuadrilhaAs investigações levaram à detenção do grupo inteiro em três batidas policiais nesta quinta-feira. Foram apreendidos documentos falsificados, fotos, computadores e uma impressora de alta definição.Dos onze presos, cinco foram acusados por falsificação, desfalque e formação de quadrilha. Os outros seis (todos brasileiros) foram indiciados por permanência ilegal na Espanha e colaboração em desfalques, por atuar como intermediários da quadrilha.A polícia espanhola apreende em média em torno de dez mil documentos europeus falsificados por ano (dados do Ministério do Interior desde 2005). Os brasileiros são a primeira nacionalidade entre as quadrilhas mais visadas pela polícia por este delito, seguidos pelos nigerianos.
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