A prisão da Pastora Ana Paula Almeida, 31, acusada de molestar sexualmente uma menina em Massachusetts, deixou a comunidade brasileira perplexa. Muitos preferem não se arriscar em opiniões e aguardam a decisão da justiça. Solta mediante o pagamento de fiança, Ana Paula enfrenta uma audiência no final deste mês.
A acusada se declara inocente e acredita que as acusações sejam parte de uma vingança da família da vítima, isto porque Ana Paula teria afastado das funções da igreja uma parente da menina supostamente molestada. A garota, atualmente com 16 anos, teria sido abusada sexualmente 11 vezes pela pastora, quando tinha apenas 14 anos.
A comunidade brasileira optou pela cautela antes de tecer qualquer julgamento a respeito da acusada. Na opinião do morador de Newark (NJ), Fábio Zampieri, seria prematuro fazer acusações neste momento. “Acho que tem que ter provas porque falar é uma coisa muito fácil. A justiça trabalha através de provas”, disse, acrescentando que eventuais erros devem ser pagos, independente de religião.
O caso lembrou Geraldo, morador de Mount Vernon (NY), de um amigo acusado injustamente, segundo ele, de estupro. Por isso, acha prudente a apuração dos fatos. “A justiça aqui é muito exagerada”, disse. Mas caso Ana Paula seja realmente culpada, Geraldo acha que ela deve ficar longos anos na prisão. Moradora de Bridgeport (CT), Eliane Silveira disse que muitas coisas acontecem até dentro de uma casa, mas também não acusa a pastora.
Geralda Dutra, residente em Danbury (CT), ficou bastante surpresa com o caso. A exemplo dos outros brasileiros, não quer julgar a pastora. Disse, porém, que deseja que a justiça seja feita, caso Ana Paula tenha cometido o crime.
Aguardando o desenrolar dos fatosO líder da Comunidade Católica Brasileira em Danbury, Padre Pedro Diniz, também é a favor da apuração dos fatos. “As possibilidades de criação mental, de invenção de um problema, de má interpretação são muito grandes. Ainda mais num ambiente paranóico destes nos EUA sobre pedofilia, é preciso esperar com calma para ver o que se descobre direito, a qual conclusão se chega, na parte de quem está fazendo o inquérito”, disse.
Casos como este são considerados pelo padre um terreno muito inseguro e perigoso, por causa dos supostos casos de pedofilia, ocorridos na igreja católica. “Muitas pessoas acusadas injustamente, mal interpretadas, outros querendo tirar proveito. Então é preciso primeiro que se apure a verdade para depois se emitir um juízo”.
O líder da Philadelphia Baptist Church de Framingham, Massachusetts, Pastor Murilo da Silva, não tem uma opinião formada, pois não sabe da verdade, referindo-se à versão tanto da pastora quanto da família.Outro pastor de Massachusetts, que preferiu não se identificar, quer esperar o julgamento. Contou que a pastora foi algumas vezes até a igreja que ele comanda, mas que não teve muita convivência com ela.“Só perguntei se ela devia alguma coisa no assunto que lhe cabia a acusação, ela disse veentemente que não devia nada”, disse.O líder religioso vai à próxima audiência de Ana Paula, marcada para o dia 27 de fevereiro, e disse que vai conversar a respeito do caso com os fiéis.
A acusada se declara inocente e acredita que as acusações sejam parte de uma vingança da família da vítima, isto porque Ana Paula teria afastado das funções da igreja uma parente da menina supostamente molestada. A garota, atualmente com 16 anos, teria sido abusada sexualmente 11 vezes pela pastora, quando tinha apenas 14 anos.
A comunidade brasileira optou pela cautela antes de tecer qualquer julgamento a respeito da acusada. Na opinião do morador de Newark (NJ), Fábio Zampieri, seria prematuro fazer acusações neste momento. “Acho que tem que ter provas porque falar é uma coisa muito fácil. A justiça trabalha através de provas”, disse, acrescentando que eventuais erros devem ser pagos, independente de religião.
O caso lembrou Geraldo, morador de Mount Vernon (NY), de um amigo acusado injustamente, segundo ele, de estupro. Por isso, acha prudente a apuração dos fatos. “A justiça aqui é muito exagerada”, disse. Mas caso Ana Paula seja realmente culpada, Geraldo acha que ela deve ficar longos anos na prisão. Moradora de Bridgeport (CT), Eliane Silveira disse que muitas coisas acontecem até dentro de uma casa, mas também não acusa a pastora.
Geralda Dutra, residente em Danbury (CT), ficou bastante surpresa com o caso. A exemplo dos outros brasileiros, não quer julgar a pastora. Disse, porém, que deseja que a justiça seja feita, caso Ana Paula tenha cometido o crime.
Aguardando o desenrolar dos fatosO líder da Comunidade Católica Brasileira em Danbury, Padre Pedro Diniz, também é a favor da apuração dos fatos. “As possibilidades de criação mental, de invenção de um problema, de má interpretação são muito grandes. Ainda mais num ambiente paranóico destes nos EUA sobre pedofilia, é preciso esperar com calma para ver o que se descobre direito, a qual conclusão se chega, na parte de quem está fazendo o inquérito”, disse.
Casos como este são considerados pelo padre um terreno muito inseguro e perigoso, por causa dos supostos casos de pedofilia, ocorridos na igreja católica. “Muitas pessoas acusadas injustamente, mal interpretadas, outros querendo tirar proveito. Então é preciso primeiro que se apure a verdade para depois se emitir um juízo”.
O líder da Philadelphia Baptist Church de Framingham, Massachusetts, Pastor Murilo da Silva, não tem uma opinião formada, pois não sabe da verdade, referindo-se à versão tanto da pastora quanto da família.Outro pastor de Massachusetts, que preferiu não se identificar, quer esperar o julgamento. Contou que a pastora foi algumas vezes até a igreja que ele comanda, mas que não teve muita convivência com ela.“Só perguntei se ela devia alguma coisa no assunto que lhe cabia a acusação, ela disse veentemente que não devia nada”, disse.O líder religioso vai à próxima audiência de Ana Paula, marcada para o dia 27 de fevereiro, e disse que vai conversar a respeito do caso com os fiéis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário