Jihadista convoca destruição de Esfinge e Pirâmides do Egito
Murgan Salem al-Gohary é conhecido no Egípcio por fazer apologia à violência em nome da religião
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Um líder jihadista egípcio convocou a população muçulmana para destruir a Esfinge e as Pirâmides de Gizé, informa o site árabe Al Arabiya.
Murgan Salem al-Gohary, que afirma ter ligações com o Talibã, pediu que
os egípcios repetissem o que foi feito no Afeganistão, quando estátuas
de Buda foram removidas após a chegada dos fundamentalistas ao poder.
"Todos os muçulmanos devem aplicar os ensinamentos do Islã e remover tais ídolos, como nós fizemos no Afeganistão quando destruímos as estátuas de Buda", disse Gohary no sábado em entrevista a um canal privado amplamente assistido por egípcios e árabes, segundo a Al Arabiya. "Alá ordenou que o profetá Maomé destruísse ídolos".
Em resposta aos comentários de Gohary, o vice-presidente do Ennahda, partido governista da Tunísia, ligou para o programa e afirmou que o histórico comandante militar muçulmano Amr ibn al-Aas optou por deixar as construções ancestrais intactas quando conquistou o Egito. "Então quem é você para fazer isso?", perguntou Sheikh Abdel Fattah Moro. "O Profeta destruiu ídolos porque as pessoas os veneravam, mas ninguém venera a Esfinge e as Pirâmides".
Gohary, 50 anos, é conhecido no Egito por defender a violência. Ele já foi sentenciado duas vezes à prisão durante o regime do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma das sentenças o condenava à prisão perpétua, mas ele foi libertado por uma ordem judicial após a queda do antigo regime.
Seus comentários foram feitos um dia após milhares de ultraconservadores religiosos egípcios se reunirem na Praça Tahrir para pedir a aplicação da Sharia (lei islâmica) à nova Constituição do país.
"Todos os muçulmanos devem aplicar os ensinamentos do Islã e remover tais ídolos, como nós fizemos no Afeganistão quando destruímos as estátuas de Buda", disse Gohary no sábado em entrevista a um canal privado amplamente assistido por egípcios e árabes, segundo a Al Arabiya. "Alá ordenou que o profetá Maomé destruísse ídolos".
Em resposta aos comentários de Gohary, o vice-presidente do Ennahda, partido governista da Tunísia, ligou para o programa e afirmou que o histórico comandante militar muçulmano Amr ibn al-Aas optou por deixar as construções ancestrais intactas quando conquistou o Egito. "Então quem é você para fazer isso?", perguntou Sheikh Abdel Fattah Moro. "O Profeta destruiu ídolos porque as pessoas os veneravam, mas ninguém venera a Esfinge e as Pirâmides".
Gohary, 50 anos, é conhecido no Egito por defender a violência. Ele já foi sentenciado duas vezes à prisão durante o regime do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma das sentenças o condenava à prisão perpétua, mas ele foi libertado por uma ordem judicial após a queda do antigo regime.
Seus comentários foram feitos um dia após milhares de ultraconservadores religiosos egípcios se reunirem na Praça Tahrir para pedir a aplicação da Sharia (lei islâmica) à nova Constituição do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário