Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: maio 2009

domingo, 31 de maio de 2009

ASTA dá apoio a jovens com deficiência



Deixou o trabalho e a vida em Lisboa para se dedicar inteiramente ao filho e a outros como ele. Formou-se em pedagogia curativa e socioterapia e voltou às origens para criar uma associação com o objectivo de apoiar pessoas portadoras de deficiência.


Assim nasceu, em 2000, a ASTA, Associação Sócio-Terapêutica de Almeida, numa aldeia escondida no interior de Portugal. Entre rochas e floresta, em Cabreira do Côa, distrito da Guarda, Maria José Dinis da Fonseca, de 53 anos, lutou para dar forma a um projecto que apoia, integra e educa jovens acima dos 16 anos com deficiência mental e multideficiência.O filho Marco, de 31 anos, com paralisia cerebral, foi o motor para a implantação desta comunidade terapêutica. Hoje são 32 os jovens e adultos acompanhados pela ASTA – 22 em regime de ‘lar residencial’ e 10 externos.Começou na casa dos pais com seis jovensCom uma retaguarda familiar fragilizada, a maioria encontrou nesta instituição uma família e uma vivência útil e com responsabilidade. São quase todos da região da Guarda, mas há quem tenha vindo de Santarém, Bragança e Lisboa. Em lista de espera estão mais de 60 pessoas de todo o país, mas as vagas estão esgotadas. Apesar de todos os entraves que um lugar escondido e, aparentemente, inóspito como a Cabreira podiam trazer, Maria José nunca desistiu. «Estava convicta, apesar de, inicialmente, não ter apoios e de as pessoas acharem que o meu projecto era uma loucura», recorda Maria José.Com a burocracia por desembaraçar, foi na casa dos pais que a fundadora iniciou actividade com seis jovens. À medida que os apoios estatais e sociais iam chegando, a ASTA foi acolhendo mais pessoas e alargando as suas actividades sócio-terapêuticas.«Foram-nos cedidas casas velhas na aldeia, que reformámos e transformámos em núcleos familiares». Primeiro nasceu a Casa da Oliveira e dois anos depois a Casa Cristalina. Perto uma da outra, acolhem, cada uma, quatro jovens e um colaborador (mãe de casa) que lhes dá apoio. Só em 2004 foi construída a obra projectada desde o início: a Casa da Fonte, onde moram 14 pessoas (os mais dependentes) e três colaboradores, e onde funcionam os ateliês e espaços administrativos. Está em construção uma piscina que ajudará nos cuidados terapêuticos e de saúde.O dia na ASTA começa com o grupo reunido para uma canção, um poema e ainda por um exercício para estimular a mente – em que são desafiados a dizer onde se encontram e em que dia estão. «Pretendemos assim, num ritmo diário, sentir cada um e fazê-los sentir parte de um todo», diz Maria José.Depois, cada jovem segue para o respectivo ateliê ou actividade conforme o seu programa individual – existem sete ateliês: de carpintaria, tecelagem, olaria, agricultura, teatro, música e pintura. «Procuramos que cada trabalho tenha uma componente criativa e utilitária. Está sempre presente a noção de responsabilidade e de trabalho útil. Nada deve ser desperdiçado».As peças do tear – como tapetes e cachecóis – de olaria e de carpintaria são vendidas em feiras de artesanato e na Feira da Solidariedade, organizada todos os anos no pinhal circundante da ASTA.
O que contribui para o reconhecimento da capacidades destes jovens, e ajuda simbolicamente nas despesas. Quem queira auxiliar esta associação basta associar-se ao grupo de amigos
da ASTA.

Sistema de Orquestras da Venezuela chegou a Portugal para ajudar bairros degradados



São muitas e diversificadas as formas de apoio às crianças e jovens dos bairros degradados da área metropolitana de Lisboa. Mas a mais recente é também a mais inesperada.


Através da música erudita é possível mostrar um caminho diferente a quem cresce em ambientes onde impera a marginalidade e a estrutura familiar é muito frágil.O conceito chegou a Portugal em 2007, mas na Venezuela já deu provas ao longo de três décadas. O Sistema de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela teve efeitos surpreendentes e, garantem os responsáveis, a criminalidade violenta nas favelas diminuiu.
O ensino da música chega assim aos mais novos através de um método único que se afasta das tradicionais aulas. Com o ‘Sistema’, como ficou conhecido na Venezuela, «os alunos, na posse dos instrumentos, vão imitando aquilo que o professor faz através da execução de melodias muito simples baseadas em canções populares», como explica ao SOL António Wagner Diniz, presidente da Escola de Música do Conservatório Nacional e um dos responsáveis pelo projecto.
Por cá, o sistema venezuelano arrancou no passado ano lectivo com o projecto Orquestra Geração e começou por trabalhar com jovens em bairros da Amadora e de Vialonga. Os alunos vão pisando já alguns palcos em concerto.Dois instrumentistas da Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Orquestra Gulbenkian, também eles formados pelo sistema venezuelano, supervisionam o projecto nos bairros, assistidos por uma antropóloga que faz o acompanhamento social.O objectivo é «integrar as crianças ou jovens na sociedade, aumentando-lhes a auto-estima e o respeito pelo outro, de forma a atingir-se um desenvolvimento harmonioso da sua personalidade e combater o absentismo escolar ou a saída para a marginalidade» adianta António Wagner Diniz.Neste momento existem três orquestras – bairros da Boba e Mira, na Amadora, e Escola de Vialonga, em Vila Franca de Xira – que abrangem 183 crianças. «Vamos envolvendo as famílias, que vão ajudando os filhos na deslocação e envolvem-se na programação», descreve o director.A ‘importação’ do sistema venezuelano nasceu de uma parceria entre a Câmara Municipal da Amadora e o Conservatório Nacional, numa altura em que o financiamento estava a cargo da autarquia, da Fundação Gulbenkian e do programa EQUAL. Mais tarde, juntaram-se parceiros privados, como a fundação EDP. Em Vialonga, os apoios são garantidos pelo Ministério da Educação e na Amadora é o grupo Chamartin-Dolce Vita que cumpre esse papel.Perante o êxito da iniciativa, e tendo a Venezuela como exemplo, os responsáveis pelo projecto sonham constituir dentro de cinco anos uma grande Orquestra Geração da área metropolitana de Lisboa, envolvendo o maior número possível de municípios.Na Venezuela, o Sistema Nacional de Orquestras integra já 250 mil crianças em mais de 100 orquestras. Ao longo de 33 anos já formou mais de 400 mil jovens. Muitos fazem hoje da música profissão.

Centenas de milhões de cristãos evangélicos unidos em oração no Mundo Pelas as Vidas



Centenas de milhões de cristãos em mais de 220 países, incluindo Portugal, vão estar unidos no próximo domingo no Dia Global da Oração, considerada a maior reunião de cristãos evangélicos em todo oEm Portugal,


a celebração deste dia é antecipada para sábado, em Queluz, numa organização da Aliança Evangélica Portuguesa (AEP) em que um dos pontos fundamentais é «orar pelas autoridades portuguesas» e pelo país, disse à Lusa um dos responsáveis, o pastor Samuel Fernandes.
«A centralidade deste dia é orar pelas autoridades portuguesas. É um dos pontos fundamentais. A Bíblia diz para orarmos pelas autoridades constituídas, para que haja paz, que venha o reino de Deus, para que haja mais justiça, para que as coisas boas sejam uma realidade», acentuou.
«Oramos para que a nossa nação seja coberta com oração, porque queremos que seja transformada por Deus. Hoje existem tantos problemas, há uma palavra que hoje está em voga, uma palavra que é a crise. Nós acreditamos que Deus tem a solução para os problemas das pessoas (..), tem a solução para a crise», referiu o responsável da AEP.
O Dia Global de Oração, que terá este ano a sua quarta edição em Portugal, será acompanhado pela II Expo Evangélica, uma mostra das múltiplas actividades que os cristãos evangélicos desenvolvem em Portugal, esperando os organizadores ultrapassar as cerca de cinco mil pessoas que em 2008 estiveram no Parque Urbano Felício Loureiro, em Odivelas.
Nascido em 2001 na África do Sul, estendendo-se progressivamente ao continente africano, o Dia Global da Oração começou a ser seguido em todo o mundo em 2005, ano em que atraiu mais de 200 milhões de pessoas, duplicando o número em 2008, segundo estatísticas da organização.
Esta iniciativa celebra-se sempre em dia de Pentecostes, comemorando a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Nossa Senhora, reunidos no Cenáculo após a Ascensão de Jesus.
Em Queluz, no sábado à tarde, a celebração inclui música, dança e oração, terminando com um concerto musical para mostrar que os evangélicos «celebram a vida».
No domingo, cada comunidade evangélica promove acções locais para assinalar a iniciativa.
A comunidade evangélica portuguesa, que reúne várias denominações (baptistas, pentecostais, metodistas, centros cristãos, etc.), foi organizada em 1921 e hoje tem cerca de 250 mil seguidores registados, embora, entre simpatizantes e jovens ainda não baptizados, deva rondar o meio milhão, com perto de 1500 locais de culto em todo o país, de acordo com a AEP. mundo.

Wikipedia proíbe Igreja da Cientologia de editar verbetes



A Wikipedia tomou uma atitude inédita em seus oito anos de história e proibiu todas as pessoas ligadas à Igreja da Cientologia de editar verbetes no site.O Comitê Arbitral da enciclopédia online decidiu por 10 votos a 0 (com uma abstenção) bloquear os endereços IP de computadores operados pela seita, assim como os de vários colaboradores. A Igreja da Cientologia, fundada pelo escritor de ficção científica L. Ron Hubbard em 1953, prega que os seres humanos são reencarnações de criaturas extra-terrestres. Acusada de fazer lavagem cerebral e explorar financeiramente seus seguidores - muitos deles famosos, como Tom Cruise e John Travolta -, a seita alimenta inflamadas discussões virtuais desde os primórdios da grande rede. O caso, revelado pelo site The Register, teve início em dezembro e diz respeito a mais de 400 artigos sobre a igreja e seus membros. As páginas dos verbetes passaram por batalhas entre os seguidores e críticos da seita, que procuram dar seu viés ao material publicado, normalmente citando artigos próprios. As contas banidas não poderão fazer qualquer modificação no site por pelo menos seis meses. A punição pode ser revertida se os responsáveis aceitarem seguir as regras da Wikipedia. Uma dessas regras diz que o "uso da enciclopédia para promover agendas pessoais - como proselitismo ou disputas filosóficas, ideológicas ou religiosas - e publicar ou promover material de pesquisa original é proibido".

Casal de criminosos se passava por evangélico para disfarçar


Depois de cometer crimes no Espírito Santo e em Cabo Frio, um casal usava uma igreja para não levantarem suspeitas sobre o passado. A história desvendada pela equipe da 119ª DP (Rio Bonito) e culminou com a prisão de Adonirã Judson Pereira Gomes, de 35 anos, e sua esposa Edimara Coutinho de Souza, de 30.Um dos crimes cometidos pelo casal, segundo mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de Cabo Frio, foi o sequestro de um familiar da tesoureira de uma agência do Banco Itaú de Araruama, em 2007. Com o golpe, o banco foi lesado em R$ 720 mil e a tesoureira em mais R$ 20 mil, além de joias e outros pertences pessoais. De acordo com o delegado José Pedro Costa da Silva, Adonirã fugiu do presídio de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 2006, tendo contra si dois mandados de prisão, além de já ter sido responsabilizado criminalmente por crimes de receptação, porte de arma, formação de quadrilha e estelionato.Eles foram presos na tarde de quarta-feira, em frente à Igreja Pentecostal Ministério Casa da Unção Independente Vila Cortes, no Parque das Acácias, Rio Bonito. Segundo a polícia, para darem vida ao disfarce, Adonirã exercia a função de auxiliar de pastor e Edimara era uma das organizadoras do grupo de oração que o casal mantinha na própria casa, em Rio Bonito.

Gospel Night prepara nova festa a fantasia



Uma das principais festas gospel do Rio de Janeiro está de volta, no próximo dia 06 de Junho á partir das 22 horas no Irajá Atlético Clube, onde o Ministério Gospel Night realizará a sexta edição na maior festa Gospel a fantasia do Brasil e na ocasião serão distribuídos prêmios para as melhores Fantasias da noite, onde o primeiro colocado ganhará um Computador Completo com Tela de LCD.
A novidade desta edição fica por conta dos fantasiados da noite que esbanjam criatividade e originalidade, como os grandes campeões das últimas edições figuras ilustres como o Pacote de Batatas Frita o inesquecível Ventilador, o Chaves, a Borboleta do MSN, dentre outros. Essa edição também faz parte da turnê de lançamento do DVD Gospel Night, que já passou por cidades como Salvador e Manaus e se prepara para outras cidades como Fortaleza e Porto Velho nos próximos meses.
O Evento
Nesta Edição do Gospel Night Fantasy de 2009, o grande
público evangélico terá oportunidade de curtir grandes nomes da música Gospel Eletrônica, Black Music, Gospel Funk e Pagode. Serão dois ambientes de muito som e um novo set de iluminação.
O primeiro ambiente estará sob o comando do DJ Marcelo Araújo, indicado ao Troféu Talento 2009 como melhor produtor de música gospel alternativa pelo CD Arrebatados Vol. IV e vem se firmando como um dos principais DJ´s da música gospel nacional, nesta edição ele traz um novo set de Live P.A. muito usado em festas eletrônicas, MC LAW conhecido no meio por seu funk melody e o VJ W. Júnior nas projeções de imagens nos telões.
No segundo ambiente localizado no salão nobre muito Soul, Hip-Hop e Black Music de qualidade agitarão com a Família Acris Soul, liderada pelos irmãos VAZ, que estão na estrada desde 1999, o grupo tem o Soul como estilo musical e influências diretas do samba Brasileiro e dos corais gospel norte-americanos, o grupo Makarius Brasil com o vocal de Renato Martins que lançará seu segundo trabalho nos palcos do GN e o som continua com o Grupo de RAP R-Naipe, ganhador do último concurso cante no Gospel Night, o RAP André 10 Mil cantor e produtor musical, no comando da pista os DJ´S “W”e o Mike B, para fechar á noite a segunda dose de pagode do Grupo Idéia Certa, digo segunda dose, pois a primeira ficou por conta dos Valentes de Davi que não deixou ninguém ficar parado. A apresentação fica por conta de Claudia Mattos.
Serviços:
Gospel Night A Festa - Lançamento do DVD Gospel Night 10 AnosParticipações: DJ Marcelo Araújo, Família Acris Soul, MC LAW, Idéia Certa, R-Naipe, Makarius Brasil, DJ “W”, DJ Mike B, VJ W. Junior.Apresentação: Claudia Mattos
Data: Sábado, dia 06 de Junho de 2009.Horário: 22h

Governo e Igrejas se juntam em campanha pelo registro civil


A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) iniciará nova campanha, em agosto, pelo registro civil, que contará com a colaboração das igrejas para a inclusão social de quem fica à margem da sociedade por falta de documentos.
A mobilização pretende incentivar aqueles que não têm a certidão de nascimento ou país e responsáveis legais a comparecerem aos cartórios para o devido registro civil, explicou o secretário-geral do Conselho Nacional de Igrejas
Cristãs do Brasil (Conic), reverendo Luiz Alberto Barbosa.
Dados da SEDH indicam que 12,7% dos recém-nascidos no Brasil não são registrados. Sem a Certidão de Nascimento o cidadão não tem acesso à escola pública, à carteira de trabalho, ao título de eleitor e à própria cidadania. O registro civil é a identidade social das pessoas e é fornecido gratuitamente.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

CIENTISTAS X DEUS, QUAL SERA OS SEU LIMITES DE QUERE DESAFIAR A DEUS



O que fazer com o progresso científico quando, em muitos casos, ele afronta preceitos bíblicos? Perguntas sem respostas e questionamentos sem embasamento tem levantado calorosas discussões em todo o planeta e mostrado cada vez mais que é preciso que a sociedade volte para os princípios cristãos ensinados na fonte da sabedoria do Senhor: a Bíblia. No Brasil as discussões tem gerado conflitos.
Fertilização in-vitro, clones e a possibilidade de, em poucos anos, a produção artificial de óvulos e até espermatozóides. Como num supermercado, tanto um homem quanto uma mulher pode entrar em um laboratório e pedir um dos itens citados anteriormente para solucionar o problema de reprodução. Tanto um como o outro, a questão não é o avanço da ciência, mas sim, até onde vai o direito da sociedade usufruir do progresso e interferir nos planos de Deus? Essa pergunta tem despertado ação e reação em todas as camadas da sociedade, pois, de um lado existem defesas ferrenhas pelo progresso, e do outro, atitudes que levam até o extremismo como passeatas, protestos etc. A discussão é profunda e deve estar baseada no bom senso e tolerância, já que não se chega a um acordo sem que haja entendimento da questão e compreensão de todos os fatos. Dentro desse contexto, avanços científicos principalmente na área da genética, especificamente na reprodução, o assunto que desencadeou as mais diversas reações é, sem dúvida, as pesquisas com células-tronco embrionárias, envolvendo inclusive o presidente do País, Luis Inácio Lula da Silva, que demonstrou ser favorável à pesquisa. Do outro lado da questão, Cláudio Fonteles, ex-Procurador da República entrou com ação no Supremo Tribunal Federal para barrar o avanço das pesquisas, porém, a Lei de Biossegurança que regulamentava e proibia os estudos até então, passou pela Câmara Federal e está em vias de autorização.
“O mais importante é que pudemos levar para o Brasil o debate sobre essa questão”, comentou frustrado, na época, Fonteles. A Lei 11.105/05 que disciplinava e coibia essas pesquisas País, Luis Inácio Lula da Silva, que demonstrou ser favorável à pesquisa. Do outro lado da questão, Cláudio Fonteles, ex-Procurador da República entrou com ação no Supremo Tribunal Federal para barrar o avanço das pesquisas, porém, a Lei de Biossegurança que regulamentava e proibia os estudos até então, passou pela Câmara Federal e está em vias de autorização.
”O mais importante é que pudemos levar para o Brasil o debate sobre essa questão”, comentou frustrado, naépoca, Fonteles. A Lei 11.105/05 que disciplinava e coibia essas pesquisas.
O que são Células Tronco?
São células indiferenciadas que podem se multiplicar e regenerar tecidos lesionados porque possuem a capacidade de se transformar em células idênticas às dos tecidos onde foram implantadas, por exemplo; se uma pessoa com infarto do miocárdio tem uma parte do coração afetada e as células dessa região morrem, com as células-tronco implantadas o tecido lesionado pode ser recuperado. As células-tronco podem ser obtidas de três formas: na medula óssea de pessoas adultas, no cordão-umbilical e em embriões. As retiradas da medula e do cordão-umbilical possuem algumas limitações, pois não podem se diferenciar em qualquer célula. Já as de embriões são conhecidas como totipotentes e podem se transformar em qualquer tipo.
CÉLULAS TRONCOS PODEM SER,
Embrionárias – São encontradas no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação celular de outros tecidos. A utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação e tratamentos médicos varia de país para país.
Adultas – São encontradas em diversos tecidos, como a medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta, e outros. Estudos recentes mostram que estas células estaminais têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que dá uma limitação de obtenção de tecidos a partir delas.
PODEM SER OBTIDAS,
Por Clonagem Terapêutica - é a técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo. A partir da fusão inicia-se o processo de divisão celular, na primeira fase 16-32 são consideradas células
totipotentes. Na segunda fase 32-64 serão células pluripotentes blastocisto que serão retiradas as células-tronco para diferenciação, invitro, dos tecidos que se pretende produzir. Nesta fase ainda não existe nenhuma diferenciação dos tecidos ou órgãos que formam o corpo humano e por isso podem ser induzidas para a terapia celular.Do Corpo Humano - as células-tronco adultas são fabricadas em alguns tecidos do corpo, como a medula óssea, sistema nervoso e epitélio, mas possuem limitação quanto a diferenciação em tecidos do corpo humano.De Embriões Descartados - inviáveis para implantação e congelados nas clínicas de reprodução assistida.
PODEM SER UTILIZADAS
Terapia Celular: tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório.

Cristãos iniciam campanha de oração pela Coréia do Norte



A Coreia do Norte permaneceu irredutível diante da condenação de comunidade internacional ao lançar mais dois mísseis de curto alcance na terça-feira, após ter lançado outros três na segunda. Poderá haver mais lançamentos.O porta-voz da Portas Abertas nos Estados Unidos, Jerry Dykstra, diz que essa agressão enfatiza a importância militar da Coreia do Norte. “Atualmente há 1,2 milhão de pessoas no exército da Coreia do Norte, e um reforço de mais 5 milhões, em uma população de 26 milhões.” Ele diz que o país está se preparando para a guerra.Apesar de o foco da Coreia do Norte estar fora do país, os cristãos não podem descansar. “Os cristãos estão correndo mais risco, se é que isso é possível. Há espiões em todos os lugares. Se eles virem um cristão com uma Bíblia, o prenderão.”A propagação do cristianismo é um dos maiores temores do líder norte-coreano Kim Jong-Il. “Ele sente que a queda da Europa Oriental, do comunismo, foi causada pelos cristãos, e isso também pode acontecer na Coreia do Norte. É por isso que houve um aumento na vigilância às igrejas domésticas e aos cristãos.”Enquanto isso, os líderes das igrejas norte-coreanas iniciaram uma campanha de oração. “Eles estão orando para que possam evangelizar dentro do país. Eles realmente sentem que algo irá acontecer na Coreia do Norte. Pode ser a queda do regime, e eles têm que estar prontos”, diz Dykstra.A sociedade norte-coreana está extremamente instável. Os cristãos veem isso como uma oportunidade de desenvolver e reforçar as igrejas. Eles pedem para que a igreja no ocidente os apoie em oração, por causa de sua situação difícil. Eles também estão orando muito uns pelos outros, pois sentem que a abertura do país está próxima. Nossos irmãos estão se preparando para as mudanças do futuro.“Que testemunho incrível ver que os cristãos começaram uma campanha de oração para conseguirem evangelizar o país inteiro. Precisamos nos lembrar deles em nossas orações, enquanto eles arriscam sua vida por causa de sua fé.”Um pastor norte-coreano escreve: “Agradecemos a Deus por tantas pessoas orando pelo nosso país. Suas orações fortalecem os cristãos em nosso país”.

Crise econômica agravou abusos contra os direitos humanos, diz ONG



A crise econômica internacional agravou abusos aos direitos humanos, desviou a atenção deles e criou novos problemas, afirma um relatório anual divulgado nesta quinta-feira pela organização não-governamental Anistia Internacional.De acordo com o documento, intitulado "O Estados dos Direitos Humanos em 2009", que traz dados relativos a 2008, "os direitos humanos estão sendo relegados a segundo plano em nome da recuperação econômica." "O mundo precisa de uma nova ordem mundial em termos de direitos humanos, não de promessas de papel, mas do comprometimento e ações concretas de governos para neutralizar esta bomba relógio", afirma Irene Khan, secretária-geral da Anistia."Líderes mundiais precisam investir em direitos humanos com o mesmo propósito com que investem na economia", defende a secretária.Na avaliação de Khan, de Gaza a Darfur, da República Democrática do Congo ao Sri Lanka, "o número de mortos em conflitos é alarmante" e a reação da comunidade internacional, "chocante".A secretária ainda cita contradições em países como a Somália, onde enormes esforços são investidos na luta contra a pirataria ao mesmo tempo em que é crescente o fluxo de armas que contribui para a morte de civis no país."Ignorar uma crise para focalizar em outra é uma receita para agravar as duas. A recuperação econômica não será sustentável ou igualitária se os governos falharem em combater abusos que aprofundam a pobreza ou conflitos armados que geram novas violações". GuantánamoO relatório ainda critica a liderança do G-20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. Na avaliação da Anistia, a liderança do grupo está "arruinada" por abordagens equivocadas em relação aos direitos humanos."Abusos, retórica sem ações e promoção dos direitos humanos no exterior ao mesmo tempo em que se esquece de fazer o dever de casa não conferem confiança necessária à liderança do G20".A Anistia Internacional diz que a China e a Rússia "são provas de que economias abertas não levam a sociedades abertas".A ONG, no entanto, elogiou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de fechar, no prazo de um ano, o centro de detenção de Guantánamo, em Cuba.O relatório defende que os responsáveis por crimes relacionados ao terrorismo sejam levados à Justiça, salientando que a decisão de Obama "fortalecerá, em vez de enfraquecer, a segurança global e a autoridade moral dos Estados Unidos". O relatório anual da Anistia Internacional avaliou a situação dos direitos humanos em 157 países, incluindo o Brasil, de janeiro a dezembro de 2008.

Semana de Oração reúne cristãos na Sede da Igreja Evangelica Jesus Cristo e o Senhor

Chamada Para a Grande Oraçao Pelo Mundo.
Esta Campanha comecara no dia 10 de Junho de 2009, as 19:00 Horas
Ao se disporem a orar juntos, buscando o diálogo, cristãos mostram um sinal visível de que são capazes de caminhar na busca da unidade, da paz e da justiça, disse o presidente da Igreja Evangelica Jesus Cristo e o Senhor, pastor: Jose Carlos Marques dos Santos , na homilia do culto de abertura da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. abrigou, no sábado, 23, fiéis de diferentes denominações para a abertura oficial da Semana. “O que une os cristãos é muito maior do que as separações e os desentendimentos ocorridos ao longo da história”, pregou a Missionaria Maria Lucia .A Semana é um convite à oração conjunta no caminho da reconciliação e do diálogo entre as várias denominações, frisou o Diacono Adeval Muniz dos Santos 1 Tesoureiro do Ministerio, o Pastor: Jose Carlos Marques dos Santos. Ele conclamou congregações de todo o Brasil a constituírem núcleos ecumênicos, em preparação à Campanha da Humanizaçao e Solidariedade pela vida em, 2010 Participaram da abertura da Semana líderes e fiéis de todas as igrejas Evangélica, Irmaos Catolicos para o Bom Desenvolvimento para Obra de Deus na Uniao dos Irmaos e de toda as Religioes para o Crecimento do Reino do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Pastor Jose Carlos Marques dos Santos.

Justiça manda hospital fazer transfusão em paciente testemunha de Jeová



A autorização do paciente ou de seu responsável para uma transfusão de sangue é desnecessária em caso de risco iminente de morte comprovado por laudo médico.A decisão é da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Goiás, que entendeu que um menor deveria receber transfusão por estar em estado grave de saúde, embora seus pais não aprovassem a medida.Eles são adeptos da religão Testemunhas de Jeová e alegaram que a transfusão não é permitida por sua crença.Ao autorizar a transfusão, o juiz da vara, João Corrêa de Azevedo Neto, atendeu a um pedido do Ministério Público. Ele considerou que a terapia deveria ser aplicada com a máxima urgência, independente da vontade do paciente. A autorização judicial foi dada na última sexta-feira (22/5) ao Hospital Materno Infantil. A criança apresenta quadro anêmico e pneumônico.O juiz baseou-se no artigo 5º da Constituição Federal que, apesar de assegurar o direito à liberdade de crença, prevê o direito à vida, que, segundo o magistrado, antecede o de liberdade religiosa

Juiz estipula fiança de $20,000 para pastora acusada de abuso sexual, Que Vergonha



Em audiência realizada na quinta-feira (21), o juiz ordenou que Ana Paula Almeida, 31, fique monitorada por uma tornozeleira GPS e estipulou a fiança de $20,000. A pastora é acusada de molestar sexualmente uma menina durante dois anos e pediu asilo devido a pendências com a imigração.Segundo o Milford Daily News, o Juiz James Lemire determinou que ela, ou deveria ficar sob monitoramento eletrônico e pagar em dinheiro a fiança, ou ficasse presa sob a fiança de $200,000. A preocupação do estado quanto à fuga de Ana Paula do país levou a Assistente de Promotoria Cheryl R. Riddle a pedir a prisão da pastora, sem direito à fiança. Mas Riddle mudou de idéia e apresentou a alternativa de monitoramento e de uma alta fiança. Durante a audiência, ela disse ao juiz que não havia garantias de que Ana Paula não fugiria. Sendo monitorada, a ré pode ir direto a julgamento.O advogado da brasileira, Scott Busconi, contestou, dizendo que não existe risco de sua cliente fugir. Segundo ele, o pedido de asilo de Ana Paula, baseado em medo de perseguição religiosa, cancela a ordem de deportação ou deportação voluntária da acusada.Segundo Cheryl Riddle, Ana Paula tinha um visto de curta permanência para realizar compras possivelmente em Nova Iorque, mas decidiu ficar além do prazo permitido. O juiz temia que ela abrisse mão do pedido de asilo e deixasse o país, caso ficasse sem monitoramento eletrônico, o que foi chamado de especulação por Busconi. Segundo o advogado, Ana Paula pretende enfrentar as acusações.A pastora foi presa em fevereiro último, quando uma menina de 16 anos acusou-a de abuso sexual, ocorrido durante dois anos, portanto quando a vítima tinha 14 anos. Há cerca de duas semanas, Ana Paula não admitiu a culpa. Ela foi acusada formalmente perante um grande júri, no início deste mês.Acusada recebe apoioO julgamento da última quinta-feira contou com a presença de várias pessoas apoiando Ana Paula. O juiz Lemire levou vários minutos para tomar uma decisão, em conjunto com outras autoridades. Caso pague a fiança, Ana Paula será solta da prisão feminina MCI-Framingham. Mesmo com o GPS, Ana Paula terá direito a consultas médicas e jurídicas, bem como a frequentar serviços religiosos. Ela também terá que ligar cinco vezes por semana para o departamento de probation, espécie de liberdade condicional. Ana Paula não poderá ter qualquer contato com a suposta vítima.Segundo Busconi, o aluguel de Ana Paula será possivelmente pago pela Plenitude of God Church, igreja onde ela exercia a função de pastora. A igreja também deve dar a ela a quantia mensal de $1,000 para ajudar a pagar contas e a comprar mantimentos, ainda segundo o advogado. De acordo com a assistente Riddle, Ana Paula estaria ganhando $4,000 mensais como pastora.Busconi, as pessoas que foram prestar apoio à acusada e o advogado de imigração dela, que não quis se identificar, se negaram a falar com a imprensa. A próxima audiência de Ana Paula, que será um pré-julgamento, ocorre em 16 de junho.

Crescimento dos evangélicos pode mudar o Brasil, publica



A edição de aniversário da Revista Época, publicada em 25 de maio, apresenta uma série de matérias com previsões para o Brasil em 2020. O crescimento evangélico é abordado em uma das matérias. Baseado em dados estatísticos do SEPAL, estima-se que 50% da população brasileira poderá ser evangélica. Para a revista, a influência evangélica em 2020 contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos, já que a família é prioridade para os evangélicos.Confira matéria abaixo:Metade do Brasil será evangélica?O Serviço de Evangelização para a América Latina, organização protestante de estudos teológicos conhecida pela sigla Sepal, fez, recentemente, uma estimativa surpreendente: de que a metade dos brasileiros será evangélica em 2020. A projeção baseia-se na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião na próxima década continue a mesma dos últimos 40 anos. Em 1960, os evangélicos eram apenas 4% da população. Hoje, na falta de estatísticas recentes, estima-se que sejam quase 24%. Agora os estudiosos do Sepal preveem que em 12 anos essa proporção poderá dobrar. Seria um salto enorme. A partir do crescimento numérico, outro fenômeno parece se delinear no horizonte: o aumento da influência desses fiéis em todas as esferas da vida brasileira. Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, os evangélicos não vão apenas mudar a sociedade brasileira. Eles mudarão com ela. A antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), diz que a igreja evangélica caminha para uma flexibilização. “Enquanto a Igreja Católica vai dizendo ‘não pode camisinha’, a igreja evangélica vai se adaptando à sociedade. Essa flexibilidade é justamente o fator de crescimento deles”, afirma. Os evangélicos adotaram regras menos rígidas e passaram a buscar a religião não só como forma de subir aos céus, mas também de alcançar a prosperidade. “O movimento adapta-se aos costumes, o que deverá continuar nos próximos anos. Hoje já temos igrejas evangélicas que aceitam gays”, diz Christina. A transformação evangélica inclui o aparecimento de um fiel diferente do crente com a Bíblia embaixo do braço. “Já começam a surgir os evangélicos não praticantes. Isso acontece com toda religião que cresce muito”, diz o antropólogo Ari Pedro Oro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializado em religião. Esses não praticantes podem fazer diminuir a média de R$ 32 mensais pagos de dízimo às igrejas evangélicas, o que fará com que o poderio financeiro do grupo não cresça mais em ritmo frenético. Uma população maior de evangélicos não significa, ainda, que nos próximos dez anos eles elegerão um presidente da República, pretensão frequentemente atribuída ao grupo. Apesar de o líder da Igreja Universal, bispo Macedo, ter escrito em seu livro Plano de poder que “a potencialidade numérica dos evangélicos pode decidir qualquer pleito eletivo”, hoje isso não acontece. Embora sejam 23,8% da população, os evangélicos têm apenas 7,2% da Câmara Federal. Dos 81 senadores, dois apenas são da Frente Evangélica. Para Oro, o Brasil de 2020 não será uma espécie de Estados Unidos atual, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. “A religião foi abrasileirada. Não tem um foco tão grande no moralismo”, afirma. Os estudiosos do protestantismo dão como certo que o aumento da população evangélica levará à diminuição no consumo de álcool (todas as denominações protestantes pregam contra ele) e preveem que a escolaridade aumente, já que crianças protestantes são incentivadas a ler a Bíblia. A violência, porém, deverá prosseguir. Nas favelas do Rio de Janeiro, pastores e traficantes convivem lado a lado. Os delinquentes respeitam os líderes evangélicos e atendem apelos eventuais. Mas o tráfico continua. E mata.O que vai mudar na sociedade brasileira se houver mais evangélicos EDUCAÇÃO Para ter acesso à Bíblia, a escolaridade será mais valorizada FAMÍLIA Como a família é prioridade, o número de lares desfeitos poderá diminuir ÁLCOOL E DROGAS Evangélicos não bebem nem se drogam. O consumo cairá VIOLÊNCIA É incerto se um Brasil mais evangélico será menos violento

Padre dos EUA flagrado aos beijos muda para igreja episcopal e anuncia casamento



Menos de um mês após ser flagrado beijando uma mulher em Miami Beach, o famoso padre americano Alberto Cutié anunciou que irá mudar de igreja para poder dar continuidade à sua vida religiosa, sem a obrigação do celibato.O "padre Alberto", como é chamado na região de Miami, onde atua, decidiu deixar a batina e "tornar-se membro da Igreja Episcopal". Ele também anunciou que vai se casar com a mulher com quem foi fotografado. "Peço a todos que respeitem minha privacidade e acabem com tantas mentiras e sugestões malignas que se propagaram nos últimos dias", disse Cutié, referindo-se ao escândalo provocado pela publicação de fotos nas quais o casal aparecia namorando na praia. Ele apresentou oficialmente sua namorada, a guatemalteca Ruhama Buni Canellis, com quem se casará. Além disso. Após esconder seu relacionamento com o padre, Ruhama --divorciada e mãe de um menino de 14 anos-- apareceu sorridente junto com Cutié na cerimônia de boas-vindas da nova igreja. O padre, com 40 anos, é um dos sacerdotes hispânicos mais famosos dos Estados Unidos e tinha uma forte presença na mídia, com um programa na TV a cabo, uma coluna semanal no jornal "El Nuevo Herald" e um programa na Rádio Paz, a emissora católica da qual era diretor até a explosão do escândalo. Ele nasceu em Porto Rico, mas é de uma família cubana. No começo deste mês, a revista de fofocas "TVNotas USA" publicou as fotos nas quais o padre aparece beijando a mulher na boca e deitado com ela na areia. Naquele dia, ele foi ao canal Univisión, TV hispânica dos EUA, dizer que não se arrependia de ter quebrado os votos de celibato porque estava apaixonado. "Estou apaixonado por ela e ela por mim", disse Cutié, lamentando, porém, ter ferido os sentimentos dos paroquianos. Cutié foi logo afastado de suas funções na Igreja de São Francisco de Sales. O caso do padre Alberto é mais um de uma longa lista de escândalos na Igreja Católica americana, abalada desde 2002 por milhares de denúncias contra sacerdotes envolvidos em casos de abusos sexuais

Bíblia para disparo e salva vida de pastor evangélico



Um pastor evangélico teve a vida salva quando uma Bíblia que ele carregava na altura do coração impediu que o disparo de uma arma o atingisse durante um assalto em um templo da província de Mendoza, na Argentina.Mauricio Zanes Condorí, 38 anos, é um pastor evangélico da localidade de Rodeo del Medio, a cerca de mil quilômetros a oeste de Buenos Aires, segundo o noticiário local.Condorí tentava persuadir dois assaltantes de que não havia nada de valor no local, mas um deles engatilhou a sua arma apontada contra o peito do pastor a cerca de dois metros de distância.Depois do disparo, os assaltantes fugiram e os fiéis que observavam a cena chamaram uma ambulância. Um médico comprovou que Condorí tinha sofrido apenas ferimentos leves e que a bala tinha sido desviada pelo volumoso texto bíblico.

Falha em reforma causou desabamento da Igreja Renascer



Laudo do Instituto de Criminalística afirma que troca de estrutura no teto do prédio da Igreja Renascer em Cristo, há nove anos, provocou incidente, que matou nove pessoas e 106 feridos. Entre os responsáveis, documento aponta igreja e prefeitura.Uma falha durante uma reforma ocorrida há nove anos e que poderia ter sido identificada por engenheiros e fiscais foi a causa do desabamento da sede da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, Zona Sul de São Paulo, em 18 de janeiro deste ano. É o que aponta o laudo do Instituto de Criminalística (IC), anexado ao inquérito. A investigação já foi concluída com as considerações finais do delegado responsável. Trecho do relatório responsabiliza a igreja pela tragédia que deixou nove mortos e 106 feridos.Uma das sustentações do telhado, chamada tecnicamente de tesoura (estrutura triangular), não recebeu o reforço metálico previsto em projeto executado em 2000, diz o laudo do IC. Já um parecer realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) logo após a reforma apontava que houve esse reforço nas 14 tesouras, inclusive na T-14, que iniciou o efeito dominó. As obras estruturais foram conduzidas pela construtora Zappi, que não foi localizada.Ano passado, outra empresa, a Etersul, foi contratada para fazer a substituição das telhas que ficam sobre essas tesouras. Segundo o IC, a movimentação causada durante a troca sobrecarregou a já fragilizada tesoura, contribuindo para o desabamento das outras estruturas e do telhado. A Etersul, além de não ter registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), não tinha engenheiro responsável acompanhando a obra. Dias antes do acidente, parte do forro já havia despencado.O laudo diz ainda que houve falhas na comunicação de reformas, aprovação e revalidação de projetos e alvarás de utilização pelos órgãos competentes – prefeitura e Corpo de Bombeiros. A Prefeitura de São Paulo é citada em outro trecho do relatório por ter fornecido alvará em 2008 à Renascer sem avaliação estrutural própria ou através de exigência administrativa de Parecer Técnico de Segurança Estrutural. Conforme o laudo, não há legislação municipal sobre o assunto.Como o presidente da igreja atualmente é o deputado Geraldo Tenuta Filho (DEM-SP), o bispo Gê, o inquérito pode ser enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).O IPT informou que, após a vistoria de 2000, recomendou que a segurança precisava ser inspecionada periodicamente, para detectar possíveis danos causados à estrutura de madeira por fadiga, desgaste físico, biodeterioração e eventual sobrecarga não prevista.O advogado da Renascer em Cristo, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirmou que o laudo do IC isenta a igreja de responsabilidade. Questionado sobre as conclusões do delegado, que apontam que houve negligência da Renascer, ele diz que um relatório policial deve mostrar as provas colhidas sem fazer juízo de valor. A Subprefeitura da Sé, responsável pela fiscalização no local, alegou que não havia sido informada sobre o laudo ontem. Daniel dos Anjos, da Etersul, disse que não falaria por orientação de seu advogado.

Jornal Nacional: Batistas e adventistas ajudam crianças



O atendimento a crianças é o tema da série especial que o Jornal Nacional está mostrando essa semana sobre o trabalho social de algumas das muitas igrejas evangélicas do Brasil. Nesta quinta-feira, foram apresentados os trabalhos realizados por adventistas e batistas.O que pode acontecer quando alguém decide, simplesmente, ajudar? Estender a mão para quem precisa. Jovens demais para ter lembranças que só existem em sonhos. O da menina, esta noite, foi com a mãe, com quem não pode mais morar. “A mãe de verdade é bem melhor do que o sonho, porque ela é real. Não estou com ela porque a gente não se deu bem”, a menina conta.Em uma rua especial, onde casas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, moram meninos e meninas que foram retirados da guarda dos pais por ordem da Justiça. Crianças que viviam largadas nas ruas, pedindo dinheiro nos sinais de trânsito, sofrendo todo o tipo de violência. Para dezenas de crianças que pareciam não ter futuro, este é seu novo endereço: a Associação Evangélica Resgate e Ame, que poderia muito bem ser chamada de Rua da Esperança ou da Salvação. Hoje, o abençoado pão de cada dia vem pelas mãos dos integrantes da Igreja Batista Brasileira, uma das várias igrejas que derivam da Igreja Batista, fundada no século XVII na Inglaterra. Os Batistas são hoje no Brasil 1,5 milhão de fiéis, que frequentam cultos em 7,5 mil templos. “A doutrina pentecostal enfatiza e muito essa capacidade dos indivíduos de desenvolver o dom do Espírito Santo”, explica a socióloga Maria das Dores Machado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É uma grande família unida pela fé, que tem suas regras. Escola, todos os dias. Depois dos estudos, almoço, aulas de reforço, de música e de dança. Não tinham futuro, hoje sonham até com a universidade. Simone é uma das poucas mães que aparecem por aqui. A filha dela sabe que a esperança de reunir a família de novo está no abrigo. “Eu me mantendo aqui dentro. Vai ser melhor para ela, porque quando eu sair, eu vou ajudá-la, porque, se eu não ficar aqui, eu não vou ter futuro. Quero ser advogada, eu quero defender os direitos das pessoas”, revela Bruna Ferreira, de 13 anos. A rua encantada construída com o cimento da fé no evangelho só existe graças à assistente social Gislaine Monteiro Freitas, coordenadora do REAME. Vinda também de família muito pobre, começou dando atenção e carinho a crianças de rua em um banco de praça. “Tudo começou de forma despretensiosa. Apenas uma rua, mas a coisa foi chegando e a gente conseguiu comprar uma rua para as crianças, uma rua sem sofrimento”, afirma Gislaine. Em uma favela do Rio, seguidores do Evangelho viraram pescadores de crianças mergulhadas na vida violenta do bairro. A função do Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário é ensinar a palavra de Deus e fazer sorrir, por dentro e por fora. A Igreja Adventista foi criada nos Estados Unidos no século XIX e tem hoje no Brasil 1,2 milhão de fiéis. Guardam o sábado para atividades religiosas e valorizam as coisas da natureza. Alimento saudável, sem agrotóxico para as crianças, no segundo almoço do dia. Tem jeito de escola, mas o centro mais parece uma grande gincana, que começa aos 7 anos de idade e vai até os 15, com jogos, brincadeiras e música. Resultado? “Esse lugar é muito gostoso de ficar”, diz uma das crianças. “Mudou muita coisa em mim. Antigamente, eu não sabia contas na escola e depois que fui aprendendo aqui, estou na sétima série e indo em frente”, conta Vinícius, de 14 anos. A transformação que acontece na vida de uma criança não é pequena. São mudanças no corpo e na alma. Há cinco anos, quando o projeto começou, a principal resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ era ‘bandido’. Hoje, bom hoje. “Bombeiro”. “Trabalhar na Aeronáutica”. “Pediatra”. “Médico, para salvar as pessoas da dengue”. O centro começou com uma sala pequena. Hoje, já são 180 vagas para uma comunidade com sede de oportunidade. “Para muitos deles, se não fosse essa ação social religiosa evangélica, talvez não tivessem acesso a esses programas e serviços”, explica Gislaine. Agora outras 500 crianças esperam por uma chance de crescer no rumo do bem, pelas mãos de quem vive na prática os ensinamentos de Jesus. “No mundo de dimensões tão grandes, a gente vê que a gente pode proporcionar uma perspectiva de vida melhor para uma pessoa fazendo tão pouco. Elas têm certeza de que podem ser alguém melhor. Tem uma passagem em Apocalipse que diz o seguinte: não mais ranger de dentes, não mais pranto, nem dor. Aqui é lugar de gente feliz, lugar de sorrir, lugar de esperança”, conclui Glauciete da Cruz Batista, coordenadora do Centro Adventista.

El Pais: "Ministro" do papa considera pior abortar do que abusar sexualmente de crianças


O ex-primaz da Espanha diz que a reforma da lei do aborto faz parte do projeto de Zapatero "para fazer uma sociedade e uma cultura totalmente novas".Pouco durou a lua-de-mel entre o cardeal Antonio Cañizares e o primeiro-ministro espanhol, José Luiz Rodrigues Zapatero. Despedido em janeiro passado com honras pelo governo quando o ex-primaz da Espanha foi chamado a Roma pelo papa Bento 16 para ocupar um ministério na Cúria (governo) do Vaticano, o cardeal atacou na quinta-feira o presidente do governo espanhol por causa da reforma da lei do aborto. Segundo Cañizares, o Executivo socialista não procura solucionar a crise com a nova lei, mas "fazer uma sociedade e uma cultura totalmente novas".Também disse, comentando os abusos sexuais contra menores cometidos nas escolas católicas irlandesas entre os anos 1950 e 1980, que "não é comparável o que tenha podido acontecer em alguns colégios com os milhões de vidas destruídas pelo aborto".Surpreendido pela grave comparação feita pelo prelado - a pederastia e os abusos sexuais são delitos muito graves; o aborto voluntário está descriminalizado agora em três casos concretos -, o governo reagiu com severidade. Foi a ministra da Saúde e Política Social, Trinidad Jiménez, a encarregada de responder ao ministro do Vaticano."É muito grave e irresponsável relacionar os abusos sexuais contra menores com o aborto. As declarações são absolutamente inadequadas e inoportunas. Estamos falando de assuntos completamente diferentes. É muito grave que se compare uma coisa com outra, sobretudo em uma pessoa que ocupa uma posição como a do arcebispo. Os abusos sexuais normalmente são cometidos em menores, contra sua vontade, e afetam de maneira terrível sua vida", disse a ministra.Zapatero quis reforçar em janeiro passado suas relações com o Vaticano diante de eventuais conflitos com a hierarquia do catolicismo espanhol diante da reforma da chamada lei do aborto. Esse foi o objetivo da insólita reunião que teve no Palácio de La Moncloa (sede da presidência do governo espanhol) com o cardeal Cañizares, assim que este foi escolhido pelo papa para o governo vaticano. Efetivamente, a Conferência Episcopal, liderada pelo cardeal Antonio María Rouco, elevou o tom de suas críticas e lançou inclusive uma campanha publicitária nacional acusando o Executivo socialista de proteger mais o lince ibérico do que os direitos das crianças.Cañizares avançou na quinta-feira nessas críticas com a ideia de que, atrás dessa reforma, se esconde uma intenção muito mais ampla e perniciosa para os interesses do catolicismo tradicional. O governo, segundo um alto oficial do Vaticano, busca também uma "mudança social e cultural muito grande, e fazer uma sociedade e uma cultura totalmente novas. Busca como ponto de referência fomentar o aborto porque há o desconhecimento da verdade do homem, o desconhecimento da dignidade da pessoa e o desconhecimento dos direitos humanos. Estes são os princípios nos quais se assenta a sociedade cristã romana. Podemos deixar esses princípios, mas depois teremos deixado de ser o que somos", declarou.O flamejante prefeito da Congregação pelo Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (é como se chama o ministério que o papa lhe atribuiu) fez essas declarações na televisão autônoma da Catalunha (TV 3), repetidas mais tarde em um comunicado divulgado pelo serviço de informação da Conferência Episcopal Espanhola.Sobre o descomunal escândalo causado pelos abusos a menores cometidos nas escolas católicas irlandesas, Cañizares disse: "Essas condutas são totalmente condenáveis e temos de pedir perdão. No entanto, não é comparável o que tenha ocorrido em alguns colégios com os milhões de vidas destruídas pelo aborto". O cardeal calculou em mais de 40 milhões "as vidas humanas destruídas legalmente" pelas leis que descriminalizaram o aborto, "quando a legislação deveria dar apoio aos direitos e à Justiça ".Fonte: El Pais

Se Deus quiser, serei também pastor, diz Kaká em



Convocado pelo técnico Dunga para disputar com a Seleção Brasileira de Futebol a Copa das Confederações, que começa em junho próximo, o meia-atacante Kaká topou o desafio de respondeu às perguntas enviadas pelos leitores da revista “Quem” ao site da revista. Confira a entrevista.“Vivo de metas e objetivos, e um deles é conquistar este torneio”, diz o craque, que também deseja marcar 100 gols pelo Milan, time italiano que defende há seis anos e com o qual tem contrato até 2013. Vivendo na Itália com a mulher, Caroline Celico, e o filho, Luca, de 11 meses, Kaká contou que gosta de viajar com a família para conhecer lugares nas horas vagas, que sente saudade das comidas brasileiras e também de falar português. Apesar disso, não pensa em voltar a viver no país tão cedo. Quando deixar o futebol, não descarta a possibilidade de se tornar pastor – o jogador e seus pais são evangélicos. O que o casamento mudou em sua vida? Marcos da Rocha, Santos Dumont (MG) O casamento me fez crescer bastante, amadurecer em muitas áreas da minha vida. Sempre acreditei que o casamento é uma grande bênção e tenho vivido isso hoje na minha casa. Quando você era solteiro, seus amigos faziam muitas brincadeiras pelo fato de você ser virgem? Como encarava isso? Antônio Marques, Ouro Preto (MG) Sempre havia brincadeiras em relação a isso, mas não era uma coisa que me incomodava, pois eu tinha certeza e convicção do que a virgindade até o casamento representaria para minha vida espiritual e para minha família. Tenho certeza de que quem ama consegue esperar. Qual foi o momento mais marcante de sua carreira? Paula Luciana de Andrade, São Bernardo do Campo (SP) Os momentos mais marcantes foram as minhas grandes conquistas, como a Copa do Mundo em 2002, pois eu era o caçula daquela seleção, com apenas 20 anos, e isso foi demais para mim. A conquista da Copa da Europa, em 2007, e do Mundial da Fifa, no mesmo ano, também. E, claro, os prêmios individuais, como a Bola de Ouro e o prêmio de Melhor Jogador do Mundo pela Fifa (2007). Quais são seus objetivos profissionais? E pessoais? Ana Lúcia Mendes, São Paulo (SP) Eu vivo de metas e objetivos. Os próximos, a curto prazo, são fazer 100 gols com a camisa do Milan (faltam 6), conquistar a Copa das Confederações com a Seleção Brasileira e a classificação para a Copa do Mundo o mais rápido possível. Na vida pessoal, desejo conseguir trasmitir para meu filho nossos valores de vida. Quem são seus ídolos na profissão? Márcio Figueira Souto, Itapira (SP) Meu grande exemplo como jogador sempre foi o Raí. Quando eu estava crescendo nas categorias de base do São Paulo, o Raí era o grande nome do time naquela época e, por jogar na mesma posição que ele, eu sempre queria ser o Raí na hora de jogar bola com os meus amigos. Há quantos anos está fora do Brasil e do que sente saudade? Núria A. Mendes, São Caetano do Sul (SP) Saí do Brasil em agosto de 2003. Do que eu mais sinto saudade são os amigos e parentes. Mas tem uma saudade que é difícil de explicar, que é a saudade da terra, de falar a língua em todo lugar, das comidas, do povo. O que faz nas horas vagas? Priscila Noronha, Salvador (BA) Gosto de fazer coisas com minha família, viajar, sair para conhecer outros lugares, brincar com meu filho, levá-lo para passear e sair para jantar com os amigos. Tem alguma intenção de um dia voltar a jogar no Brasil, a exemplo de Ronaldo e Adriano, mesmo sabendo que aqui os salários são menores? Átila Mathias, Rio de Janeiro (RJ) Quando o jogador volta para o Brasil ele sabe que é uma outra realidade econômica e profissional. A curto e médio prazo não tenho a intenção de voltar. Talvez em um futuro mais distante. É comum vermos jogadores xingarem e até brigarem em campo, mas você está sempre tranquilo. Nunca perde a paciência? Leonardo C. Ferreira, São Paulo (SP) Às vezes acontece. Durante o jogo, os nervos estão à flor da pele, mas acho que consegui desenvolver o domínio próprio de uma forma que consigo me controlar. Pretende deixar o futebol um dia e virar pastor? Billy Bob, Fortaleza (CE) O que eu gosto é de transmitir para as pessoas aquilo que Deus tem feito na minha vida e que pode fazer na vida delas também. Hoje faço isso através do futebol. Quem sabe, um dia eu possa fazer isso através de um altar e uma igreja, pois eu gosto muito de estudar a Bíblia e conhecer sempre mais do poder Dele. Um dia, se Deus quiser, serei também pastor.Confira mais respostas do jogador Kaká aos leitores de QUEMO que você menos gosta no mundo do futebol? (Luiz Fernando Francisco, Itajaí, SC) O que eu menos gosto no é a violência nos estádios. É muito bom poder ver famílias, crianças, jovens e idosos nos estádios. E a violência faz com que as pessoas se afastem desse espetáculo que é um jogo de futebol. Como você conheceu sua mulher? (Kamila Silvestre, Campo Grande, MS) Através dos nossos pais, que se conheceram antes. Depois trocamos telefone e começamos a nos comunicar, ficamos amigos e passamos a namorar. Gostaria de saber se pelo fato de você não se envolver em escândalos nem se preocupar mais com a fama do que com a carreira (diferentemente de outros jogadores famoso), mas comprometido com seus ideais, com Deus e com sua família, se faz a diferença na sua vida profissional? (Alinne Gontijo, por e-mail) Faz muita diferença para mim ser fiel aos meus valores. Não permitir que nada roube aquilo que é a minha certeza e convicção. Isso faz com que eu seja sempre muito focado na minha profissão. Quando você é feliz na vida pessoal, consegue com mais facilidade ter bons resultados na vida profissional. Que profissão seguiria se não fosse jogador? (Ricardo Sousa, por e-mail) Seria engenheiro como o meu pai. Você se sente realizado profissionalmente? (Beatriz da Costa, Rio de Janeiro, RJ) Me sinto muito realizado, mas não satisfeito. Acredito que tenha muita coisa para conquistar ainda, ou melhor, dobrar tudo aquilo que já foi conquistado. O que você acha das kakazetes do Brasil? (Adriana Lais, Contagem, MG) Tenho um carinho muito especial por elas, porque a grande maioria torce pelo meu sucesso, e pelo sucesso da minha família. Já sofreu algum tipo de preconceito, perseguição ou até mesmo provação no mundo futebolístico, pelo fato de ser evangélico? Sabrina Marques , Paulista, PE) Nenhuma. Até porque hoje são muitos os atletas que são evangélicos. E sempre fui muito respeitado, porque também respeito muito a todos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009



"Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jr 6.14).
"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).
Os profetas e apóstolos estão de acordo. Pelos séculos afora, os homens falaram de paz enquanto faziam a guerra. Eles discursaram sobre utopias, enquanto reduziam a cinzas grandes cidades, e prometeram eras de paz, prosperidade e serenidade pessoal, enquanto observavam seu povo sendo vitimado por desnutrição e doenças. Para falar claramente, o curso da história humana tem sido uma longa série de promessas quebradas, ambições desfeitas e corpos ensangüentados.
Ao longo de décadas repletas de desapontamento, proponentes da evolução social e política iludiram a si mesmos e ao seu público proclamando a ascensão a um grau mais alto na ordem da civilização, da paz e da prosperidade. Além disso, alegaram que, deixando de lado as restrições bíblicas autoritárias do judaísmo e do cristianismo, em favor da emancipação através do liberalismo secular, tornar-nos-íamos a brilhante "aldeia global" pagã, recentemente tão popularizada por revolucionários políticos e culturais que agora se encontram em descrédito.
Essas são realmente histórias muito velhas. Algumas surgiram das brumas de filosofias antigas; outras nos foram impingidas no decorrer do século passado. Mas, onde nos encontramos na atualidade? Estamos hoje mais próximos dessas bem-aventuranças e belezas das quais tanto ouvimos? Não precisamos que alguém nos responda, pois a verdade surge diante de nós a cada dia nos noticiários sobre acontecimentos desoladores e horríveis. Ironicamente, palavras escritas há milhares de anos são mais pertinentes que a maior parte das que são ditas nas cátedras das universidades, nos palácios governamentais, nas mesquitas e até mesmo nos púlpitos de muitas igrejas nos dias de hoje, uma época em que se cultua crenças baseadas em desejos e não em fatos. Enquanto a conversa sobre a paz jorra como cascatas sobre nós, não há paz – nenhuma paz. De fato, o mundo está mais dividido, mais capaz e disposto a provocar a destruição em massa do que em qualquer época da história da humanidade. Não! Não há paz.
Mas, por que é tão difícil alcançar a paz?

Grupos de resgate e de limpeza removem escombros do local em que ocorreu um ataque suicida contra um ônibus em Jerusalém. Nele foram mortos 19 israelenses e feridos outros 50.
Um ponto central na persistente instabilidade no mundo é, sem dúvida, Israel. Mesmo que todos os lados concordem que uma solução para o conflito árabe-israelense tem de ser encontrada, o assunto permanece tão ilusório como a fonte da juventude. Nenhuma nação ocidental trabalhou mais arduamente que os EUA para chegar a um acordo que garantisse a segurança nacional de Israel e concedesse aos palestinos um território próprio. Mas, apesar de todo o investimento em termos de tempo, dinheiro e esforços sinceros para chegar a algum tipo de acordo aceitável para todas as partes envolvidas, o presidente dos EUA e os diplomatas especializados em política do Oriente Médio sempre voltaram de mãos vazias.
Quando o presidente George W. Bush preparava sua proposta de um Estado Palestino "provisório", seus esforços foram ridicularizados pelas próprias pessoas que ele e muitos membros da administração americana estavam tentando fortalecer como líderes nacionais do povo palestino. Enquanto Yasser Arafat, o presidente da Autoridade Palestina (AP), clamava: "Não recebemos ordens de ninguém!", a liderança palestina e seus meios de comunicação (controlados pela AP) divulgavam intensamente uma resposta pouco elogiosa. Ela veio na forma de uma tríplice diatribe contra os EUA e contra Israel.
Eles lançaram uma campanha conjunta de relações públicas com as organizações terroristas muçulmanas Hamas e Jihad Islâmico, dirigindo um intenso ataque pelos meios de comunicação de massa contra a América, rotulando-a de defensora "sedenta de sangue" do "racismo" e do "fascismo" de Israel.

Acima de tudo, porém, a AP rejeitou qualquer concessão na questão da volta dos "refugiados palestinos" a Israel (o suposto "direito de retorno"), apesar da oferta do então ministro do Exterior de Israel, Shimon Peres, de retirar e desmantelar completamente os assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Gaza.[1] Essa rejeição completa, até mesmo de um acordo provisório, parece um golpe de morte nos esforços americanos de trazer algum alívio para a situação.

Mas, perguntamos mais uma vez, por que é tão difícil conseguir a paz para esse povo sofredor? Há poucos dias, um amigo me enviou a solução do problema em apenas duas sentenças:
1. Se os árabes depusessem as armas hoje, não haveria mais violência
Apesar de todas as acusações – contra os israelenses – de agressão e intento expansionista, essa afirmação é a plena verdade. Israel quer a paz. Por tempo longo demais, os judeus já têm sido submetidos ao tormento e à agressão com a intenção de destruir a nação e o seu povo. Até que ponto alguns de seus líderes estão dispostos a ir para alcançar a paz foi demonstrado há alguns anos, na Conferência de Camp David, pelo ex-primeiro-ministro Ehud Barak. Mas, ao invés de aceitar virtualmente tudo o que afirmava desejar – a Cisjordânia, Gaza, uma parte de Jerusalém e um Estado Palestino soberano – Yasser Arafat desprezou a oferta e decidiu que preferia buscar a "paz" por meio das armas.

É totalmente assombroso que Israel estivesse disposto a ser empurrado para uma área semelhante a um "gueto" e a ser submetido a um constante perigo mortal, em troca apenas de uma promessa de paz. Muitos crêem que as concessões que Barak ofereceu – e que o então presidente Bill Clinton apoiou – nasceram do desespero dos israelenses e teriam provocado ainda mais agressões por parte dos inimigos de Israel. Concordo com isso.
2. Se os judeus depuserem suas armas, não haverá mais Israel
Essa afirmação representa o outro lado da moeda, um lado mais sombrio. Esse é o único tipo de "paz" que satisfará os muçulmanos radicais. Eles não se contentarão com nada menos que a completa aniquilação de Israel. Talvez a demonstração mais reveladora e triste de quão profundamente arraigado e mortal é esse ódio fanático possa ser ouvida na oração de uma mãe palestina.
Umm Nidal, mãe de um homem-bomba suicida, foi entrevistada por um jornal em idioma árabe sediado em Londres, denominado "Al-Sharq Al-Awsat". Primeiramente, ela descreveu aos repórteres como se encarava sendo mãe muçulmana:
Menino palestino vestido como terrorista.
Sou uma mãe compassiva para com meus filhos, e eles são compassivos para comigo e cuidam de mim. Por amor a meu filho [Muhammad], eu o encorajei a morrer como mártir por Alá... Jihad é uma obrigação incumbida a nós, e nós devemos executá-la. Eu sacrifiquei Muhammad como parte de minha obrigação.
Mais adiante, ela descreveu como rezou por Muhammad quando ele partiu para sua missão de morte:

Mas eu me preocupei e temi muito que a operação pudesse fracassar e que ele fosse preso. Eu rezei por ele quando saiu de casa, pedindo a Alá que fizesse da operação um sucesso e lhe concedesse o martírio. Quando ele entrou no assentamento [judeu], seus irmãos na ala militar [do Hamas] informaram-me que ele lograra infiltrar-se ali. Aí comecei a rezar por ele a Alá.
Rezei do fundo do meu coração que Alá fizesse com que sua operação fosse bem sucedida. Pedi a Alá que me concedesse 10 [israelenses] por Muhammad; ele atendeu meu pedido e Muhammad realizou seu sonho matando 10 colonos e soldados israelenses. Nosso deus o honrou ainda mais, pois muitos outros israelenses foram feridos.[2]
Para mães cristãs e judias, bem como para os habitantes das democracias ocidentais civilizadas, uma devoção irracional a tal deus é incompreensível. Os cananeus sacrificavam seus filhos a divindades pagãs, tais como Moloque, queimando-os num altar. Hoje, os palestinos lhes amarram explosivos em volta do corpo e os reduzem a pedacinhos. O conceito é o mesmo, apenas o método mudou.

Igualmente repreensível é a liderança moralmente corrupta que atrai esses sacrifícios humanos ao "altar", usando o Corão e a fantasia carnal de inúmeras noivas perpetuamente virgens, festas e honras de Alá no paraíso. Para os inimigos de Israel e do povo judeu, tais práticas fazem parte do modo de ser de um deus que exige guerras santas de agressão. Mas a dura realidade é que nada há de santo em guerras dedicadas à erradicação de pessoas inocentes, cuja única "ofensa" é o desejo de possuírem uma pequena porção da terra de seus pais e de habitarem nela, em paz consigo mesmos e com seus vizinhos.
Vítimas e vencedores

Em qualquer conflito há vencidos e vencedores, mas há também vítimas. Umm Nidal e seu filho Muhammad representam centenas de palestinos confiantes que são levados por um caminho de ilusão destrutiva. Além de afligir toda uma geração de seus jovens com sua mentalidade de martírio movida a ódio, os líderes palestinos forçam seu povo a sofrer privações por causa da "intifada" (rebelião) e da obsessão maníaca com a "jihad" (guerra santa).
Existe, é claro, a outra opção: parar com a violência. Se e quando isto acontecer, haverá vitoriosos dos dois lados. Entretanto, propor a cessação dos tiroteios, das ações dos homens-bomba suicidas, das emboscadas para matar israelenses a caminho do trabalho, dos bombardeios de morteiros e dos lançamentos de foguetes Katyusha que poderiam levar ao caminho da paz, seria ridicularizado imediatamente como ingênuo e simplista. Pessoas que lidam com tais assuntos nos altos círculos diplomáticos raramente buscam soluções diretas ou de senso comum.
Mas, o que aconteceria se Yasser Arafat se desfizesse de seu corpo de matadores profissionais, dispensasse os militantes do Hamas e do Jihad Islâmico, e declarasse uma cessação total nas hostilidades? A resposta é clara e tem sido demonstrada repetidamente. Tal forma de agir trouxe paz ao Egito e à Jordânia, e oferece a mesma possibilidade aos palestinos. Se os líderes palestinos ordenassem aos seus militantes que parassem com os ataques, não haveria mais incursões israelenses em cidades palestinas e não haveria necessidade de cercas de segurança. Haveria liberdade para pais árabes irem ao seu trabalho, para os israelenses andarem de ônibus e caminharem nas ruas de Jerusalém, Haifa e Tel Aviv em segurança.
O grande benefício seria a volta à mesa de negociações para iniciar o demorado processo de busca de um acordo aceitável para ambos os povos.
Se os árabes depusessem as armas hoje, não haveria mais violência.
Isto não é tão impossível como parece. O ponto crucial é: Os muçulmanos árabes terão suficiente coragem e preocupação pelo bem-estar de seu povo para tentá-lo?

A ficção dos crimes de guerra



Quem acompanhou os noticiários [sobre Gaza] poderia ser levado a acreditar que Israel cometeu crimes de guerra durante a Operação Chumbo Moldado. Isso não é verdade! Trata-se de um libelo de sangue, simplesmente de uma acusação sem fundamento. Isso não significa que não foram cometidos erros aqui e ali, que não houve equívocos, que uma certa unidade pode ter usado munição não-apropriada, e que houve incidentes com soldados que agiram de forma errada. Presumivelmente, tais coisas ocorreram. Mas, daí até a acusação de que Israel é culpado de crimes de guerra e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) usaram práticas de combate imorais vai um longo caminho.
Mencionar conceitos como “crimes de guerra” ou “crimes contra a humanidade” com referência a essa operação militar nada mais é do que puro disparate. Os líderes nazistas foram considerados “criminosos de guerra” pelo assassinato de milhões de pessoas a sangue frio. Adolf Eichmann foi julgado culpado de “crimes contra a humanidade” por ter enviado milhões para as câmaras de gás. O uso desses termos em relação a uma ação bélica de auto-defesa, contra uma organização terrorista que age a partir de uma área repleta de civis, não é apenas uma distorção da verdade, mesmo que centenas de civis tenham sido mortos. Trata-se, realmente, de uma perversão moral de primeira ordem, marcada por uma dose superabundante de maldade e hipocrisia.
Não acredite naqueles que dizem que as leis internacionais foram violadas durante a operação militar em Gaza. Eles são os que usam a legislação internacional de forma cínica, com objetivos que nada têm a ver com preocupações a respeito da moralidade da guerra. Os melhores juristas e acadêmicos em Israel e no mundo têm rejeitado essas acusações. O Professor Alan Dershowitz, da Universidade de Harvard, um grande especialista em Direito, dissecou as acusações contra a operação das FDI com bisturi afiado, e rejeitou-as inteiramente. O Professor Yoram Dinstein, um dos maiores especialistas israelenses em Direito Internacional, deixou claro em uma palestra no Instituto de Estudos de Segurança Nacional, que as acusações contra as FDI são arraigadas em preconceitos. Na Europa, trata-se de uma questão de anti-semitismo clássico e, em Israel, de auto-ódio patético – ou de ignorância e interpretação equivocada dos pricípios legais, especialmente do espírito da lei internacional.
As acusações contra as Forças de Defesa de Israel são arraigadas em preconceitos. Na Europa, trata-se de uma questão de anti-semitismo clássico.
Nesse caso tem acontecido algo estranho. A pergunta principal costumava ser: quem é o agressor e quem exerceu seu direito de auto-defesa? Essa é a verdadeira questão moral. Atualmente, não se distingue entre aqueles que se levantam contra o Estado para destruí-lo e aqueles que lutam para defender sua vida.
Só interessa ao mundo se houve e quantas foram as vítimas civis, ignorando completamente a identidade dos responsáveis pela guerra e pela matança, um resultado inevitável de qualquer batalha, principalmente quando travada contra uma cruel organização terrorista. Quando era presidente dos EUA, Harry Truman ordenou o lançamento de duas bombas atômicas sobre o Japão para evitar a morte de soldados americanos – a justificativa foi baseada no fato do Japão ser o responsável pela guerra.
Naturalmente é lamentável que mulheres e crianças foram mortas. Não fico satisfeito nem mesmo com a morte de integrantes do Hamas... Mas a responsabilidade de toda a matança e do sofrimento é exclusivamente do agressor, o Hamas. Nenhum civil atingido – mesmo que tenha sido por engano – está pesando na consciência de Israel. Essa é a verdade que nos permite andar de cabeça erguida. Não há necessidade de ficarmos alarmados por [alegações de] pessoas cujos princípios são a hipocrisia e a falsidade. Seu padrão moral está muito distante do nosso. (Yehuda Ben Meir, extraído de
O autor é pesquisador-sênior no Institudo de Estudos de Segurança Nacional em Israel.
Já o rei Salomão disse: “...nada há, pois, novo debaixo do sol” (Ec 1.9). Mais uma vez se confirma essa afirmação bíblica: na Idade Média, os judeus foram acusados de envenenar os poços e de contaminar as pessoas com a peste. As atuais afirmações procedem do mesmo inimigo, apesar de serem apresentadas em outra embalagem: os judeus seriam criminosos de guerra e estariam atacando deliberadamente a população civil. Quase não pode haver mentira mais grosseira do que essa. Se outros exércitos tivessem de realizar essa operação, não há dúvida de que muito mais pessoas teriam sido vitimadas. Realmente, é preocupante ver como o ódio a Israel aumenta e como os fatos sobre Israel são distorcidos. Mas o salmista diz: “Com efeito, Deus é bom para com Israel...” (Sl 73.1). E no Salmo 118.6 lemos as palavras consoladoras: “O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?” O mesmo vale para a Igreja de Jesus: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).

QUE E O ISRAEL DE DEUS



Pode-se dizer que o outono está se aproximando quando as folhas começam a fazer barulho ao vento frio. Há um vento teológico gelado que está soprando na forma de uma atitude que nega o direito de Israel à Terra Santa, conforme estabelece a Aliança de Deus com Abraão.
Essa negação está, aos poucos, tornando-se bem visível entre os dispensacionalistas progressistas (DP). Embora rejeitem essa acusação, os fatos indicam que eles estão cada vez mais desinteressados em apoiar o direito dos atuais judeus de viverem em sua antiga terra. Por um lado, eles afirmam ter sempre sustentado o cumprimento profético da volta física de Cristo e da conversão e restauração do povo judeu a suas raízes territoriais. Na melhor das hipóteses, essa crença parece fraca. Por outro lado, a voz de apoio dos DPs está agora mudando de posição. Essa mudança vem na forma de críticas contra o povo israelense e sua atual defesa de sua própria existência.
Essas críticas procedem atualmente de alguns líderes evangélicos de grandes seminários, que costumavam ser firmemente dispensacionalistas, mas que estão perdendo seu amor e diminuindo seu apoio tácito ao povo judeu!
A outra fonte de negação não é nova. Os amilenistas sempre negaram ou ignoraram as reivindicações literais da Aliança Abraâmica a uma volta histórica literal do povo judeu à sua terra. Recentemente, porém, parece que essa voz está encontrando oportunidades de se fortalecer.
Um exemplo é a publicação de O Israel de Deus, escrito por O. Palmer Robertson. O livro apresenta o amilenismo requentado com seus costumeiros argumentos fracos, mas com uma estratégia nova de censurar a atual geração de judeus por sua reivindicação à terra [de Israel]. Essa crítica é logo seguida por [uma espécie de] apoio à reivindicação do povo palestino à Terra Santa. Em sua análise, Robertson freqüentemente faz uso de artimanhas ilusórias! No mesmo parágrafo (1), ele parece confundir propositalmente sua discussão da Antiga Aliança (a Lei) e as promessas proféticas da Aliança Abraâmica, que dá a terra perpetuamente aos descendentes de Abraão (é da Aliança Abraâmica que vem a expressão “terra prometida”.) Além disso (2), ele parece não dar atenção ao fato de que foi um Deus soberano que fez promessas firmes e literais de restaurar Seu povo terreno à terra. Na maior parte, ele simplesmente argumenta contra a reivindicação dos judeus à terra a partir da atual crise política.
Abaixo está um exemplo claro de como Robertson mistura os pactos bíblicos do Antigo Testamento. Ele faz isso de propósito ou por ignorância. Robertson escreve que há aqueles
que hoje reivindicam um relacionamento de aliança com Deus com base na administração da antiga aliança. Eles ainda consideram válida a aliança que Deus fez com Abraão na forma pela qual foi originariamente administrada. Teriam eles o direito legítimo sobre a terra da Bíblia? (p. 55, destaque meu).
Enquanto um grande número de árabes está tentando matar todos os judeus ou expulsá-los completamente, milhares de árabes vivem pacificamente, sem sofrer nenhum perigo, sob o governo israelense. Na foto: atentado árabe em Israel.
Eis como Robertson responde a sua própria pergunta:
Um grande problema dessa posição é que há outros povos nesse território que também o reivindicam, especialmente porque ele pertencia às suas famílias havia várias gerações (p.55, destaque meu).
Na primeira citação, Robertson parece confuso. A “administração da antiga aliança” seria uma referência à Aliança Mosaica – a Lei – não à Aliança Abraâmica. Os judeus receberam a promessa da terra através da Aliança Abraâmica, não da Mosaica, embora fossem inicialmente expulsos da terra por não obedecerem à Lei de Moisés, à qual ninguém jamais pôde obedecer! Na segunda citação, Robertson não parece estar ciente da história do Oriente Médio. Nunca houve uma nação “palestina” naquela terra. Durante séculos aquele território ficou sob o controle de governantes muçulmanos e, depois, dos turcos, que governaram a região com mão de ferro. Os povos árabes viveram ali em pequenas vilas, como invasores e nômades. Pelo fato dos turcos cobrarem impostos das pessoas com base no número de árvores em sua propriedade, os árabes as cortaram totalmente e deixaram a terra nua, tornando-a árida, com pântanos e terrenos secos e poeirentos.
Repito: Nunca houve uma nação “palestina” na Terra Santa.
Robertson prossegue:
Uma segunda atitude daqueles que declaram que a terra pertence eternamente aos judeus, em relação ao povo que já habitava o território, simplesmente defende que as pessoas já presentes devem ser deslocadas. A terra deve ser desocupada, a qualquer custo, para que os judeus possam tomar posse dela (p. 56, destaque meu).
Os pré-milenistas jamais propuseram que os árabes que vivem naquela terra sofressem atos de crueldade. Muito pelo contrário. Enquanto um grande número de árabes está tentando matar todos os judeus ou expulsá-los completamente, milhares de árabes vivem pacificamente, sem sofrer nenhum perigo, sob o governo israelense. Robertson vai além com seu amilenismo e mostra como está confuso com as questões. Ele escreve:
se a terra da Bíblia pertence aos participantes da nova aliança, como alguns afirmariam, deveria pertencer a todos os que são descendentes de Abraão pela fé, judeus ou gentios, israelitas ou palestinos (Gl 3.26-29) (p. 57).
Na Aliança Abraâmica (Gênesis 12.1-3), Deus prometeu a terra exclusivamente à descendência de Abraão. Ele prometeu que através de Abraão “serão benditas todas as famílias da terra” (v. 3). Essa “bênção” viria mediante a Nova Aliança. Os cristãos estão hoje recebendo os benefícios da salvação através de Cristo, que a ratificou por Seu sangue e Sua morte (Lucas 22.20). Algum dia, no futuro, os judeus reconhecerão e aceitarão Jesus como Messias e Salvador, quando Ele voltar triunfante. Eles O aceitarão baseados na Nova Aliança. Também naquele tempo eles herdarão as promessas relativas à terra e habitarão ali no reinado de mil anos do Senhor.
A dispensação atual da Igreja é, realmente, composta de judeus e gentios, que aceitaram Jesus como Salvador. Juntos, no tempo presente, os crentes judeus e gentios são abençoados pela Nova Aliança, que é uma extensão do aspecto da “bênção” da Aliança Abraâmica!
Com uma interpretação inteiramente errada das alianças, e das Escrituras em geral, Robertson declara ainda:
Reconhecer a validade da reivindicação à “promessa da terra” redentora (seja como for que essa promessa seja entendida) por um grupo de pessoas identificado de alguma forma que não seja pela fé em Jesus como o Cristo inevitavelmente implica um retorno ao plano de sombras (ou tipos) das provisões de redenção da antiga aliança. A aceitação desse tipo de reivindicação significaria uma regressão às antigas formas tipológicas da obra redentora de Deus (p. 57).
Continuando, ele escreve:
O reconhecimento de um povo distinto que é recebedor das bênçãos redentoras de Deus e, no entanto, tem uma existência à parte separada da igreja de Jesus Cristo cria problemas teológicos insuperáveis. Jesus Cristo tem somente um corpo e uma única noiva, um povo que ele chama como seu, que é o verdadeiro Israel de Deus. Esse povo é composto de judeus e gentios que acreditam que Jesus é o Messias prometido (p. 57, destaque meu).
Essas declarações mostram uma profunda ignorância das diferentes questões proféticas e escatológicas na Escritura. O problema de Robertson é que ele não conhece a Bíblia tão bem quanto afirma!
A oração de Davi, de validade permanente, é: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” (Salmo 122.6).
As promessas relativas à terra para Israel vêm através das promessas proféticas da Aliança Abraâmica, e são eternas. Essas promessas não mudam, nem foram revogadas! A escritura da terra pertence ao povo judeu para sempre mediante Jacó. Embora seus olhos estejam cegos no tempo presente, algum dia os judeus serão redimidos, e realmente têm uma existência separada da Igreja. Esses eventos ocorrerão para Israel quando a Igreja tiver sido arrebatada!
Nesta atual dispensação, há apenas um corpo, e esse corpo é a Igreja! Entretanto, foram feitas promessas ao povo judeu, isto é, promessas nacionais. É claro que a redenção dos judeus inclui promessas relativas à terra e o reconhecimento do Senhor Jesus como seu rei terreno e Messias!
A Bíblia nos diz:
“...toda esta terra que vês, eu ta darei, a ti [a Abraão] e à tua descendência, para sempre” (Gênesis 13.15).
“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus” (Gênesis 17.7-8).
“Se falharem estas leis físicas [da lua e das estrelas] diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre” (Jeremias 31.36).

O resto do livro de Robertson continua a rejeitar o direito atual dos judeus de estarem naquela terra. Os dispensacionalistas nunca apoiaram Israel quando Israel esteve errado, e sabem que judeus se converterão antes e enquanto estiverem entrando na terra. O Espírito Santo os persuadirá: “Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos estabelecerei na vossa própria terra” (Ezequiel 37.14), e eles “olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito” (Zacarias 12.10).
Mas o apoio a Israel em nossos dias não deve ser abalado! A oração de Davi, de validade permanente, é: “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam” (Salmo 122.6). E mesmo hoje, enquanto os judeus se opõem ao Evangelho, Deus ainda os ama. Paulo escreve: “Quanto ao evangelho, são eles [os judeus] inimigos por vossa causa; quanto, porém, à eleição, amados por causa dos patriarcas [judeus]; porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11.28-29).
As promessas irrevogáveis de Deus

O Senhor atualmente ama o povo judeu porque Ele lhe fez promessas irreversíveis de bênçãos.
Em outras palavras, o Senhor atualmente ama o povo judeu porque Ele lhe fez promessas irreversíveis de bênçãos. Portanto, temos um mandato de também cuidar dele atualmente, apesar do fato dos judeus não conhecerem Jesus como seu Salvador e Messias!
Poucos dias antes de escrever este artigo, ficamos chocados quando o presidente de um grande e famoso seminário voltou atrás em seu apoio ao Israel moderno. Embora reconhecesse que os judeus têm promessas futuras sobre aquela terra e que estas se cumprirão, ele argumentou que o povo judeu precisa tratar “os estrangeiros” [os palestinos] como se fossem israelitas. Ele citou Ezequiel 47.21-22: “Repartireis, pois, esta terra entre vós, segundo as tribos de Israel. Será, porém, que a sorteareis para vossa herança e para a dos estrangeiros que moram no meio de vós, que geraram filhos no meio de vós; e vos serão como naturais entre os filhos de Israel; convosco entrarão em herança, no meio das tribos de Israel” (Ezequiel 47.21-22).

Embora esse professor tenha comentado, com razão, que essa é uma passagem sobre o reino (Milênio), ainda assim ele a aplicou à atual situação de “guerra” na Terra Santa entre Israel e os maus palestinos que desejam destruir a nação judaica. Ele disse, supostamente citando Cristo: “‘Tratem os outros como vocês quiserem ser tratados’. Isso soa como o que disse Jesus, não é mesmo? De acordo com Ele, se tratarmos os outros como quisermos ser tratados, cumpriremos a lei e os profetas”.
A seguir, ele teve a ousadia de perguntar: “Vocês sabem o que está faltando em Israel? Apenas o cumprimento de um pequeno item no programa de Deus: trate os outros como você quiser ser tratado”.
O povo judeu vem reivindicando a terra que o Senhor lhe prometeu. Sim, ele retornou em estado de incredulidade, porém Deus, em Seu próprio tempo e pelo Seu Espírito Santo, corrigirá isso. Sabemos que os judeus ainda sofrerão na Tribulação, mas devemos nos lembrar de que, no tempo presente, o Senhor os chama “amados” por causa de Suas promessas no passado. Os cristãos evangélicos devem ter a mesma atitude neste tempo.

Esse professor da Bíblia que escreveu as palavras acima sugere que Israel está tratando os palestinos com crueldade. Quero testificar que, tendo feito vinte e três viagens a Israel, nunca os vi sendo tratados de modo cruel. Muitos palestinos vivem com os israelenses e são profundamente abençoados. Israel é a única democracia no Oriente Médio e a justiça faz parte de suas políticas, mesmo sob a horrível pressão dos que desejam matar os judeus.
Esse mesmo professor deixa de mostrar que os noticiários sobre o Oriente Médio e Israel parecem ter um só lado – contra o povo judeu. Quase todos os árabes desejam ver os judeus entregando parte da “terra prometida” ou sendo expulsos completamente pela violência. São a teologia e o ódio dos árabes que mantêm a ferida sangrando.

O Israel de Deus
Voltemos às declarações de Robertson. Ele comete o mesmo erro horrendo a respeito da afirmação de Paulo, “o Israel de Deus” (Gl 6.15-16). Nessa passagem, Paulo escreve: “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus”.

Embora nem todos os estudiosos concordem, alguns dos gramáticos mais respeitados crêem que Paulo está se referindo a israelitas salvos e não aplicando “o Israel de Deus” como uma nova designação para a Igreja, conforme dizem os amilenistas.
Dunn escreve:
A referência... seria ao povo judeu como um todo... em outras passagens Paulo jamais chama os “cristãos” de Israel. Mas, à luz de seu argumento inicial, a expressão deve significar o povo judeu precisamente em sua identidade na Aliança [Abraâmica], como “Israel” em vez de “os judeus”.[1

Bruce acrescenta:
Mas a referência ao Israel de Deus não precisa ser uma mudança de idéia. [Paulo] teria se sentido à vontade com uma oração que pedisse a Deus “paz e misericórdia sobre nós e sobre todo o Israel, teu povo”. Sendo assim, as palavras “e sobre o Israel de Deus” teriam saído prontamente de seus lábios. Paulo tinha muita esperança na bênção final sobre Israel... o fato de que alguns israelitas estavam fazendo isso [aceitando Cristo] era, aos seus olhos, uma garantia de que esse remanescente aumentaria até que, com a reunião de todos os gentios [plenitude], “todo o Israel será salvo” (veja Romanos 11.25-26 – N.R.). Essa invocação de bênção sobre o Israel de Deus provavelmente tem uma perspectiva escatológica.[2]
O Israel de Deus é Israel! Não é a Igreja. Paulo nunca rotula a Igreja, na qual realmente há judeus e gentios crentes, como o “Israel de Deus”.

Conclusão
Os evangélicos devem apoiar os judeus que agora se reuniram na Terra Santa vindo de todos os lugares do mundo. Embora alguns demonstrem resistência para confessar que essa volta que está ocorrendo hoje é parte das profecias, não pode haver dúvida de que, no mínimo, é o começo do começo.