é hora de Informação soubre Saúde.
Já virou senso comum dizer que a gestante que ingere bebidas alcoólicas pode colocar o feto, ou o futuro filho, em perigo. Mas um estudo publicado por um grupo da Universidade College de Londres no Journal of Epidemiology and Community Health mostra que (o bom senso, como tudo na vida) pequenas doses de álcool não interferem no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Uma pesquisa de três anos atrás indicava a mesma conclusão, mas os autores quiseram se certificar de possíveis efeitos que a criança poderia sofrer a longo prazo. Eles usaram dados do Millennium Cohort Study, um estudo de monitoramento da saúde de crianças nascidas no Reino Unido, com base em uma amostra de 11.513 crianças nascidas entre setembro de 2000 e janeiro de 2002. Quando as crianças atingiram nove meses de idade, as mães foram entrevistadas pessoalmente sobre seus hábitos alcoólicos enquanto estavam grávidas, e sobre outros fatores sociais e econômicos que poderiam ter impacto no dese Saiba mais »Como pais, mães e filhos decidem comprar seus carros »Exercícios físicos não compensam danos causados pelo álcool, diz estudo »“Não posso comer. Nem beber água” »Como redes sociais influenciam nosso hábito de beber »Dormir menos limita a perda de gordura, diz pesquisa »Criador de bebê de proveta ganha Nobel de Medicina »Americanos descrevem mais de 40 combinações de atos sexuais »Dieta com leite emagrece mais, diz estudo >SAIBA MAIS Os critérios de consumo de álcool foram os descritos pelo programa do governo britânico "Estratégia Nacional do Álcool". As mães foram classificadas em "teetotal", que bebem, mas não durante a gravidez; "leve", uma ou duas doses por semana; "moderada", três a seis doses por semana; e "compulsiva/pesada", que bebem mais de sete doses por semana ou seis em apenas uma "sentada". Apenas 6% das mães nunca haviam bebido, enquanto 60% haviam escolhido se abster durante a gravidez. Cerca de uma a cada quatro (exatos 26%) disse que ingeria álcool de maneira leve. Uma a cada 20 (5,5%), de forma moderada, e apenas 2,5% tinham um comportamento compulsivo em relação à bebida. No geral, entre os filhos de mães que beberam na gestação, os meninos mostraram mais probabilidade de ter problemas de desenvolvimento do que as meninas. E eles também são mais propensos a ter problemas de comportamento e sociais, além de terem uma chance maior de se tornarem hiperativos. O resultado mostrou que as meninas são mais propensas a ter problemas emocionais. Elas obtiveram maior pontuação que os meninas em relação às habilidades cognitivas, medidas por testes que incluiu vocabulário. Os filhos de mães com hábito pesado de ingestão de álcool têm mais propensão à hieratividade, e a ter problemas emocionais e comportamentais, se comparados aos filhos de mães que não beberam ao longo da gravidez. Os resultados também mostraram que não há evidência de que o desenvolvimento social ou intelectual das crianças cujas mães bebiam pouco durante a gravidez fosse comprometido. Os filhos dessas mulheres se mostraram 30% menos propensos a ter problemas comportamentais do que crianças cujas mães não beberam durante a gravidez. Surpreendemente, as crianças que nasceram de mães com consumo alcoólico leve alcançaram maiores escores cognitivos do que aquelas cujas mães que se abstiveram de beber quando grávidas.
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