Sede Própria Nacional: Rua A- Bairro João Dudu, nº 75 em Ubatã - Bahia - Brasil, CEP- 45550-000
CNPJ.09.253.297/0001-71
Pastor Presidente Nacional do Ministerio José Carlos Marques dos Santos Vice- Presidente Nacional do Ministerio Missionaria Maria Lucia Souza Santos.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, diz Rivaldo
O jogador Rivaldo concedeu uma entrevista para o site
do Portas Abertas lembrando do tempo em que esteve jogando pelo
Bunyodkor, time de Uzbequistão, o 9º país de maior perseguição contra
cristãos.
Na entrevista ele relembra os momentos que passou naquele país e como
percebeu que falar de Jesus publicamente era proibido. “Teve um
episódio, em que ganhamos a copa do Uzbequistão e usei uma camisa com os
dizeres ‘Jesus number 1′ (Jesus, número 1) quando vi no site, eles
haviam apagado o nome “Jesus” e falaram que não poderia mais fazer
aquilo”.
Assim que se mudou para Uzbequistão, Rivaldo que é cristão tentou fazer
alguns cultos em casa, mas acabou sentindo no coração o desejo de
frequentar uma igreja local. Na entrevista ele relata que não só ele
como outros jogadores brasileiros também passaram a congregar com
cristãos uzbequistaneses.
Foi com este contato que ele pode perceber como é difícil ser cristão em
um país de maioria muçulmana. “Ser cristão no Uzbequistão não é nada
fácil, para mim não foi tão difícil por ser uma pessoa conhecida, mas
para eles, é duro”, diz.
Leia a entrevista na íntegra:
Rivaldo, você tem conhecimento sobre a perseguição e intolerância religiosas?
Com certeza.
Você já ouviu falar da Portas Abertas durante suas passagens por
diversos países, principalmente no período que morou no UZBEQUISTÃO
jogando pela Bunyodkor? O que conheceu da Portas Abertas nestes locais?
Tive conhecimento pela internet. Foi pelo site da Portas Abertas que
fiquei sabendo que o Uzbequistão era o 9º país mais perseguido do mundo.
O que conheceu da igreja no UZBEQUISTÃO, pois o país ocupa o 9º lugar na
Classificação de Países por Perseguição? Teve contato com os cristãos
locais?
Quando cheguei lá, comecamos a fazer culto em casa, mas, senti em meu
coração que deveria participar de uma igreja local, que eu deveria ser
testemunha de Jesus aos uzbeques, e foi o que fiz, eu e todos os
brasileiros começamos a participar de uma igreja local. Foi um tempo
maravilhoso!
Você já foi proibido de expressar sua fé publicamente?
Fui, e no Uzbequistão, mesmo. Teve um episódio, em que ganhamos a copa
do Uzbequistão e usei uma camisa com os dizeres “Jesus number 1” (Jesus,
número 1) quando vi no site, eles haviam apagado o nome “Jesus” e
falaram que não poderia mais fazer aquilo, mas continuei fazendo. Não
por palavras mas por atitudes.
O que sentiu por ser cristão em um país de maioria muçulmana? Teria
algum testemunho relacionado à restrição religiosa para compartilhar?
Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão
difícil por ser uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que
Jesus nos levou até lá para sermos luz, testemunhas vivas. O mais
emocionante foi ter convivido com cristãos locais. Ver a alegria deles
por estarmos lá… A esperança de que Jesus não tinha se esquecido deles.
O que você acredita ser a maior necessidade para a minoria cristã no Uzbequistão?
Liberdade de expressar sua fé. Liberdade de ouvir um louvor. Liberdade de ler a palavra de Deus.
Você já tentou aproximação para falar do amor de Deus para jogadores de outras religiões? Qual foram as reações?
Respeito muito as pessoas, não sou aquela pessoa de impor a minha
opinião. Falo de Jesus através das minhas atitudes, e da minha maneira
de ser. E sei que muitos deles foram impactados.
Em quais situações você acha que se deve abrir mão de professar publicamente sua fé?
Tenho certeza de que em nenhum momento. Nunca negarei a Jesus. É por Ele e para Ele que vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário