Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: maio 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Arqueólogos encontram ruínas de igreja do século V no Egito


CAIRO – Um grupo de arqueólogos egípcios encontrou em Luxor os restos de uma igreja do século V e de um nilômetro do II milênio a.C., anunciou nesta terça-feira, 11, o ministro de Cultura egípcio, Farouk Hosny.

Pelo comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), o achado ocorreu durante uma escavação de rotina no conhecido como Passeio das Esfinges, que liga os templos de Luxor e Karnak e que as autoridades egípcias tentam recuperar.

O secretário-geral do CSA, Zahi Hawas, explicou que os restos da igreja foram localizados no segundo setor do caminho, dos cinco nos quais está dividido. Hawas acrescentou que a igreja foi construída com blocos de pedra do período ptolemaico, que se estende entre os anos 350 e 30 a.C., e que estavam situados nas proximidades da avenida.

O secretário-geral do CSA disse que tinha descoberto um grande bloco de pedra com as inscrições “Monthemhat”, quem fora governador da antiga Tebas durante a dinastia XVI, que governou entre os anos 664-525 a.C.

Ruínas de uma igreja do século V foi encontrada durante escavações em Luxor

Sabri Abdel Aziz, chefe do Departamento do Antigo Egito, afirmou que a missão encontrou um nilômetro, construção subterrânea para medir o aumento do rio Nilo, no setor quatro do Passeio das Esfinges.

O nilômetro é composto por uma pedra circular e uma escada de caracol de sete metros. Além disso, contém um grupo de cerâmicas com datas do Império Novo (1569-1081 a.C.).

Além disso, a missão descobriu as bases de várias esfinges no último setor do caminho, que fica em frente ao templo de Karnak. Nos blocos podem ser lidas várias inscrições que confirmam que o rei Amenhotep III (1372-1410 a .C.) construiu esta parte da via.

O CSA tenta recuperar o Passeio das Esfinges, de 2,7 mil metros de comprimento e 70 de largura, que estava ladeada por uma dupla fila de figuras que representam leões tombados com cabeça humana ou de carneiro, símbolo do antigo deus egípcio Amon-Ra.

Fonte: Portal Terra

FELIPE MELO:Jogador evangélico se destaca entre os cem melhores do mundo

Este parece mesmo ser o ano da vida do voltarredondense Felipe Melo. Além de conseguir atuar em grandes clubes fora do país, ser titular invicto com a camisa da Seleção Brasileira, Felipe agora comemora estar entre os 100 melhores jogadores de futebol do mundo, segundo a revista inglesa sobre futebol Four Four Two, onde está na 62ª posição, à frente de brasileiros como Ronaldinho Gaúcho (83º), Luís Fabiano (63º) e Ronaldo (100º).

“Alcançar o sonho de ser um jogador de futebol já é um feito a ser comemorado. Conseguir atuar em um dos melhores clubes do mundo como titular e se manter invicto jogando na melhor seleção de futebol do mundo durante quase um ano, também como titular, e agora figurar entre os 100 melhores, nem se fala. Estou muito feliz, enxergando o esforço e a dedicação de uma vida sendo recompensados”, comemorou Felipe, que é volante da Juventus, autor de um lindo gol na rodada do final de semana do Campeonato Italiano, na vitória da Juventus sobre o Atalanta.

Para o atleta, a indicação é o reconhecimento de seu trabalho e mais um importante passo na carreira. “Primeiro agradeço a Deus pelo dom que recebi e pela oportunidade de cuidar sempre com muito carinho desse talento. Aos meus familiares, que caminharam ao meu lado passo a passo dessa carreira, sempre apoiando, motivando e me ajudando nessa dura jornada”, agradeceu Felipe, ressaltando que almeja voos mais altos na carreira. “Espero disputar e conquistar uma Copa do Mundo e figurar nessa lista novamente, ainda mais à frente. Me cobro muito na parte disciplinar e essa dedicação me ajudará a alcançar esses objetivos. Nessas horas, o glamour da carreira aparece bastante, mas foi difícil demais chegar até aqui”, contou o jogador.

Na lista, outros brasileiros também estiveram em posição privilegiada, como Kaká (8º), Maicon (17º), Júlio César (23º), Diego (24º), Daniel Alves (25º), Pato (32º), Robinho (57º), Thiago Motta (64º), Grafite (67º) e Eduardo da Silva (90º).

Fonte: Missões Evangélicas

Pastor gay pede ao MP ação contra música que condena homossexualismo


Livro de Levitico Diz que o Homem que se deitar com Outro Homem como se fosse Mulhre a bominação e para Deus.

RIO – O presidente e fundador da Igreja Cristã Contemporânea, pastor Marcos Gladstone, recorreu ontem ao Ministério Público contra o que classifica de música evangélica homofóbica. Casado há quatro anos com o também pastor Fábio Inacio, ele descobriu, no sábado, que uma imagem da cerimônia de união dos dois foi usada num vídeo da música “Adão e Ivo”, que critica o homossexualismo, no Youtube.

De autoria de Toinho de Aripibú e interpretada pelo cantor evangélico Emanuel de Albertin, a música diz que “se Deus tivesse feito homem pra casar com outro (homem) não seria Adão e Eva, tinha feito Adão e Ivo”. No vídeo, sobre a foto do casamento de Marcos e Fábio na cerimônia de casamento aparecem dizeres ofensivos como “cena desprezível, horrível e abominável”.

— O que mais me deixou indignado foi eles (autor e intérprete da música) acharem que não vai ter punição — diz Marcos, que também entregou a representação à OAB e à Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

‘Não tenho preconceito’

No documento, Marcos lembra que Emanuel cantou a música num showmício de Anthony Garotinho, há uma semana, e diz que o político “demonstrou desconhecer o significado da palavra democracia”. Em seu blog, o ex-governador falou do episódio:

“Me relaciono bem com pessoas que fizeram a opção sexual diferenciada. Não tenho ódio, nem rancor, nem preconceito. Apenas discordo, como é meu direito e o de qualquer cidadão”.

Bispo pagará R$ 200 milhões à RedeTV!

O bispo RR Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, está fechando uma negociação de cerca de R$ 200 milhões com a RedeTV!

Os programas do missionário, que já ocupam a madrugada e o final da tarde, terão em breve mais horários no canal. RR Soares esteve na semana passada na RedeTV! negociando a compra também da faixa das 13h às 14horas, tirando de lá produtos da Igreja Universal.

Com isso, terá 194 horas mensais de programação na RedeTV!, fatia gorda (27%) das 720 horas mensais de um canal. Fontes do mercado garantem que, com a compra, a RedeTV! receberá cerca de R$ 70 milhões anuais do bispo, em um contrato de três anos.

Fonte: O Estadão

No apocalipse, Denzel é guardião da Bíblia


Tomara Deus que ele se Converta.

Quando todas as Bíblias foram queimadas como retaliação à guerra nuclear, Eli (Denzel Washington) possui o último exemplar do livro e se apoia no Velho Testamento para sobreviver no mundo pós-apocalíptico. Essa é a trama central de O Livro de Eli, que estreia amanhã.

O filme tem ainda no elenco Gary Oldman. O ator vive Carnegie, prefeito de uma pequena cidade que descobre a existência do livro e quer tomar posse dele para influenciar as pessoas.

O longa dos irmãos Albert e Allen Hughes, responsáveis por Do Inferno, mesmo sendo uma sequência de ação de grande orçamento, fala da espiritualidade e da esperança proveniente da fé, temas não muito recorrentes em Hollywood.

Denzel Washington disse à Reuters que, se estivesse na situação de seu personagem, faria a mesma coisa. “Eu acho que é importante ter fé, escutar aquela vozinha quieta dentro de você, não ser intimidado ou desencorajado por outros e seguir sua missão na vida.”

Clima de fim do mundo

Religião à parte, o filme promete paisagens desoladas à la faroestes americanos, além de cenas de luta gravadas pelo próprio Denzel, que dispensou dublês.

Agora com vocês, a banda gospel Jó 42!

A banda Jó 42 chegou mesmo pra inovar na música gospel. Com um som diferenciado, que pode ser definido como pop rock, nem mesmo o nome é um acaso: segundo o pastor Vinícius Mello, que é vocalista do grupo, os componentes da banda estavam em dúvida quanto ao nome, mas um pastor sugeriu “acrescentar o capítulo 42 do livro de Jó, que fala da mudança e transformação da vida do personagem bíblico”.

Assim nascia a Jó 42, formada pelo guitarrista Harlley Cowboy, pelo tecladista Thiago di Souza, o baixista Sanchez e o baterista Fábio Brittes na bateria. Depois de seis anos na estrada, a turma assinou contrato, no fim de 2009, com a Graça Music, empresa ligada a Igreja Internacional da Graça de Deus, e lançaram o terceiro CD da carreira. “Em Direção ao Céu” traz a faixa “Vou”, uma das mais tocadas nas principais rádios evangélicas do país. Com 11 faixas inéditas e 3 regravações em novas versões, o disco conta com a participações de David Quinlan e Felippe Valadão.

A produção ficou por conta da própria banda em parceria com Pr. Marcos Roberto, e foi gravado nos estúdios Getsemani e Maquina/Skank entre janeiro e maio de 2009. Esse foi o disco mais elaborado da banda, desde a escolha do repertório até a finalização com a masterização feita no Estúdio Classic Máster, em São Paulo, que ficou a cargo do engenheiro de áudio Carlos Freitas, que já masterizou grandes nomes da musica como Jota quest, Ivete Sangalo, Claudia Leite dentre outros.

Mas a história da banda é longa, e começa bem antes do sucesso de “Em Direção ao Céu”. O grupo nasceu na Igreja Batista Getsêmani em Belo Horizonte, em 2003, tendo como líder o pastor Vinícius Mello, que é vocalista do grupo, formado também O pastor Vinícius explica que tudo começou como um sonho, mas “hoje, vemos a mão de Deus fazendo tudo se tornar realidade”, explica ele. Para os integrantes da banda, o reconhecimento do trabalho faz parte da evolução que tiveram musicalmente nos últimos anos.

Já em seu primeiro vôo lançam o CD “Agora meus olhos te vêem”, com 12 faixas que, nas apresentações ao vivo, faziam com que a interação do público fosse geral.

Muitas apresentações vieram e a banda começou a atravessar a fronteira tanto da capital mineira como do estado, e a participar de grandes shows e festivais com participação de grandes nomes da musica Cristã nacionais e internacionais, como David Quinlan, Toque no altar, Rodolfo Abrantes, Delirious, Kirk Franqulin e Christafari.

No final do ano de 2006 foi lançado o segundo CD, intitulado “Loucos por Jesus”, segundo álbum independente. “Loucos por Jesus” foi produzido pela própria banda em parceria com Cristiano Caldas, que também ficou a cargo de toda engenharia de áudio. São 12 faixas, todas de autoria da banda e inspiradas nas mensagens dos grandes amigos, e parceiros como, Pastor Jorge Linhares e Pastor Lúcio Barreto Júnior.

Em 2007, “Loucos por Jesus” entrou para as ondas do rádio e em programas de TV. O primeiro vídeo clipe está na web e recebe muitas visitas de todas as partes do Brasil e do mundo. A banda também já estreou os clipes do hits “ Loucos por Jesus”e “O melhor de Deus está por vir”. (Nayara Ferraz, Diário Online).

Chines é condenado a 15 anos de prisão por professar sua fé


Mãe apela às autoridades internacionais pela liberdade do filho

Imagine que seu filho foi condenado há 15 anos de prisão por um crime que não cometeu? Isso aconteceu com Alimujiang Yimiti . Em 2009, ele foi obrigado a passar por dois julgamentos secretos antes de ser acusado de vazar segredos de Estado a estrangeiros, e condenado à pena máxima de prisão pelo tribunal de Xinjiang, na China.

As autoridades o prenderam ilegalmente por mais de um ano sob a acusações de espalhar a religião na sua cidade de Kashgar. Posteriormente, as acusações foram mudadas, baseada em uma conversa privada do pastor cristão uigur, detidos junto de um amigo americano, Christian.

Nos últimos dois anos, a esposa Wushueran Gulinuer e a mãe intercederam aos policiais, funcionários do governo e agências estatais. Mas, os oficiais recusaram-se a vê-los, mesmo restrição sofreu os advogados em visitá-lo na prisão.

Em 20 de abril de 2010, a esposa e dois filhos de Alim o viram pela primeira vez em mais de dois anos. Mal reconhecendo o pai, o menino de quatro anos só pode olhar para ele por uma parede de vidro.

A esposa incentivou o filho a ser forte, e pai foi confortado por sua vez a sua família, sem saber quando iria vê-los novamente. Enfurecida pela injustiça, Wushueran Gulinuer exortar a comunidade internacional para exigir a liberação de Alimujiang.

Ao levantar nossas vozes em petição de Alimujiang Yimiti, que a comunidade internacional pode construir um futuro melhor, mais pacífico e para a China para o mundo. Esse é um apelo para Alimujiang Yimiti, um inocente cristão uigur presos por sua fé.

Expor Cristão de 2010


O maior evento de produtos para cristãos da América Latina já tem data para acontecer: de 07 a 12 de setembro de 2010. O Center Norte, atendendo a reivindicação da EBF Eventos, empresa promotora da ExpoCristã, alterou o calendário de programação do Centro de Exposições, para que o evento acontecesse no mesmo período de 2009. A data, segundo pesquisa de satisfação realizada pela empresa Veris, atendeu as expectativas de visitantes e expositores. Por conta do feriado da independência, muitos lojistas, livreiros, distribuidores e líderes, puderam prestigiar o maior evento da América Latina. O Congresso Anle/Consumidor Cristão, do mesmo modo que foi realizado em 2009, também acontecerá no feriado da independência, dia 07.

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APROVAÇÃO EXPOCRISTÃ 2009 – A oitava edição da ExpoCristã, que aconteceu entre os dias 08 e 13 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo, teve 76% de aprovação por partes dos expositores. Para lojistas, livreiros conhecer novidades e gerar novos negócios são os fatores decisivos para participação no evento. A aprovação geral dos visitantes alcançou a marca de 8,8, em uma escala de 1 a 10. De acordo com o estudo, Livros e Bíblias foram itens mais procurados pelos visitantes.

A pesquisa foi encomendada pela empresa promotora do evento, a EBF Eventos e serviu para mapear expositores, lojistas, livreiros e pastores, além de visitantes. Para Fernando Caruso, diretor do Instituto Veris de Pesquisa, os envolvidos na ExpoCristã, após análise dos resultados, são ‘freqüentadores que gostam de se atualizar e estão em busca de novidades.’

Neste ano a ExpoCristã durou seis dias, recebeu cerca de 153 mil visitantes e 315 expositores em 28 mil m2. De acordo com estudo, 26,7% dos expositores participaram do evento pela primeira vez. Para eles, a incursão no evento teve foco comercial para divulgar empresa, produtos e fazer novos contatos. Os consultados apontaram que 73% estão satisfeitos com o perfil atual dos compradores que freqüentaram a ExpoCristã, que em 2010 acontecerá de 07 a 12 de setembro.Setenta e seis por cento dos pastores, livreiros e lojistas têm em média 42 anos, sendo que 29% têm nível superior. Os produtos mais procurados por este grupo foram livros, CDs, e Bíblias e DVDs. O grau de satisfação, segundo o levantamento, foi de 8,4. A maioria ficou sabendo por internet, rádio e através de amigos.

sábado, 8 de maio de 2010

Presidente Lula pede oração para eleitor ter "luz e sabedoria"


O PRESIDENTE DO BRASIL ELE TEM E QUE ACEITAR O SENHOR JESUS CRISTO E NÃO FAZER PEDIDOS PARA QUE OS ELEITORES OREM PARA TEREM LUZ QUE LUZ E ESSA.
Em carta encaminhada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu orações aos bispos para que os eleitores tenham"luz e a sabedoria"para escolher o seu sucessor nas eleições de outubro. Na carta o presidente lembrou das divergências travadas com a Igreja durante os dois mandatos.

A carta foi lida pelo vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, durante a abertura da 48ª Assembleia Geral."Peço suas orações e de todos os senhores bispos para que sigamos nesta missão até o último dia deste mandato e que o povo brasileiro tenha a luz e a sabedoria para fazer sua escolha quanto à nossa sucessão", afirmou Lula.

O presidente lembrou, sem entrar em detalhes, das divergências travadas com a Igreja durante os dois mandatos para depois acrescentar que os embates foram importantes para corrigir erros e limitações. Segundo Lula, a preocupação com os mais pobres aproximou o governo e a CNBB.

Embora tenha dito que ainda falta muita coisa a ser feita na área social, o presidente destacou os avanços do seu governo no combate à fome e a miséria e prometeu visitar a Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo, até o final de sua gestão.

"Quero agradecer muito a Deus por tudo o que aconteceu nestes anos. Tenho para comigo mesmo que as bênções de Deus e de Nossa Senhora Aparecida, cujo Santuário pretendo visitar em ato de gratidão antes do fim deste mandato, foram essenciais para que chegássemos até aqui", disse.

A íntegra da carta do presidente Lula à CNBB

Confira abaixo a íntegra da carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abriu nesta quarta-feira sua 48ª Assembleia Geral.

"Brasília, 30 de abril de 2010

"A S. Excia. Revma.

"Dom Geraldo Lyrio

"DD. Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

"Meu Prezado Dom Geraldo,

"Neste momento em que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza em Brasília sua Assembleia Geral, tomo a liberdade de lhe enviar minha fraterna saudação, com o pedido de que esta mensagem seja comunicada aos Eminentes Senhores Cardeais, aos Senhores Arcebispos, Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, bem como a todos que compõem e participam desta grande Assembleia.

"Antes de mais nada, quero cumprimentar a direção da CNBB pela iniciativa de realizar em Brasília, que comemora seus cinqüenta anos, tanto sua Assembleia Geral como o XVI Congresso Eucarístico Nacional. Esses dois eventos, além de honrarem e dignificarem a comemoração dos cinqüenta anos da Capital do País, certamente, por sua densidade espiritual, nos ajudarão na superação da grave crise política e ética que se abate tristemente sobre esta Cidade.

"Como o Senhor deve se lembrar, tive a honra de visitar, em meu primeiro ano de Governo, a Assembleia Geral da CNBB que se realizava em Itaici; agora, esta Assembleia que se inicia coincide com meu último ano de Governo. Neste momento, Dom Geraldo, minha primeira palavra é de agradecimento pelo diálogo e pela convivência franca e fraterna que tivemos ao longo desses quase 8 anos. O apoio da Igreja Católica em suas instâncias nacional, regionais e locais foi fundamental para que pudéssemos realizar e implementar as políticas sociais nestes dois mandatos. Tenho consciência de quanto são importantes os convênios com as entidades religiosas para que as políticas sociais aconteçam de fato em todo o País e em toda sua capilaridade junto ao povo mais pobre e excluído. Ao mesmo tempo, as críticas e os embates, em temas específicos, que vivenciamos com maturidade nos ajudaram a corrigir erros e limitações. As divergências e posições diferenciadas que tomamos não afastaram em nenhum momento nossa vontade de diálogo e mútua contribuição.

Pesquisadora diz que o movimento gospel está mudando o modo de ser evangélico


ara a pesquisadora Magali do Nascimento Cunha o movimento gospel fundamenta-se não apenas na lógica do mercado, mas também numa série de novos comportamentos e maneiras de enxergar e praticar o Evangelho. “Vivemos o surgimento de uma cultura religiosa nova”, afirma a Magali.

Desde que o movimento pentecostal brasileiro tornou-se fenômeno de massa, no último quarto do século 20, especialistas das mais diversas áreas têm se debruçado sobre a Igreja Evangélica com lupas de pesquisador. O espantoso crescimento do segmento, que pulou de um traço estatístico para a posição de segundo maior grupo religioso do país, tem sido discutido e explicado de muitas maneiras – quase todas, diga-se de passagem, incompletas ou mesmo parciais.

Por isso, trabalhos como o da professora Magali do Nascimento Cunha ganham relevância. Jornalista, doutora em Ciências de Comunicação e mestre em Memória Social e Documento, ela é docente em diversos cursos da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista da Universidade Metodista de São Paulo e atua ainda como palestrante e conferencista. Mas observa o cenário evangélico nacional com ainda mais conhecimento de causa, já que é membro da Igreja Metodista do Brasil e do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI).

Ninguém pense, contudo, que Magali faz algum tipo de concessão ao corporativismo. Ao contrário – a pesquisadora não poupa as críticas que julga necessárias à Igreja contemporânea. No seu mais recente livro, A explosão gospel – Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil (Mauad Editora), Magali constrói uma tese segundo a qual esse movimento chamado gospel fundamenta-se não apenas na lógica do mercado, mas também numa série de novos comportamentos e maneiras de enxergar e praticar o Evangelho. “Vivemos o surgimento de uma cultura religiosa nova”, afirma a professora. Segundo ela, a explosão gospel criou tantas demandas que afetou até mesmo a teologia cristã deste século 21. Entender este multifacetado universo de fé e todos os seus desdobramentos talvez seja tarefa para gerações. Mas nesta entrevista, Magali Cunha aponta alguns caminhos.

Como a senhora define a cultura gospel?

Vivemos o surgimento de uma cultura religiosa nova, um jeito de ser diferente daquele construído pelos evangélicos brasileiros ao longo de sua história. Novos elementos foram adicionados como resposta ao tempo presente, que é fortemente marcado pelas culturas da mídia e do mercado, e pelo crescimento de novos movimentos evangélicos, principalmente o pentecostalismo. O movimento musical chamado gospel resultou deste processo sócio-religioso e abriu caminho para outras expressões. Isso quer dizer que testemunhamos uma ampliação, sem precedentes, do mercado religioso e de formas religiosas mercadológicas. Há também uma relativização da negação do mundo, tão cara aos evangélicos brasileiros – o corpo é valorizado, assim como a diversão. Com isso, temos uma nova cultura experimentada, um novo modo de ser evangélico: privilégio à expressão musical, envolvimento no mercado e espaço para o lazer e o entretenimento.

O termo “gospel” não é abrangente demais para abrigar tantos elementos e manifestações?

Na verdade, podemos dizer que as diferenças que existem entre os grupos evangélicos estão bastante “sufocadas” por essa forma cultural. Uso o termo “gospel” para definir esse modo de vida porque ele emerge do fenômeno que ganhou corpo nos anos 90 – o movimento musical que detonou um processo e configurou algo muito maior. Surgiu uma forma cultural, um modo de vida gospel. Ele não é uma expressão organizada, delimitada; mas resulta do cruzamento de discursos, atitudes e comportamentos entre si e com a realidade sociopolítica e histórica.

Mas existem traços comuns entre todas essas manifestações?

Há, principalmente, três elementos. Em primeiro lugar, a busca de modernidade e inserção dos evangélicos na lógica social da tecnologia, da mídia, do mercado e da política. Numa segunda perspectiva, tivemos as transformações na forma de cultuar e na ética de costumes de um significativo número de igrejas. Veja que atualmente não é mais possível identificar o que é um culto batista, ou um culto metodista, ou um culto presbiteriano. Identificamos, em nossas pesquisas, uma só forma de cultuar com as mesmas características. E, em terceiro lugar, um discurso comum que privilegia temas como “vitória” e “poder”, com ênfase no aqui e agora, bem diferente da tradição evangélica, cuja pregação privilegiava temas como o céu e a segunda vinda de Cristo como compensação pelos sofrimentos do presente. Essa produção de cultura alcançou uma amplitude que perpassa, senão todas, a grande maioria das igrejas e denominações evangélicas brasileiras.

O louvor tem importância cada vez maior nos cultos. Por que as igrejas têm dado tanto valor à música?

Quem é Deus e quem é Jesus na maioria das canções? A maior parte das composições traz imagens da teofania monárquica do Antigo Testamento. Assim, Deus e Jesus são intensamente relacionados a imagens de reinado, majestade, glória, domínio e poder. Nesta linha, ganha novo sentido a figura dos levitas, que passam a ser destacados e traduzidos na contemporaneidade como “os ministros de louvor”, terminologia assumida nas igrejas. Disso resulta também o estabelecimento de uma hierarquia de ministérios. Há maior destaque aos levitas, e isso pode ser observado no lugar que ocupam no culto. Quem toca e canta é considerado ministro; já quem realiza outras atividades de serviço raramente é apresentado e destacado dessa maneira.

Essa nova cultura gospel tem espaço para a ética cristã?

Vivemos hoje uma forte crise de ética cristã quando privilegiamos um modo de ser baseado no “eu” e na experiência. Isso é totalmente incompatível com o Evangelho. E a coisa se agrava quando aprendemos que ser cristão é consumir bens e serviços religiosos e divertir-se não como mera assimilação da cultura do mercado, mas como expressão religiosa. Quer dizer, a cultura gospel permitiu aos evangélicos brasileiros a inserção de elementos profanos na forma de viver sua fé e de relacionar-se com o sagrado.

Em seu livro Explosão gospel, a senhora diz que o fenômeno mercadológico mudou o jeito de ser evangélico no país. Afinal, o que mudou?

Mercado religioso não é novidade. A oferta de produtos relacionados à religião e à fé sempre existiu. O que ocorre hoje é que o mundo vive um momento em que o mercado é o centro da vida socioeconômica, determina políticas e relações. E esse momento tem reflexos no cristianismo quando, por exemplo, experimentamos um crescimento sem precedentes do mercado religioso e os cristãos se tornam segmento de mercado.

Qual o efeito disso sobre a teologia evangélica?

Observamos hoje o surgimento de teologias que resultam deste predomínio da lógica do mercado na cultura dos povos. A teologia da prosperidade, que apregoa o sucesso material, especialmente o financeiro, como resultado da bênção de Deus, é fruto disso. A confissão positiva, do “eu que tudo pode” – então, a bênção passa a ser resultado do esforço pessoal –, e a noção da guerra espiritual, que combate as forças espirituais malignas que prejudicam o homem, também. Mas não é só isso. Existe a idéia de que, ao comprar um produto de orientação cristã, o crente não está só adquirindo um bem, mas chegando mais perto de Deus. Ou seja, o caráter sagrado atribuído aos produtos cristãos os tornam uma espécie de mediadores entre Deus e o consumidor. Por isso, as pessoas compram adesivos para que seu carro seja protegido do mal ou adquirem camisetas que vão guardá-las de infortúnios. Isso sem falar em gente que compra um CD daquele cantor “abençoado”, acreditando que ouvir as músicas pode até proporcionar uma cura.

O individualismo é uma marca do cristianismo contemporâneo?

Ocorre hoje uma exacerbação desse individualismo porque a cultura do mercado que predomina entre os povos bebe dessa fonte, o que se reflete na religiosidade evangélica. Por isso, as canções nunca trouxerem tanto o predomínio do “eu”, do gozo espiritual intimista; ao mesmo tempo, muito pouco ou quase nada se fala do valor do outro, do serviço, da partilha e da mutualidade.

O surgimento das chamadas comunidades evangélicas, cujo apogeu ocorreu nos anos 1980, foi determinante para o surgimento da cultura gospel?

As igrejas alternativas surgem como uma reação ao protestantismo tradicional e ao seu comportamento restritivo. Por isso eram, e ainda são, majoritariamente jovens e modernas. Esse fenômeno contribuiu, sim, para a formação da cultura gospel, mas não podemos dizer que é responsável. Foi um elemento a mais. Mas vale dizer que este vanguardismo das igrejas alternativas nunca abdicou dos elementos básicos da cultura evangélica no Brasil – apenas deu-lhes nova roupagem.

Hoje, é comum as igrejas copiarem modelos eclesiásticos considerados de sucesso, sobretudo os grandes ministérios liderados por dirigentes carismáticos. Qual o papel da mídia nisso?

A cultura da mídia, que é um elemento forte nas sociedades contemporâneas, promove uma padronização de discursos e práticas. Temos um padrão para cantar, para se comportar, para falar de Deus e da Bíblia. Isso porque as grandes igrejas e os grupos mais expressivos, com suas respectivas lideranças, conseguem espaço na mídia e viram modelos a serem copiados ou adaptados para a realidade de um sem-número de comunidades.

Qual a crítica que a senhora faz ao uso que os evangélicos têm feito da mídia no Brasil?

A mídia evangélica é extremamente comercial. Ela reproduz a lógica da mídia secular e não faz diferença no meio. É diferente de mídias cristãs de outros países, que produzem documentários, lideram campanhas de cunho social, exibem mensagens bastante criativas relacionadas ao calendário cristão. Ainda não assisti a nenhuma programação desta natureza em nosso país. O programa mais criativo que assisti nos últimos tempos saiu do ar – era o 25ª hora, da Igreja Universal, que debatia temas da conjuntura com especialistas e pessoas cristãs que os relacionavam ao desafio do Evangelho. Os poucos programas de debates nas rádios ou TVs evangélicas de hoje são apenas doutrinadores do grupo que os lidera. O debate já tem conclusão antes de terminar. O tom evangelístico, de buscar a adesão de novos fiéis à proposta evangélica, é coisa do passado na mídia. Os programas não são mais dirigidos aos não-cristãos, mas sim a quem é crente, ligado a qualquer igreja, para receber doutrinação que corresponde ao discurso da cultura gospel e as ofertas dos produtos de quem lidera aquele veículo. A divulgação dos locais de reuniões públicas dos grupos condutores da programação é apenas um apêndice à veiculação massiva de conteúdo musical, já que o mercado fonográfico do segmento é uma força. Os demais aspectos da programação – debates, sessões de oração, estudos e sermões – não têm aquele cunho proselitista clássico, mas é carregado de ênfase doutrinária para conquistar novos espectadores e consumidores para os produtos oferecidos.

A Renovação Carismática Católica assemelha-se ao pentecostalismo pela espontaneidade litúrgica e na ênfase nos dons do Espírito Santo; contudo, é um movimento bastante conservador, por exemplo, na devoção a Maria. A senhora acredita que os pontos de identificação entre os dois grupos podem chegar ao ponto de superação das diferenças teológicas?

Ainda não tenho elementos para falar sobre este fenômeno de maneira mais sistemática, mas esta é uma realidade. O fato é que a Igreja Católica Romana têm perdido membros durante as últimas décadas para o pentecostalismo, assim como as igrejas evangélicas históricas. A Renovação Carismática Católica tem buscado práticas de inspiração pentecostal para preservar sua membresia, atrair de volta os fiéis perdidos e conquistar outros. Marcelo Rossi e os outros padres cantores, assim como a Rede Canção Nova, são fruto desta conjuntura. A liturgia é chave deste processo. Não é possível ainda fazer previsões, mas uma intuição me leva a dizer que não podemos esperar a superação das diferenças. Ao contrário, deve haver um reforço da competição, pois membresia e números são chaves motivadoras de tal processo. O tom da visita de Bento XVI ao Brasil em 2007 deixou isso claro.

A flutuação de membros é fenômeno comum nas igrejas evangélicas deste início de século, ao contrário da valorização do pertencimento que se observava até bem pouco tempo. Quais os motivos que levam a esta infidelidade denominacional?

Vários sociólogos da religião têm estudado este fenômeno e o denominado “trânsito religioso”. Eles indicam que é fruto deste fluxo de modernidade que experimentamos na contemporaneidade – o individualismo, a busca extrema da satisfação pessoal imediata, a valorização do descartável. As pessoas transitam por igrejas em busca da satisfação pessoal imediata. Descartam experiências em busca de outras mais intensas e interessantes, e o descompromisso dá o tom deste processo.

A senhora é membro da Igreja Metodista, denominação fortemente envolvida com o diálogo ecumênico. No Brasil, o ecumenismo é veementemente rechaçado por igrejas de linha pentecostal. Esta rejeição deve ser atribuída ao desconhecimento acerca do movimento ecumênico ou trata-se mesmo de preconceito?

Um dos mais fortes impedimentos para o ecumenismo é a indiferença ecumênica. Há, sim, o anti-ecumenismo, a manifestação contrária de gente que é contra e diz por quê. Mas o que é maior não é a oposição declarada, e sim a indiferença à necessidade da busca de unidade entre os cristãos. Podemos chamar isso de “convivência tranqüila” com as divisões. Entre as razões da rejeição ao ecumenismo, podemos fazer uma pequena lista. Existem, claro, as divergências teológico-doutrinárias que as igrejas enfrentam. Muita gente não sabe o que é ecumenismo, não conhece a sua história – preferem dizer que é “coisa da Igreja Católica”. Há ainda o preconceito, o exclusivismo religioso, o medo do diferente e a crise de identidade. Mas, se sabemos quem somos, temos certeza dos nossos valores e do que dá sentido à nossa fé, como podemos ter medo de sermos influenciados? Então, vou aprender e reter o que é bom.

Qual é a viabilidade do diálogo ecumênico em um universo religioso tão multifacetado como o brasileiro?

O diálogo ecumênico é algo de Deus. Pluralismo religioso sempre existiu e vai continuar existindo. Enquanto as religiões, principalmente as igrejas, não dialogarem e superarem suas divergências, o mundo não vai crer, como disse Jesus. Isso não quer dizer deixar de ser quem é e assumir outro jeito de ser. Diversidade é coisa boa. Deus permite isso porque quer que seja assim. A questão é sabermos lidar com isso e aprendermos. Precisamos que as igrejas dialoguem e cooperem entre si, a partir do que têm em comum, neste mundo tão dividido por natureza. As igrejas não podem ser mais uma fonte de divisão para este mundo esfacelado. O mundo não vai crer enquanto o crescimento evangélico for baseado em competição e divergências.

O DIABO ELE ESTA AGINDO INIQUIDADE JA ESTAR CHEGANDO

Pastor da Igreja Universal é preso por estuprar menina de 13 anos.

O pastor, que também foi indiciado por rapto, teria mentido para a família da garota dizendo a levaria para uma vigília religiosa na capital baiana.

Alex Santos Gouveia, que era pastor da Igreja Universal no município de Candeias, região metropolitana de Salvador, e foi transferido para a central da IURD, em Salvador, teria sido preso em flagrante no último domingo tendo relações sexuais com uma menina de 13 anos dentro de um carro.

O acusado teria mentido para a família da garota, que mora em Candeias, dizendo que a levaria para uma vigília religiosa na capital baiana.

Um bispo da igreja, que não teve seu nome divulgado, esteve na delegacia e informou que o pastor foi expulso da congregação e que a igreja repudia o crime.