A Revista Exame, publicação quinzenal da Editora Abril, publicou no dia 10 de abril a matéria intitulada ‘3 evidências de que Feliciano está fortalecido na comissão’. A matéria destaca que uma renúncia passa a ser improvável e que a oposição “não sabe o que fazer” com o apoio a Feliciano que só aumenta. Dias atrás, a Folha de São Paulo publicou um artigo semelhante, de autoria do pastor Silas Malafaia.
- (Foto: Divulgação/PSC)
Desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), o deputado pastor Marco Feliciano tem sido alvo de muitos protestos e críticas. Cultos com o pastor chegaram a ser cancelados e essa semana um casal de lésbicas se beijava enquanto ele estava no púlpito.
Passada a tensão inicial, há veículos de comunicação que tem afirmado seu fortalecimento. A Revista Exame analisa os três pontos, que segundo a reportagem, deixaram o deputado pastor Marco Feliciano mais forte à frente do cargo.
Como primeira evidência, o jornalista Marcos Prates aponta que a Câmara desistiu de retirá-lo da presidência. Em segundo, é relatado que o Partido Social Cristão (PSC) o apoia – com pretensões presidenciais.
“Mas o fato é que o PSC percebe hoje que a polêmica tem lhe rendido frutos e pressionar Feliciano começa a ser prática do passado. Parte do eleitorado vê a situação do pastor como uma defesa intransigente e necessária da família brasileira”, ressalta Marcos Prates.
E o terceiro e último ponto forte acrescentado pelo jornalista é de que tem aumentado o eleitorado e o apoio dos evangélicos. Marcos ressalta que as manifestações em favor de Marco Feliciano “agem como uma espécie de contrabalanço” para o parlamentar.
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Essa semana a Convenção das Assembleias de Deus aprovou uma moção de apoio à permanência de Feliciano na CDHM. O documento será encaminhado para a presidente Dilma Rouseff e a Henrique Alves, presidente da Câmara dos Deputados.
“Com todas essas evidências, o destino de Feliciano à frente da Comissão ainda pode trazer surpresas e reviravoltas. Neste momento, no entanto, sua permanência parece mais fortalecida que há alguma semanas. E ele também mostra que está mais cauteloso”, finaliza.
“Pergunto: se a oposição pode acusar os que discordam deles de homofóbicos e racistas, por que o povo evangélico não pode chamar essa perseguição de evangelicofobia? Dentro desse Estado democrático de direito, onde a maioria é cristã, a democracia só vale para a minoria? O fato é que os ativistas gays e seus defensores não suportam o debate. Pode-se falar mal do presidente da República, do Judiciário, dos católicos, dos evangélicos, mas, se criticarmos a prática homossexual, somos rotulados de homofóbicos”, falou Silas Malafaia em apoio a Feliciano em artigo publicado na Folha de São Paulo. O artigo é intitulado ‘Marco Feliciano é a bola da vez’.
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