Na manhã do último Domingo, 26/02, dezenas de ex-frequentadores da Igreja Apostólica dirigiram-se ao Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, para pedir a condenação do pastor Aldo Bertoni, 85 anos, acusado de abusar sexualmente de fiéis.
O pastor está sendo julgado em um processo em que diversas mulheres relataram terem sido abusadas sexualmente em sessões de cura promovidas pelo pastor, que nega as acusações. Desde 2009 o Ministério Público tem acompanhado os casos de perto, de acordo com informações da Band.
Em depoimento, uma mulher afirmou que foi induzida pelo pastor a praticar sexo oral. Ela afirma que ele disse que ela teria um câncer no útero, e que através do ato, seria curada: “Eu vou soltar algo que vai te curar”, teria dito o pastor à mulher, que após desconfiar da atitude de Aldo Bertoni, submeteu-se a exames médicos que não apontaram indícios de câncer no útero.
A Igreja Apostólica foi fundada há 50 anos e possui mais de 25 mil seguidores em todo o Brasil, espalhados em 200 templos. O pastor, que é conhecido entre os fiéis como “irmão Aldo”, é uma figura de destaque dentro da Igreja Apostólica.
Segundo o jornalista Paulo Lopes, a igreja prega que o “irmão Aldo” constantemente vai ao céu para conversar com Jesus e com a “Vó Rosa”, que morreu aos 76 anos de idade, em 1976, e era uma das fundadoras da igreja e tia do acusado.
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