A reportagem do Fantástico mostrou uma técnica polêmica lançada nos Estados Unidos nos anos 60: a criogenia, congelamento de corpos, à espera dos avanços da medicina. Esse processo evoluiu nos últimos anos e a procura aumentou. Atualmente, 190 pessoas estão congeladas e duas mil aguardam a vez na fila de espera.
O coração de Rhea Ettinger parou de bater em 1977. Charles Emily completou 100 anos e deixou de respirar depois de cair de uma árvore. Era para ser o fim da linha. Mas antes de dizerem adeus, eles fizeram um pedido: não queriam ser enterrados nem cremados, mas sim, congelados. Emprestariam seus corpos à ciência para ganhar uma segunda chance de viver. Isso se um dia fosse possível ressuscitar os mortos.
O Instituto de Criogenia é uma espécie de cemitério. Em cada tanque, até seis corpos ficam imersos em nitrogênio líquido, a uma temperatura de -196ºC.
O presidente do instituto, Benjamin Best, verifica o nível de nitrogênio nos tanques, para manter a temperatura adequada e garantir a preservação de 95 corpos. O congelamento, há cinco anos, foi substituído por um sofisticado processo de vitrificação.
Quando o coração para e os médicos concluem que já não há mais nada a ser feito, o paciente está morto. Mas, para a criogenia, ainda existe esperança. É quando começa um longo processo de preservação. O primeiro passo é um procedimento bastante conhecido para a medicina, em uma banheira cheia de água e gelo. O equipamento mantém o coração e os pulmões funcionando artificialmente.
“Estamos tentando manter as células vivas, mantendo o oxigênio no cérebro e nos outros tecidos”, explica o presidente do instituto Benjamin Best. Ele diz que, assim, ganha-se tempo até começar a cirurgia.
O sangue da pessoa morta é substituído por um líquido que ajuda na conservação das células. Pelo coração, os especialistas injetam até 20 litros de uma outra solução, um anticongelante. Quando a temperatura baixa, esse solução anticongelante fica rígido como vidro, o que impede a formação de gelo no cérebro e garante a preservação quase total das células.
Depois de todo esse processo de vitrificação, o corpo ou o paciente – como eles preferem dizer – é levado para a câmara de resfriamento. Ele é colocado em uma maca e os tubos começam a jogar nitrogênio líquido. A temperatura começa em 0ºC e chega, em cinco ou sete dias, a -196ºC, que é a temperatura que o corpo vai ficar por anos.
Benjamin não pode abrir o tanque onde estão os corpos de humanos, mas mostra onde ficam os animais de estimação. “Aqui dentro tem um gato congelado”, ele diz. E conta um experimento recente que trouxe mais esperança à criogenia: o rim de um coelho que estava vitrificado foi transplantado com sucesso em outro animal.
Estima-se que apenas 190 corpos estariam preservados em quatro centros nos Estados Unidos e na Rússia. Mas há quase dois mil candidatos pagando o equivalente a R$ 52 mil para serem conservadas em nitrogênio depois de morrer.
A promessa desses cemitérios futuristas é de que os corpos vão ficar ali o tempo que for necessário à espera de evoluções científicas para voltar a viver.
A ânsia por viver eternamente continua! A imortalidade ainda é impossível, mas existem outras alternativas como por exemplo a ressurreição. É isso mesmo! A turma da ciência está estudando uma nova forma de trazer os mortos de volta a vida. A grande questão é voltar a viver pra que? Pra ficar mais 100 anos aqui sem produzir nada? Ou para viver mais tempo fazendo besteira e explorando as pessoas? Não sei.
É impossível não lembrar de Ezequias que após receber a mensagem do profeta dizendo que ele deveria arrumar sua casa porque iria morrer, pediu a Deus que estendesse sua vida. Ok ok, disse Deus e acrescentou mais 15 anos na vida do rei. Resultado: Nasceu Manasses, filho de Ezequias que foi por sua vez o pior e mais cruel rei que Israel já teve.
Creio piamente que ninguém morre de véspera, portanto, quando eu vier a falecer, não me ressuscitem quero encontrar logo com meu criador e viver a verdadeira ressurreição, a que Jesus garantiu pra mim e que não precisa de aprimoramentos nem da boa vontade de um tanque de Criogenia.
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