O governo pretende ampliar a proteção a espécies da flora e da fauna
ameaçadas de extinção para 26% até o final do ano. Hoje o percentual é
de 3%. Dono da maior biodiversidade do planeta, o Brasil tem 629 espécies ameaçadas
de extinção. De acordo com o diretor de Biodiversidade do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcelo
Marcelino, um plano de ação define as estratégias de redução de riscos e
de recuperação de uma espécie. ?O plano também cria um calendário de
ações e condições para avaliar o que está sendo executado e que ações
estão sendo eficientes para a proteção?, acrescentou.
Apesar do esforço, os resultados apresentados pelo Brasil estão muito aquém dos compromissos assumidos pelo país no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica, o mais importante acordo internacional para a proteção da fauna e da flora do planeta. ?Não cumprimos a meta de ter planos de ação para todas as espécies, mas estamos repactuando essa meta para atingir 100% das espécies em 2014?, disse Marcelino.
O diretor reconhece que, mais do que criar os planos de ação, o desafio é colocá-los em prática. Ele defende que a conservação da biodiversidade seja considerada uma questão central na definição de políticas e investimentos do governo. ?O Brasil vai crescer muito nos próximos anos e isso causa impacto à biodiversidade. Nossa missão é compatibilizar os dois interesses. O ICMBio não é um órgão de obstáculo ao crescimento, queremos o crescimento, mas de forma compatível com a conservação?.
Esta semana o Brasil assinou convênio com a União Internacional para a Conservação da Natureza para melhorar a avaliação, a conservação e a recuperação das espécies ameaçadas. A instituição internacional é referência nas metodologias para avaliação e conservação de espécies.
Apesar do esforço, os resultados apresentados pelo Brasil estão muito aquém dos compromissos assumidos pelo país no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica, o mais importante acordo internacional para a proteção da fauna e da flora do planeta. ?Não cumprimos a meta de ter planos de ação para todas as espécies, mas estamos repactuando essa meta para atingir 100% das espécies em 2014?, disse Marcelino.
O diretor reconhece que, mais do que criar os planos de ação, o desafio é colocá-los em prática. Ele defende que a conservação da biodiversidade seja considerada uma questão central na definição de políticas e investimentos do governo. ?O Brasil vai crescer muito nos próximos anos e isso causa impacto à biodiversidade. Nossa missão é compatibilizar os dois interesses. O ICMBio não é um órgão de obstáculo ao crescimento, queremos o crescimento, mas de forma compatível com a conservação?.
Esta semana o Brasil assinou convênio com a União Internacional para a Conservação da Natureza para melhorar a avaliação, a conservação e a recuperação das espécies ameaçadas. A instituição internacional é referência nas metodologias para avaliação e conservação de espécies.
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