Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: maio 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Todos os Evangélicos deveriam assistir esse video - Perseguição e Fuga i...

Pai se recusa a deixar o filho para trás! Tentem não chorar!

Todos os Evangélicos, Cristãos e Religiosos deveriam ver esse video

Menina evangélica canta em UTI de Curitiba e emociona a todos!

Pastoral

PASTORAL

IGREJA NAS CASAS

            Nossa visão e desejo, como líderes, é que cada ovelha do rebanho, cada pessoa do corpo de Cristo seja bem pastoreada pessoalmente e que cada uma seja uma produtora de frutos do reino de Deus, porque foi para isso que Deus nos chamou e escolheu.
João 15:16: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.”
            Para que Deus responda todas as nossas orações precisamos dar frutos, e frutos que permaneçam. Não queremos que ninguém seja estéril, mas que todos tenham muito filhos espirituais.
Isaías 54:1-3: “Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o Senhor. Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas.”
            Mas, para que isso se concretize, precisamos voltar a viver a prática da igreja nas casas, e isso não é uma nova invenção, um novo modelo, uma novo estilo religioso ou uma nova prática evangélica, mas é o que Deus nos ensina em Sua palavra.
Gênesis 3:8: “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.”
            Esse texto nos mostra o que é uma igreja na casa. O desejo de Deus sempre foi ter um relacionamento conosco, conversar conosco todos os dias, como Ele fazia com Adão.  Ele tem mais desejo de falar conosco do que nós temos de falar com Ele.
A Palavra fala que os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus, mas não fala que eles fazem separação entre Deus e nós (Isaías 59:2). Os pecados nos afastam do Senhor, mas não afastam o Senhor de nós, porque Ele é totalmente inclinado a andar conosco. A bíblia diz que o Senhor se fez carne e habitou entre nós (João 1:14), sem ninguém falar ou pedir isso à Ele. Ele tomou a iniciativa de vir morar conosco.
Este quadro de Gênesis nos mostra como Deus vinha conversar com o homem e com a mulher na viração do dia. Aquele ambiente de contato, de conversa, de comunhão era a melhor expressão visível do que é igreja – o homem, a família se relacionando com o Senhor.
Igreja nas casas não é uma reunião, mas é quando, em família, nos reunimos e trazemos o Senhor para aquele ambiente. Têm reuniões, mas não termina nas reuniões. Ali falamos, ouvimos, nos relacionamos com o Senhor, nos expressamos a Ele e ouvimos Ele se expressar a nós.
Adão e Eva viviam a igreja em sua casa. Mas, quando eles pecaram e se afastaram do Senhor, ali acabou a igreja na casa. Então, o homem inventou a religião, os programas, os métodos e afastou Deus da família. Isso fez com que O Senhor passasse a ser apenas um Deus do indivíduo e não da família. O que Deus está fazendo conosco nestes dias é nos levando de volta ao começo, onde nós podemos ouvir ao Senhor no contexto da nossa casa. É no contexto da casa que a vida cristã se estabelece ou se esvai.
Igreja na casa é o homem e a mulher se relacionando com seu Criador, abrindo o coração para o Senhor e ouvindo-O falar. Todo grande empreendimento de Deus passa pela família. Deus não faz nada sem usar a família. Isso começou na criação, quando o Senhor colocou o homem para cuidar do jardim e, para isso, lhe deu uma ajudadora. Ele poderia fazê-lo só, mas, junto com a mulher, havia uma potencialização produzida pela unidade (Levítico 26:8). O Senhor os criou para cuidar da terra.
Quando Deus quis recriar a terra, mandou o dilúvio e levantou uma família – a de Noé. Quando Ele quis começar uma nova nação, chamou Abraão e sua casa.
Deus poderia, dentro do Seu infinito poder, enviar Jesus Cristo à terra já com 30 anos, vindo do céu, sem nenhuma participação humana, mas preferiu usar a família de José. Ele usou José e Maria para, por meio deles, enviar o Seu filho ao mundo.
A igreja precisa voltar a ser família e a família precisa voltar a ser igreja. O culto não é o lugar próprio para a comunhão; esta deve acontecer nas casas. O grupo pequeno é o lugar escolhido por Deus para a igreja ter comunhão. Ali nos conhecemos, ali sabemos o nome um do outro, ali sabemos o que outro faz, sua vida, dificuldades, problemas, alegrias. Ali nos ajudamos mutuamente em oração e aconselhamento.
Qual é o objetivo da igreja nas casas, das famílias? 
Gênesis 1:28: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”
O objetivo é crescer, multiplicar, encher a terra e dominá-la. Hoje, as famílias têm muito medo de ter filhos, e isso é preocupante. Os filhos são a alegria da vida, a continuidade do que cremos, a possibilidade de Deus fazer cumprir tudo o que Ele planejou para nós. A única maneira de enchermos a terra é tendo filhos naturais ou filhos espirituais. 
Gênesis 9:1,7: “E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra ... Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela.”
            Quando o povo foi levado para o cativeiro, o propósito do Senhor foi que tomassem esposas para si e para seus filhos e gerassem filhos, para se multiplicarem e não diminuírem. O plano de Deus é que a família cresça.
Jeremias 29:6: “Tomai mulheres e gerai filhos e filhas, e tomai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; e multiplicai-vos ali, e não vos diminuais.”
            O primeiro objetivo da igreja nas casas é encher a terra e dominá-la. Nossas casas devem ser lugares onde Deus multiplique a vida d’Ele. O segundo objetivo é fazer conhecido o nome do Senhor entre as nações. Esta é a vontade e o plano de Deus para você e sua casa. Isto é o que devemos fazer. Mas, como fazer, o Senhor dará a estratégia.
Nossa oração deve ser: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15). Que possamos também reler João 3:16 da seguinte forma: “Porque Deus amou de tal maneira a rua (sua rua) que enviou o seu filho (seu nome) para morar ali, para que ninguém naquela rua pereça, mas tenha a vida eterna”. Você está no lugar que mora ou trabalha porque Deus amou as pessoas que lhe estão próximas nestes lugares.
Como é que funciona a igreja na casa? Primeiramente, o pai precisa pastorear sua própria casa, sua esposa e filhos. Eles devem ver que somos maridos e pais santos. Devemos ser e agir semelhantemente ao pastor do Salmo 23.
Em Tito 1 vemos três grandes grupos de qualificações para os presbíteros: o primeiro grupo são as qualificações domésticas, o segundo grupo, qualificações morais e o terceiro grupo, qualificações espirituais. Se eles falharem no primeiro grupo, os outros dois não servirão para nada. A base para cuidar bem das pessoas é cuidar bem da própria família.
1 Timóteo 3:5: “Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?”
Deus, através do Espírito Santo, quer encher de filhos a Sua casa, mas Ele só vai fazer isso se essa casa estiver bem estruturada e organizada. Deus quer salvar os nossos vizinhos, mas a nossa casa deve estar pronta para recebê-los.  A igreja cresce quando a nossa casa se abre e as pessoas começam a chegar, quando a nossa casa se torna um lugar de paz, de manifestação da presença, do amor e do poder de Deus. O Senhor tem que ter um lugar onde Ele pode enviar os filhos que irão se converter.
Cada um na casa cumprindo o seu papel – o pai cumprindo a função profética, indicando o rumo. A esposa cumprindo a função pastoral, cuidando do dia-a-dia da casa. Os filhos cumprindo a função de flechas, atingindo os lugares para onde os pais os enviarem. A igreja na casa tem esse papel. O homem e a mulher formam um presbitério e os filhos formam a membresia, que são enviados para todos os lugares 
Obviamente, temos lares que não são completos, lares onde as mulheres estão à frente. Elas cumprem seu papel pastoral, mas precisam estar guardadas por outras famílias, que irão suprir a necessidade dessas casas.
Certa vez recebi a visita em minha casa do pastor Jonathan Ferreira dos Santos, e ele disse uma frase que me marcou: “A gente pega o peixe de acordo com a isca”. Eu pensei: “Senhor, eu quero pescar famílias; qual a isca para isso?”. Há uma estatística que diz que se nós ganharmos uma pessoa solteira, a possibilidade de ganharmos a sua família é de 20%. Se ganharmos a esposa, a possibilidade passa a 60%. Mas, se ganharmos o marido, a possibilidade de ganharmos a família toda sobe para 90%.
            Quando eu pastoreava em uma cidade próxima de Jundiaí, havia uma congregação com mais de 100 jovens. Eram jovens bem trabalhosos – namoros, brigas, fofocas, intrigas, etc. Nós os levávamos para retiros e eventos, e orávamos para que Deus os guardasse na semana seguinte. Em uma noite eu estava orando e clamando a Deus sobre o que deveria fazer com essa situação, e tive uma visão. Eu me encontrava diante de um laranjal muito grande, e sabia que todas as laranjas eram azedas. Eu me via com uma seringa de açúcar, dando injeção em cada laranja. E Deus me falou que eu estava cuidando dos frutos ao invés de cuidar da árvore. Se eu quisesse mudar o fruto, deveria trabalhar na raiz da árvore. Ainda me disse: “Os homens são os frutos, as famílias são as raízes! Mude as famílias, que você mudará os homens!”. E, então, começamos a orar intensamente pelas famílias.
Eu não creio em outro ministério a não ser restaurar as famílias. E, quando recebemos uma pessoa solteira na congregação, devemos orar para que essa pessoa transforme sua casa em um campo missionário e que toda sua família se converta também. Não devemos nos conformar em ter pessoas sozinhas na casa de Deus, porque Deus prometeu que abençoaria todas as famílias da terra. Deus quer salvar todas as famílias, e vai usar a sua família.
O que se alcança na igreja na casa, nos grupos pequenos? Primeiramente, a possibilidade de um melhor pastoreamento. Em João 21, Jesus fez três perguntas a Pedro:
João 21:15-17: “E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. ornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.”
Jesus estava curando Pedro. Este o havia negado três vezes, e agora Jesus o estava fazendo confessar três vezes que lhe amava. Mas, principalmente, Jesus estava dando uma orientação a Pedro: apascentar e pastorear as suas ovelhas.
Apascentar é “alimentar”, dar a cada ovelha o que ela precisa, ver suas necessidades específicas e supri-la no tempo certo. De púlpito não dá para fazer isso. Pastorear é “tocar” a ovelha, chegar perto dela. A prática dos pastores, naquela época, era tocar cada ovelha para ver se tinham carrapato, alguma praga ou febre. Se tinha febre, a levava para um tanque de água fria e mergulhava sua cabeça no tanque até a febre abaixar.
De quantas pessoas podemos cuidar para dar esse tipo de cuidado pessoal e intenso? De poucas pessoas, de um grupo pequeno apenas. Ninguém, na igreja, pode ficar sem pastoreamento, sem congregar. Congregar não é “reunir”, mas “pertencer a um rebanho, estar junto”. Congregar é ter um endereço, um lugar fixo (Hebreus 10:25). Nós somos ovelhas, animais gregários; não somos lobos, animais solitários. Somos ovelhas de um rebanho que tem pastor, e precisamos estar congregados e sermos cuidados.
Em um grupo pequeno há uma maior possibilidade de crescimento pessoal.
Em um grupo pequeno, os dons funcionam com mais liberdade. No culto geral, é muito difícil que isso aconteça, mas, na casa, não.
Em um grupo pequeno, as crianças participam, aprendem e compartilham a palavra.
Em um grupo pequeno há uma oportunidade maior de comunhão. Ali sabemos o nome das pessoas, suas necessidades e dificuldades.
Em um grupo pequeno alcançamos uma maior responsabilidade pelo lugar em que moramos. A nossa estrutura moderna de cidades não favorece a comunhão, pois, geralmente, saímos do bairro para trabalhar, estudar e reunir. Quando levamos a igreja para a casa, responsabilizamos a igreja por aquele bairro.
 Então, o que estamos querendo? Estamos querendo fazer com que o seu tempo e a sua vida no seu bairro seja mais produtiva do que o seu tempo no salão de cultos. A reunião geral é importante, é profética; mas, nela, não trabalhamos; na casa nós trabalhamos. Alguém disse que o mais importante não é o que acontece nas grandes reuniões, mas o que acontece entre as reuniões; é ali que a igreja trabalha.
 Então, igreja na casa é evangelizar e fazer discípulos entre os vizinhos, multiplicar casas dignas em outras casas dignas, multiplicar a família em outras famílias, cuidar e pastorear as pessoas até que todo o bairro seja ganho para o Senhor Jesus!

Colunista

COLUNISTAS

A REVELAÇÃO DA PATERNIDADE

O fato de o verbo tornar-se carne implica em que temos um padrão para tantas coisas quanto a nossa condição como filhos de Deus aqui na terra podem apontar.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. (Mt 1:18-19)
Quando falamos da paternidade como caráter fundamental do discipulado, certamente nos assomam dúvidas e inseguranças, porque pensar em enxerto de adoção, no plano humano, não parece imprimir, muita legitimidade a algo tão complexo quanto um relacionamento de pai e filho. De quem seria justo vir reclamação ou reivindicação?
É interessante, contudo, notar que o nascimento do Senhor (assim como quando nascem os nossos laços de discipulado) foi rodeado de temores. Gerado pelo Espírito Santo e apartado então do legado humano do pecado, o unigênito filho do Deus Altíssimo haveria que ser adotado entre os homens.
Ele veio para o que era seu (Jo 1:11)
Mas a certeza e a perfeição do plano divino encontraram entre nós ponderações e furtividades.
Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (Mt 1:20)
O que faz com que seus pais amem seus filhos incondicionalmente? Não é, primeiramente, o fato de esses mesmos pais os terem gerado? Sem dúvida! E o que amedrontou José, senão o fato de a criança que estava no ventre de sua esposa não ter sido colocada lá por ele próprio? E quais são as palavras do anjo do Senhor?
... Não temas... Porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.
É exatamente isso que solidifica e sela o discipulado como um relacionamento genuíno. Pois aqueles a quem recebemos e ensinamos a guardar o que o Senhor ordenou nasceram outra vez do Espírito.
A palavra divina, então, a mesma que aquietou o coração de José, é esta que nos diz que são legítimas a observação e o mimetismo a adoção a disciplina. São a palavra e revelação do Pai que nos mostram, claramente, qual a parte que nos cabe preencher de obediência e amor irrestritos. E nos diz que o discipulado que vivemos hoje não pode ser um tipo de paternidade diluída e fragilizada (Rm 8:28-30).
É através da mediação do Filho (Hb 12:24) que vemos no irmão aquele que nos cuida e zela e “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza e... intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”.(Rm 8:26)
Aquele para o qual não havia lugar (Lc 2:7); que não tinha sequer onde recostar a cabeça (Lc 9:58) e que morreu rejeitado e dependurado entre o céu e a terra, nos deixou uma família na qual podemos aprender a ser filhos e pais e descobrir, finalmente, a veracidade daquilo que o diabo e mundo tanto tentaram nos esconder.
“Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José”.(Jo 1:45)

Editorial

A RESTAURAÇÃO DA IGREJA

Hoje, ao acessar um jornal na internet, me assustei com o título de uma notícia: "Restauração da igreja está planejada para terminar em dois meses".
Meu Deus! Anos sonhando com a restauração da igreja, trabalhando em prol dessa restauração, sonhando com essa restauração e tudo vai ficar pronto em apenas 02 meses? Como pode?
Minha alegria durou pouco, pois ao acessar o conteúdo completo da notícia fiquei sabendo que se tratava da "igreja" matriz de Olinda, Pernambuco. Então a notícia estava errada! Não era a "restauração da igreja". Era a restauração física de um "templo" da Congregação Católica, Apostólica e Romana, situado na cidade de Olinda.
Na verdade não era a restauração da "igreja". Era a restauração do prédio de uma paróquia, que está subordinada a uma diocese, muitas vezes subordinada a uma arquidiocese, que está subordinada ao Papa, em Roma.

Não foi apenas nessa notícia que houve erro na aplicação da palavra "igreja". Até no meio Cristão é muito comum essa interpretação errada da palavra. Até (e principalmente) no meio evangélico é muito mais comum do que se pensa essa visão deturpada sobre o que é a "igreja". As pessoas nos perguntam de "que igreja nós somos" para saber onde estamos nos reunindo. Ao invés de perguntarem: "vocês se reúnem com quem, ou aonde", querem saber "de qual igreja somos". Como se "igreja" fosse um local, um templo, um conjunto de doutrinas ou um credo.
A palavra igreja vem do grego “ekklesia”, que significa uma assembléia, reunião de pessoas, que foram "chamadas para fora". Essa seria a tradução mais correta para o termo "igreja". Chamados para fora do mundo. Para fora do pecado. Para fora do sistema. A igreja é a misteriosa e poderosa comunhão dos redimidos. Então, porque a visão de igreja precisa ser restaurada? Simplesmente porque temos uma prática de igreja, hoje em dia, que difere, e muito, do projeto inicial.
A igreja existe sob dois aspectos: de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível". Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo.
A palavra grega “ekklesia” é usada no Novo Testamento para o que era chamada a "assembléia dos justos", ou "congregação" no Velho Testamento (Salmo 111:1). Ainda refere-se ao conjunto de todos os redimidos através da era cristã, que é o sentido em que Cristo disse "edificarei a minha igreja" (Mateus 16:18). Mais tarde foi descrita como "a igreja que é o Seu Corpo" (Efésios 1:22, 5:23). Também, num sentido singular denominou um grupo local de pessoas que declaram ser crentes em Cristo (Mateus 18:17, Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; Gálatas 1:13; etc). E num sentido plural (igrejas), mais de uma igreja local (Atos 9:31, Romanos 16:4, 6, 1 Coríntios 14:33, etc).
"Denominações", são os nomes para designar os grupos locais, ou os grupos de igrejas locais reunidas por instituições eclesiásticas que, sem obedecer ao significado bíblico, passam a se chamar também de "igrejas".
O abismo existente entre os grupos locais não está relacionado ao nome em sí, mas concerne a diferença doutrinária existente entre os grupos locais, ou instituições eclesiásticas. Se, de fato, todas estivessem em conformidade com os princípios do Evangelho, não deveria haver diferença entre elas. A realidade é que diferem entre si na medida em que se aproximam ou se afastam da doutrina bíblica.
O próprio fato que usam uma denominação para distinguir-se já é uma prova que não são iguais. Uma congregação de discípulos fiéis a Cristo não precisa ter nome próprio, apenas se distinguindo das outras pela sua situação geográfica, como acontecia nos tempos apostólicos.
O apóstolo Paulo repreendeu o uso de nomes de grupos na igreja de Corinto, e escreveu: "cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (1 Coríntios 1:12,13).
Realmente todo cristão é batizado em nome de Cristo, e este é o nome que deve usar. Tomar o nome de uma denominação já em si é uma desobediência à doutrina cristã, pois Ele mesmo disse: "para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21).
O Senhor é o criador da igreja e todo arquiteto quer ver seu projeto estabelecido exatamente como ele planejou.
Daí a necessidade de restauração da igreja!