Embora tenha percorrido um longo caminho para abraçar o Evangelho, a Espanha traz alguns obstáculos aos protestantes, indica líder religioso.
- (Foto: Reuters)
Superintendente geral das Assembleias de Deus na Espanha, Juan Carlos Escobar relata que seu país virou um beco sem saída para os evangélicos.
Escobar diz que, com o passar dos anos, o cenário religioso espanhol mudou bastante, virando um "cemitério de pregadores, evangelistas e missionários".
Contudo, ele mostra esperança, e destaca que "eles não são cemitérios de morte, pois têm um terreno fértil para o Evangelho".
Dentro deste otimismo, ele antecipa que tem a intenção de aumentar o número de igrejas, implementando cerca de mil templos até 2020.
"A maior batalha espiritual que podemos fazer contra o diabo é plantar igrejas. [...] É uma agência de Deus", resume ele.
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Ele acrescenta que após o período de "terra seca", agora ele crê em um "poder de ressurreição" das igrejas, visto que ainda há uma relativa expansão.
"Temos visto um crescimento incrível, só não é de forma explosiva, mas se sustenta. Algo me diz que a Espanha está no coração de Deus", afirma.
Contra a análise de Escobar, há o fato de que o protestantismo continua à sombra dos católicos, em evidente maioria entre os espanhóis.
De acordo com dados recentes, o catolicismo romano permanece como a religião predominante na Espanha, abrangendo 70,9% da população.
Por sua vez, os cristãos evangélicos exibem um índice bem menor, com menos de 1% dos quase 50 milhões de habitantes do país.
Visto que a população não-religiosa na Espanha é de 24,6% dos habitantes, as igrejas evangélicas ficam sob o dever de pensar em um plano de revitalização
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