A
cultura humanista e individualista da sociedade pós-moderna se
caracteriza, entre outras coisas, pela subversão do conceito de
autoridade.
Esta subversão nega os tradicionais modelos de autoridade, começando pela rejeição da autoridade divina e consequentemente, pela rejeição da autoridade moral e espiritual da Igreja cristã e das Escrituras bíblicas.
Como consequência desta atitude, são rejeitados em seguida a autoridade moral do Estado sobre a sociedade civil, a autoridade dos pais sobre seus filhos, dos maridos em relação a suas famílias e dos empregadores, em relação a seus subordinados.
O homem pós-moderno declara sua plena emancipação de qualquer forma de autoridade moral e espiritual, reivindicando sua absoluta autonomia em relação à sua própria vida. Esta atitude muitas vezes leva à rebelião em relação às instâncias de autoridade secularmente instituídas.
Um exemplo recente disto é o atual protesto dos estudantes da USP contra a permanência de uma unidade da Policia Militar no campus da universidade.A medida foi tomada após a morte de estudante nas dependencias do campus e após a constatação do uso indiscriminado de drogas pelos estudantes. A medida foi violentamente repudiada, taxada como fascista e se tornou alvo de acalorados protestos, dentro e fora do campus.
O apóstolo Paulo, já em seu tempo, havia comentado atitudes deste tipo:
"Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá." (Romanos 13:2-3)
Este fenômeno social não se restringe ao mundo ocidental, mas atinge também até mesmo as estruturas sociais de nações orientais, tradicionalmente as mais rigidamente hierarquizadas.
Esta profunda mudança nos relacionamentos sociais é geralmente vista como um avanço, uma conquista dos novos tempos. Entretanto, ela é na verdade o núcleo de um novo e terrível processo de deterioração espiritual do ser humano, como jamais visto em sua história.Esta verdadeira crise do princípio da autoridade tem minado as instituições sociais mais fundamentais, como o governo, a família, a escola e as relações de trabalho.
O conceito de autoridade não é uma invenção humana, mas emana de um princípio espiritualmente estabelecido por Deus.Este princípio se expressa biblicamente através de um padrão fundamental, que permeia todas as Escrituras.
Este padrão pode ser sintetizado da seguinte forma: Deus criou o homem e sobre ele exerce sua autoridade soberana, como também sobre toda a sua criação. Deus exerce essa autoridade com amor e justiça e o homem obedece e ama a Deus.
Este padrão é extendido, a partir deste princípio espiritual primordial, a toda a criação, nos relacionamentos entre os governantes e a sociedade, entre patrões e empregados, entre marido e mulher e entre pais e filhos.
Evidentemente, o exercício, por Deus, do princípio da autoridade é perfeito, o que não ocorre com os homens.É comum o exercício abusivo da autoridade por aqueles que a detêm, como também os erros julgamento, as negligências e as falhas de caráter, inerentes à própria condição humana.
Entretanto, isso não dá ao homem o direito à desobediência e à rebelião.Tanto Jesus (Mateus 22:21) como os apóstolos (Romanos 13:1-7; Efésios 6:1-9; Colossenses 3:18-22; 1 Pedro 2:13-15,18; Hebreus 13:17) enfatizaram a necessidade de honrar e obedecer a toda forma de autoridade humana instituida.
A corrupção das instituições públicas e governamentais é apontada muitas vezes como justificativa para o descrédito e o repúdio a toda forma de autoridade instituída. Entretanto, precisamos nos lembrar que é a própria sociedade que está corrompida. Os políticos e autoridades corruptos saíram da mesma sociedade que os condena, e não de um outro país ou de um outro planeta.
Isto não significa, entretanto, que nos resta apenas cruzar os braços e nos conformar com a corrupção dos governantes e dirigentes, a cuja autoridade estamos sujeitos. Significa que cada cidadão deve lutar primeiramente não pela reforma ou mesmo pela derrocada das instituições, mas pela sua própria transformação interior, como indivíduo, para que assim a corrupção seja eliminada da sociedade em que vive. Gandhi,o grande ativista indiano, não era cristão, mas expressou uma ideia profundamente cristã, quando afirmou que cada um deve realizar em sua própria vida a mudança que deseja ver no mundo à sua volta.
Naturalmente o princípio espiritual da autoridade se aplica às instituições legitimamente estabelecidas, segundo a justiça humana. Assim, a autoridade exercida sobre uma nação, por um tirano que chegou ao poder pela força, não tem respaldo espiritual. Da mesma forma, não é legitima a autoridade de um amante sobre a sua companheira ou sobre os filhos gerados dessa relação.
É interessante notar também que, no caso de um lar em que apenas a esposa é cristã, a autoridade espiritual é conferida a ela, e não ao marido, até que este se converta (1 Corintios 7:13-14).
Todo indivíduo investido de autoridade deve ter plena consciência da responsabilidade que lhe advém em consequência disto. Como depositário do poder inerente a esta condição, ele deverá responder perante Deus por cada um de seus atos. O cristão deve buscar continuamente a restauração de seu caráter e a sabedoria divina, através do poder do Espírito Santo, para que possa exercer apropriadamente a autoridade da qual é investido.
O melhor exemplo do exercício legitimo da autoridade foi dado por Jesus. Jesus considerava a sua missão como a missão do Pai. Jesus reconheceu, se submeteu e honrou a autoridade do Pai. Por essa atitude Jesus recebeu a plena autoridade do Pai. Jesus ensinou com isso que o primeiro passo para exercer a autoridade é aprender a se colocar sob autoridade.
Esta subversão nega os tradicionais modelos de autoridade, começando pela rejeição da autoridade divina e consequentemente, pela rejeição da autoridade moral e espiritual da Igreja cristã e das Escrituras bíblicas.
Como consequência desta atitude, são rejeitados em seguida a autoridade moral do Estado sobre a sociedade civil, a autoridade dos pais sobre seus filhos, dos maridos em relação a suas famílias e dos empregadores, em relação a seus subordinados.
O homem pós-moderno declara sua plena emancipação de qualquer forma de autoridade moral e espiritual, reivindicando sua absoluta autonomia em relação à sua própria vida. Esta atitude muitas vezes leva à rebelião em relação às instâncias de autoridade secularmente instituídas.
Um exemplo recente disto é o atual protesto dos estudantes da USP contra a permanência de uma unidade da Policia Militar no campus da universidade.A medida foi tomada após a morte de estudante nas dependencias do campus e após a constatação do uso indiscriminado de drogas pelos estudantes. A medida foi violentamente repudiada, taxada como fascista e se tornou alvo de acalorados protestos, dentro e fora do campus.
O apóstolo Paulo, já em seu tempo, havia comentado atitudes deste tipo:
"Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá." (Romanos 13:2-3)
Este fenômeno social não se restringe ao mundo ocidental, mas atinge também até mesmo as estruturas sociais de nações orientais, tradicionalmente as mais rigidamente hierarquizadas.
Esta profunda mudança nos relacionamentos sociais é geralmente vista como um avanço, uma conquista dos novos tempos. Entretanto, ela é na verdade o núcleo de um novo e terrível processo de deterioração espiritual do ser humano, como jamais visto em sua história.Esta verdadeira crise do princípio da autoridade tem minado as instituições sociais mais fundamentais, como o governo, a família, a escola e as relações de trabalho.
O conceito de autoridade não é uma invenção humana, mas emana de um princípio espiritualmente estabelecido por Deus.Este princípio se expressa biblicamente através de um padrão fundamental, que permeia todas as Escrituras.
Este padrão pode ser sintetizado da seguinte forma: Deus criou o homem e sobre ele exerce sua autoridade soberana, como também sobre toda a sua criação. Deus exerce essa autoridade com amor e justiça e o homem obedece e ama a Deus.
Este padrão é extendido, a partir deste princípio espiritual primordial, a toda a criação, nos relacionamentos entre os governantes e a sociedade, entre patrões e empregados, entre marido e mulher e entre pais e filhos.
Evidentemente, o exercício, por Deus, do princípio da autoridade é perfeito, o que não ocorre com os homens.É comum o exercício abusivo da autoridade por aqueles que a detêm, como também os erros julgamento, as negligências e as falhas de caráter, inerentes à própria condição humana.
Entretanto, isso não dá ao homem o direito à desobediência e à rebelião.Tanto Jesus (Mateus 22:21) como os apóstolos (Romanos 13:1-7; Efésios 6:1-9; Colossenses 3:18-22; 1 Pedro 2:13-15,18; Hebreus 13:17) enfatizaram a necessidade de honrar e obedecer a toda forma de autoridade humana instituida.
A corrupção das instituições públicas e governamentais é apontada muitas vezes como justificativa para o descrédito e o repúdio a toda forma de autoridade instituída. Entretanto, precisamos nos lembrar que é a própria sociedade que está corrompida. Os políticos e autoridades corruptos saíram da mesma sociedade que os condena, e não de um outro país ou de um outro planeta.
Isto não significa, entretanto, que nos resta apenas cruzar os braços e nos conformar com a corrupção dos governantes e dirigentes, a cuja autoridade estamos sujeitos. Significa que cada cidadão deve lutar primeiramente não pela reforma ou mesmo pela derrocada das instituições, mas pela sua própria transformação interior, como indivíduo, para que assim a corrupção seja eliminada da sociedade em que vive. Gandhi,o grande ativista indiano, não era cristão, mas expressou uma ideia profundamente cristã, quando afirmou que cada um deve realizar em sua própria vida a mudança que deseja ver no mundo à sua volta.
Naturalmente o princípio espiritual da autoridade se aplica às instituições legitimamente estabelecidas, segundo a justiça humana. Assim, a autoridade exercida sobre uma nação, por um tirano que chegou ao poder pela força, não tem respaldo espiritual. Da mesma forma, não é legitima a autoridade de um amante sobre a sua companheira ou sobre os filhos gerados dessa relação.
É interessante notar também que, no caso de um lar em que apenas a esposa é cristã, a autoridade espiritual é conferida a ela, e não ao marido, até que este se converta (1 Corintios 7:13-14).
Todo indivíduo investido de autoridade deve ter plena consciência da responsabilidade que lhe advém em consequência disto. Como depositário do poder inerente a esta condição, ele deverá responder perante Deus por cada um de seus atos. O cristão deve buscar continuamente a restauração de seu caráter e a sabedoria divina, através do poder do Espírito Santo, para que possa exercer apropriadamente a autoridade da qual é investido.
O melhor exemplo do exercício legitimo da autoridade foi dado por Jesus. Jesus considerava a sua missão como a missão do Pai. Jesus reconheceu, se submeteu e honrou a autoridade do Pai. Por essa atitude Jesus recebeu a plena autoridade do Pai. Jesus ensinou com isso que o primeiro passo para exercer a autoridade é aprender a se colocar sob autoridade.
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