Cortes ocorrerão em viagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis
Cortes de até R$ 15 bilhões, envolvendo principalmente despesas de
custeio, serão anunciados na próxima semana, conforme antecipou o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil,
da TV Globo, nesta sexta-feira (5). A redução de gastos é para
alcançar a meta fiscal, de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
— Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo.
Segundo ele, os cortes ocorrerão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.
Hoje, pela manhã, ao chegar ao Ministério da Fazenda, Mantega não quis falar aos jornalistas sobre o assunto.
De acordo com o ministro, o governo acompanhará o impacto dos cortes ao
longo do ano. Se houver necessidade, novos cortes — mas não aumento de
impostos ?— serão feitos.
— O importante é cumprir a meta de 2,3%, e ela será obtida a qualquer custo.
A meta fiscal corresponde ao pagamento de juros da dívida pública, valor
que compensa a perda de arrecadação com a redução de impostos ao longo
do ano. O superávit primário é, portanto, a soma das receitas e despesas
do governo, descontados os gastos com pagamento de juros.
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