O esquema de segurança para a Copa do Mundo de 2014 contará com um
Centro de Comando e Controle em Brasília, integrado a centros idênticos
nas 12 capitais que sediarão o evento no Brasil. A montagem desta
estrutura, que terá a participação das polícias estaduais e federais,
foi o tema do encontro que reuniu representantes dos órgãos de segurança
durante dois dias na Academia Nacional de Polícia Federal, em
Sobradinho (DF).
De acordo com o secretário nacional de Segurança Pública substituto, Alexandre Aragon, essa estrutura é baseada na experiência da Copa de 2010 na África do Sul, respeitando as características federativas do Brasil. ?Esses centros de comando vão permitir que as polícias se falem e tenham o mesmo nível de informação em todos os estados. E a unidade central, em Brasília, terá condições de remanejar efetivos, se tivermos uma crise em algum estado ou até mesmo empregar efetivos reservas, sediados em Brasília, quando necessário.?
Os centros de Comando e Controle serão construídos pelos estados e equipados pelo governo federal. Alexandre Aragon lembrou que, na África do Sul, muitas coisas ocorreram de última hora, como a greve dos stewards (segurança privada) e ?se não houvesse esses centros de Comando e Controle que puderam remanejar efetivos para os estádios de futebol, provavelmente as coisas não teriam transcorrido de forma tão tranquila como ocorreram?.
As 12 cidades-sede para a Copa de 2014 são: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).
Essa foi a segunda reunião realizada em Brasília para debater o tema. O objetivo era ouvir os técnicos dos estados para saber as necessidades de cada um e, a partir daí, elaborar um projeto de centros de comando e controle de acordo com a situação apresentada. Ao contrário da África do Sul, que é um Estado unitário, no Brasil os estados têm o poder de definir o que vão precisar para que o esquema funcione. O governo federal apenas estabelece as diretrizes necessárias.
Para o secretário, o Brasil leva vantagem sobre a África do Sul ao ter experiência na organização de grandes eventos, como o carnaval do Rio e de Salvador, que são controlados pelas polícias locais. ?Sem falar nos grandes eventos de futebol, em que toda quarta, sábado e domingo temos públicos de até 80 mil pessoas em determinados estádios?, disse. Entretanto, os sistemas de controle do ingresso de pessoas nesses eventos ainda estão muito aquém de uma Copa do Mundo, na avaliação de Aragon. Essas experiências, segundo ele, foram discutidas na reunião, para que o governo federal trabalhe na sistematização do esquema de segurança da Copa.
Além do Centro de Comando e Controle principal, que ficará em Brasília, haverá um modelo idêntico no Rio de Janeiro, para funcionar nas Olimpíadas de 2016. A construção da unidade fluminense já está sendo providenciada pelo governo estadual, segundo o secretário. O papel dos centros de segurança se concentrará nas questões que envolvam a Copa do Mundo, como segurança nos estádios, hotéis, e locais de treinamento. Essas unidades não cuidarão da violência urbana que continuará sendo tarefa dos sistemas de segurança já existentes. Os centros de comando da Copa estarão ligados aos serviços policiais de rotinas pelo serviço 190, segundo os estudos em andamento.
O sistema de segurança da Copa de 2014 terá a participação dos órgãos de segurança federais (Agência Brasileira de Inteligência - Abin, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal), estaduais (Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiros) e dos municípios (guardas municipais). Segundo Alexandre Aragon, caberá à Casa Civil definir quem ficará na chefia do Centro de Comando e Controle em Brasília.
De acordo com o secretário nacional de Segurança Pública substituto, Alexandre Aragon, essa estrutura é baseada na experiência da Copa de 2010 na África do Sul, respeitando as características federativas do Brasil. ?Esses centros de comando vão permitir que as polícias se falem e tenham o mesmo nível de informação em todos os estados. E a unidade central, em Brasília, terá condições de remanejar efetivos, se tivermos uma crise em algum estado ou até mesmo empregar efetivos reservas, sediados em Brasília, quando necessário.?
Os centros de Comando e Controle serão construídos pelos estados e equipados pelo governo federal. Alexandre Aragon lembrou que, na África do Sul, muitas coisas ocorreram de última hora, como a greve dos stewards (segurança privada) e ?se não houvesse esses centros de Comando e Controle que puderam remanejar efetivos para os estádios de futebol, provavelmente as coisas não teriam transcorrido de forma tão tranquila como ocorreram?.
As 12 cidades-sede para a Copa de 2014 são: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).
Essa foi a segunda reunião realizada em Brasília para debater o tema. O objetivo era ouvir os técnicos dos estados para saber as necessidades de cada um e, a partir daí, elaborar um projeto de centros de comando e controle de acordo com a situação apresentada. Ao contrário da África do Sul, que é um Estado unitário, no Brasil os estados têm o poder de definir o que vão precisar para que o esquema funcione. O governo federal apenas estabelece as diretrizes necessárias.
Para o secretário, o Brasil leva vantagem sobre a África do Sul ao ter experiência na organização de grandes eventos, como o carnaval do Rio e de Salvador, que são controlados pelas polícias locais. ?Sem falar nos grandes eventos de futebol, em que toda quarta, sábado e domingo temos públicos de até 80 mil pessoas em determinados estádios?, disse. Entretanto, os sistemas de controle do ingresso de pessoas nesses eventos ainda estão muito aquém de uma Copa do Mundo, na avaliação de Aragon. Essas experiências, segundo ele, foram discutidas na reunião, para que o governo federal trabalhe na sistematização do esquema de segurança da Copa.
Além do Centro de Comando e Controle principal, que ficará em Brasília, haverá um modelo idêntico no Rio de Janeiro, para funcionar nas Olimpíadas de 2016. A construção da unidade fluminense já está sendo providenciada pelo governo estadual, segundo o secretário. O papel dos centros de segurança se concentrará nas questões que envolvam a Copa do Mundo, como segurança nos estádios, hotéis, e locais de treinamento. Essas unidades não cuidarão da violência urbana que continuará sendo tarefa dos sistemas de segurança já existentes. Os centros de comando da Copa estarão ligados aos serviços policiais de rotinas pelo serviço 190, segundo os estudos em andamento.
O sistema de segurança da Copa de 2014 terá a participação dos órgãos de segurança federais (Agência Brasileira de Inteligência - Abin, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal), estaduais (Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiros) e dos municípios (guardas municipais). Segundo Alexandre Aragon, caberá à Casa Civil definir quem ficará na chefia do Centro de Comando e Controle em Brasília.
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