Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: Noticias Gospel Mundiais

quarta-feira, 5 de março de 2014

Noticias Gospel Mundiais

Eles estão à espera de conforto

Um colaborador da Portas Abertas na República Centro-Africana descreve o dia a dia da crise no país e relata tudo o que ele vê ao passar pelas ruas da capital Bangui. Junto a um grupo de representantes da Portas Abertas, ele está visitando cristãos, levando a eles apoio e esperança no Senhor
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“Saímos de Mbaiki em direção a Bangui no início da manhã. Do lado de fora da pousada cristã onde tínhamos passado a noite nos deparamos com cerca de 10 grandes caminhões carregados com grandes pranchas de madeira. Uma pequena Van em processo de troca de pneu bloqueava seu caminho. Havia espaço suficiente para que nós passássemos, por isso ultrapassamos o comboio.

Os caminhões vinham de uma serraria ao sul de Mbaiki. A sua presença perturbava meu companheiro, porque, para ele, era um lembrete dolorido da cumplicidade clara do Chade e seu reflexo direto com a crise vivida na República Centro-Africana.  Ele explica que essas pranchas de madeira são uma commodity importante na economia do Chade e que o grupo Seleka ganha dinheiro com a venda dessa madeira. Centro-africanos se queixam de que os mercenários do Chade sustentam o Seleka, criando grandes problemas para a população local.

Imigrantes muçulmanos do Chade vão à República Centro-Africana e se alinham com os rebeldes aumentando a opressão da população local. Forças de segurança do Chade têm protegido membros do Seleka e muçulmanos extremistas ao longo da crise. Agora, as forças de elite do Chade estão repatriando os muçulmanos de Bangui e causando ainda mais sofrimento para as comunidades locais. Por exemplo, durante a evacuação de muçulmanos de Damara, na semana passada, os soldados do Chade atiraram aleatoriamente na população não-muçulmana e queimaram algumas casas.

Agora, a população muçulmana local está sendo alvo de represálias. Mas nem todos os muçulmanos são responsabilizados. Muçulmanos de origem argelina que moram no bairro PK5, em Bangui, são deixados em paz, porque eles se recusaram a tomar o lado dos rebeldes Seleka. É o mesmo para os muçulmanos libaneses que continuam a operar suas lojas também em Bangui. Os poucos líderes libaneses que colaboraram com o Seleka já deixaram o país. Há muita gratidão para as tropas muçulmanas Gula, do norte da República Centro-Africana, que protegeram a população não-muçulmana na vila Pissa contra o Seleka.

Estávamos conversando acerca dessas complexidades, quando chegamos de volta em Bangui, por volta das 10h. Ficamos presos em um grande engarrafamento no mercado Petevo. Este mercado tem visto um crescimento substancial nas últimas semanas porque outros mercados maiores localizados em áreas como o PK5 e na vizinhança de Miskine tornaram-se muito perigosos para a atividade comercial.

Ficamos gratos por finalmente chegarmos à Fateb (Faculdade Teológica Evangélica), onde passamos algum tempo com colegas de Camarões e da África do Sul. Eles são pastores responsáveis por treinamentos; são mulheres líderes e conselheiros no ministério de trauma com particular destaque para as vítimas de estupro. Muitas mulheres foram estupradas durante a crise, algumas até mesmo na frente de seus maridos. Muitas dessas mulheres foram rejeitadas por seus maridos, como resultado. Uma mulher estuprada é considerada inferior a outras mulheres. Os líderes da Igreja não sabem como lidar com este problema. A Portas Abertas tem estado junto a esses líderes para ajudá-los a enfrentar este desafio, em um esforço para acolher e reparar a vida das pessoas impactadas pelo trauma.

À medida que entramos em Bangui e a fim de darmos sequência nos preparativos para a nossa viagem para o oeste e o centro do país, a cidade mostra-se mais lotada do que nunca. Há muitos policiais nas ruas e os soldados são vistos por toda parte. Há também a agitação da atividade comercial. Carros fazem longas filas em postos de gasolina e há filas fora do escritório da companhia telefônica. De repente, fomos forçados a sair da estrada para dar passagem ao carro da presidente de transição Catherine Samba-Panza, ela havia acabado de deixar o palácio residencial. Uma grande escolta de carros do governo e caminhões transportando soldados a escoltava enquanto caminhões pesados carregavam espingardas e abriam caminho. Quando ela passou, nós prosseguimos em nosso caminho.

Nosso plano é visitar as cidades de Bouar, Bozum, Bossangoa e Sibut nos próximos dias. Vai ser uma viagem cansativa de cerca de 1.600 km. Nós não sabemos onde vamos dormir ou comer. Mas vamos perguntar por pensões cristãs nas grandes cidades. Temos comida e água no carro. Também estamos levando gasolina extra.

Nossa viagem até agora tem sido abençoada e somos gratos por termos retornado em segurança para Bangui. Agora, estamos ansiosos para chegar aos cristãos no interior, porque sabemos que eles estão aguardando por pessoas como nós, que lhes mostrarão solidariedade e conforto e irão fortalecê-los. Estamos esperançosos para o nosso tempo com eles. Por favor, continue orando por nós.”

Perseguição aos cristãos

"De fato, todos os que desejarem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos."
Quando Paulo faz essa declaração em sua segunda carta a Timóteo, ele já afirma onde vivem os perseguidos por causa de Cristo: em qualquer lugar. Onde houver alguém que se comprometa a seguir a Jesus de coração, ali haverá um cristão perseguido.

De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, "Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular".

No entanto, de acordo com o Pew Research Center, quase 75% da população mundial vive em áreas com graves restrições religiosas. Muitas dessas pessoas são cristãs.
Para a Portas Abertas, a perseguição aos cristãos consiste em qualquer hostilidade vivenciada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo, incluindo palavras e atitudes hostis, dirigidas contra elas unicamente por causa de sua fé em Jesus.

Perseguição X Liberdade religiosaA perseguição aos cristãos ocorre quando:
- lhes são negados os direitos à liberdade religiosa;
- a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
- são forçados a deixar suas casas ou empregos temerosos da violência que pode lhes sobrevir;
- são agredidos fisicamente ou mortos por causa de sua fé;
- são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar Jesus.

Perfil: cristão perseguido Disponibilizamos uma matéria da revista Portas Abertas na íntegra para que você conheça mais a fundo a definição de cristão e perseguição que usamos para nortear nosso trabalho. Saiba quem são os cristãos perseguidos que procuramos servir em nosso ministério. Faça o download!
Onde estão os cristãos que enfrentam perseguição?A cada ano, a Classificação da Perseguição Religiosa lista os 50 países em que os seguidores de Cristo são mais hostilizados, somando assim milhões de cristãos afetados pela perseguição.

O trabalho da Portas AbertasSeguir a Cristo pode custar a vida de centenas de cristãos. A Portas Abertas procura estar ao lado desses irmãos a fim de apoiá-los no que for possível e encorajá-los em todas as situações, conforme suas necessidades específicas. Conheça os nossos projetos.

Liberdade para servirLivres em Cristo para viver em total comunhão com Deus. Livres para viver em total comunhão com os irmãos. Abençoada com tamanha liberdade, a Igreja brasileira deve conscientizar-se das responsabilidades que isso lhe traz: servir a Deus e aos irmãos. A liberdade a serviço da Igreja é o tema da Portas Abertas Brasil para 2014.

Classificação da Perseguição Religiosa

Onde seguir as palavras do Senhor Jesus pode custar a própria vida: conheça os 50 países em que a perseguição aos cristãos atinge o nível mais elevado
Uma vez que seu chamado é servir os que pagam um alto preço por causa de sua fé em Jesus, a Portas Abertas entende ser necessário monitorar a situação religiosa dos países para saber onde sua ajuda se faz mais necessária. Para isso, criou a Classificação da Perseguição Religiosa (chamada anteriormente de Classificação de Países por Perseguição). Esta é a única pesquisa do tipo realizada anualmente em todo o mundo. Ela mede a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé.
Trata-se de uma lista que relaciona os 50 países em que os seguidores de Cristo são mais hostilizados, somando assim milhões de cristãos afetados pela perseguição – atualmente, cerca de cem milhões de cristãos são perseguidos; em média, cem indivíduos cristãos perdem sua vida a cada mês em razão de sua fé em Jesus Cristo.
Governos instáveis e extremismo islâmicoA maior fonte de perseguição à Igreja em 2013 foi o extremismo islâmico. Dos 50 países listados na Classificação da Perseguição Religiosa, 36 deles apresentaram essa tendência, principalmente na África. Seria possível dizer que a Classificação de 2014 mostra que a perseguição aos cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se pelo continente africano.
Os dez países mais hostis aos cristãos tratam-se de nações que passam por sérios problemas em seu governo: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de resistência.

Como a Classificação é formadaPara entender melhor como acontece a perseguição aos cristãos no mundo atual, a Portas Abertas definiu cinco áreas diferentes em que os cristãos são hostilizados: individualidade, família, comunidade, nação e igreja.
Ao separar as áreas para análise, a Portas Abertas elabora um questionário bastante específico e extenso que contempla as diferentes formas de perseguição. Cristãos de diversas nações são convidados a responder um total de 96 perguntas que, somadas a informações obtidas por meio de pesquisas e averiguação, culminam na pontuação do país na Classificação.

Este resultado final é usado para determinar a ordem dos países na posição de 1 a 50 da Classificação da Perseguição Religiosa. Além disso, a pesquisa faz distinção entre duas formas principais de perseguição: ameaças e pressões que cristãos vivenciam em todas as áreas da vida, e pela violência.

Não se engane ao imaginar que a violência é a forma predominante e mais invasiva de perseguição; em muitos casos, a opressão pode ter um efeito ainda mais devastador. Isso explica porque não necessariamente quanto maior a violência física contra os cristãos, maior é a perseguição.

A Portas Abertas tem monitorado a perseguição aos cristãos em todo o mundo desde 1970. Ao longo dos anos, a metodologia da pesquisa passou por uma evolução gradual. Em 2013, a metodologia foi aperfeiçoada para o modelo explicado acima.
Confiabilidade da pesquisaA partir de 2014, o processo de pesquisa e análise dos dados utilizados na Classificação da Perseguição Religiosa é auditado de maneira independente. O trabalho está sendo realizado pela única instituição com acadêmicos dedicados ao estudo da liberdade religiosa dos cristãos, o Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (International Institute of Religious Freedom - RIFI), que conta com a atuação de profissionais de diferentes países do mundo.

Se você desejar saber mais informações sobre a metodologia e o processo de formação da Classificação da Perseguição Religiosa, entre em contato com a Portas Abertas pelo e-mail falecom@portasabertas.org.br ou ligue para 11 2348 3330.

Os mais perseguidosA cada ano, novos países entram na Classificação da Perseguição Religiosa, o que faz com que outros deixem de aparecer na lista. Isso não corresponde, necessariamente, a uma melhora na perseguição religiosa nos países que saíram do ranking, mas sim que, nos países que passam a integrar a lista, o nível de perseguição é maior. Você pode conferir onde o nível de perseguição aumentou; diminuiu; e manteve-se estável no mapa da Classificação (também disponível para download).

Novos países que integram a Classificação 2014
Bangladesh
Um novo grupo extremista reuniu milhares de pessoas em Daka, capital do país, exigindo que fossem feitas treze emendas na Constituição — uma delas era a adoção da sharia (lei islâmica).
República Centro-AfricanaNotícias de confrontos civis nessa nação africana dominaram as manchetes em 2013, cujo governo foi derrubado por um golpe militar que concedeu ao grupo rebelde Seleka o poder no país. Sempre com violência desmedida, os rebeldes estupraram, assaltaram e mataram cristãos centro-africanos. Este caso mostra como um Estado aparentemente estável pode se desintegrar e como uma minoria cristã pode correr o risco de vir a se extinguir.
Sri LankaAs igrejas do Sri Lanka experimentaram hostilidades em 2013. Mais de 50 delas foram atacadas por participantes de um movimento nacionalista budista.

Perseguição e perseverançaAlém dos países citados acima, aqueles que seguem a Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60 nações, pelo menos. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo.

A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.

Somos igualmente livresCristãos perseguidos possuem em Deus a mesma liberdade que cristãos brasileiros. Mas civilmente, não. Use sua liberdade para servi-los. 

Os desafios de uma estudante cristã em Mianmar

Aos 23 anos de idade, Cho* é a única cristã em sua casa. Ela entregou sua vida a Cristo quando Nu*, um participante do treinamento “Permanecendo Firme Através da Tempestade”, da Portas Abertas, compartilhou a Palavra de Deus com a sua famíliaCho_Mianmar.jpg
"Quando eu tinha 12 anos, o professor Nu foi à nossa casa e disse à minha família quem era Jesus e o que ele fez por nós. Depois disso, eu passei a frequentar a Escola Dominical em sua igreja doméstica toda semana. Ano após ano, eu cresci no conhecimento do Senhor. Nu me ensinou sobre Jesus e a Bíblia.”

“Logo no início da minha vida cristã, eu não era aceita e nem tratada como uma filha", lembra Cho. “O evangelho de Jesus havia sido compartilhado com meus pais, mas eles permaneceram budistas. Por ter aceitado Jesus, eu não era tratada como uma pessoa normal, e fiquei desapontada."

Além de suas dificuldades em casa, Cho também enfrentou perseguições na escola. "Meus colegas não me aceitavam como cristã. Eles não queriam ser meus amigos. Eu costumava correr para a casa do professor Nu para pedir-lhe orações."

Apesar de ter alguém para lhe apoiar, as lutas de Cho ainda a afligiam. "Durante esse tempo, eu queria mais. Eu queria ajuda. Meu professor orava por mim, mas ele não podia fazer mais do que isso. O que eu deveria fazer? Deveria continuar a seguir Jesus ou deveria parar? Às vezes eu pensava que Deus tinha me esquecido. Onde estava Deus? Algumas vezes, eu cheguei a perguntar ao Senhor se ele realmente me conhecia, se ele realmente estava preocupado comigo.”

A fé de Cho foi mais uma vez testada quando ela fracassou no exame de métricas, um requisito para prosseguir no ensino superior. "Fiquei decepcionada quando eu não passei no exame de métricas. As palavras do meu pai continuaram correndo em minha cabeça. "Se você trabalhar duro, você vai passar, se você não trabalhar duro, você não vai passar. Não é necessário orar ou ir ao culto. Basta trabalhar duro. Ele me dizia: 'Isso é o suficiente’”.

"Então eu decidi trabalhar duro", ela continuou. "Depois de algum tempo, percebi que eu deveria tentar fazer o exame de métricas novamente, porque se eu passasse, minha vida e meu futuro seriam muito melhores."

"O professor Nu sempre me motivou dizendo 'Minha filha, não se preocupe, não fique desapontada, Deus está com você, Deus vai lhe dar sabedoria para que você possa passar no exame de métricas’. Mas as palavras de meu pai continuaram falando alto em minha cabeça. Eu temia falhar de novo, mas Nu me incentivou a prosseguir”.

Em sua segunda tentativa, Cho passou na prova. "Mas só por causa da oração", disse ela. "Deus estava comigo. Eu estudei muito, tentei fazer o meu melhor, mas se Deus não estivesse lá, eu teria falhado. Por causa dele, eu passei no exame, e assim estava qualificada para os estudos superiores na faculdade.”

Cho é apoiada pela Portas Abertas em seus estudos. Ela estuda engenharia mecânica na região oeste de Yangon. Ela também fez amizade com alguns dos seus colegas de classe, em sua maioria budistas. "Mesmo quando eles começaram a saber mais sobre mim, minha atitude e comportamento, eles me aceitaram."

Cho é incentivada por Josué 1.9 que diz: "Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".

"Mesmo que eu tenha dificuldades, em relação à minha família e à minha educação, eu louvo a Deus e ouço suas palavras juntamente com meu professor que está sempre lá para me inspirar e incentivar."

Pedidos de oração• Interceda pelos pais de Cho para que eles creiam e aceitem Jesus como seu Salvador.
• Ore por Cho, para que ela conclua seus estudos universitários com excelência, a fim de que Deus seja glorificado entre seus amigos.
• Peça ao Senhor para que a caminhada de Cho com Jesus prossiga, apesar dos desafios que tem de enfrentar na vida.


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