Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: agosto 2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médicos hostilizam colegas estrangeiros em Fortaleza

LAURIBERTO BRAGA - Agência Estado
Selecionados pelo programa Mais Médicos, 96 profissionais com formação no exterior foram hostilizados na noite desta segunda-feira, 26, em Fortaleza, por um grupo de médicos cearenses. O incidente ocorreu quando os estrangeiros saíam da aula inaugural do treinamento a que se submetem na capital. Cerca de 50 médicos brasileiros fizeram um corredor humano e hostilizaram os estrangeiros - entre eles 70 cubanos - gritando palavras de ordem como "Revalida".
A manifestação, puxada pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, cobra do governo federal que os médicos vindos de fora sejam submetidos ao exame de revalidação do diploma. "Não aceitamos que eles apenas passem por avaliação de português e Sistema Único de Saúde", reclamou o presidente do Sindicato, José Maria Pontes.
No protesto os médicos estrangeiros foram xingados de escravos pelos colegas cearenses. Houve princípio de tumulto, mas os estrangeiros não revidaram. Apenas passaram constrangidos pelo corredor, na saída da Escola de Saúde Pública do Ceará, com destino ao 23º Batalhão de Caçadores do Exército, onde estão hospedados.
Os médicos estrangeiros ainda ficaram 40 minutos após a aula inaugural estudando uma alternativa para evitar o corredor armado pelos cearenses. Mas não havia outra saída e todos foram submetidos aos gritos dos manifestantes. A polícia acompanhou o protesto de perto, mas não interveio. 

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Ambientalistas veem aparelhamento político em UCs de São Paulo

Técnicos foram trocados por líderes de partido; presidente de fundação diz que prefere ‘gestor que saiba administrar’.


Dentro da comunidade ambientalista, o descontentamento com a atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) é crescente, beirando o intolerável. Fontes do próprio governo e da sociedade civil acusam o secretário Bruno Covas (PSDB) de promover um aparelhamento generalizado do sistema ambiental paulista, com a substituição de funcionários técnicos por indicações políticas e enfraquecimento dos mecanismos de controle e monitoramento, em favor de interesses políticos e econômicos da pasta.
Vários técnicos de carreira, com grande experiência na área, foram demitidos ou afastados de suas funções nos últimos dois anos. Os gerentes de quase todas as unidades de conservação foram trocados (alguns deles várias vezes) e, em vários casos, substituídos por técnicos de pouca experiência ou por pessoas sem qualificação na área.
“A impressão é que a secretaria foi transformada num comitê eleitoral”, diz o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani.
A SMA disse que a afirmação lhe causava “profunda estranheza”, e rebateu as críticas de aparelhamento por escrito, dizendo: “É possível que, com a mudança de alguns gestores, interesses tenham sido feridos e, desse modo sim, desfeito um ‘comitê’ dirigido a interesses de grupos minoritários ou de pessoas”.
O gestor indicado pela secretaria para o Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, por exemplo, é o dentista Carlos Scandiuzzi, um político da região ligado ao PSDB. O gestor do Parque Estadual de Campos do Jordão e gerente regional para o Vale do Paraíba é o publicitário Fabiano Vanone, candidato a deputado estadual pelo PSDB em 2006 e ex-presidente da Juventude do partido em Taubaté, na região do parque. O gestor do Parque Estadual da Ilha Anchieta, Luiz Bitetti da Silva, é um advogado da cidade de Cruzeiro, onde já foi duas vezes candidato a prefeito e uma, a vereador. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, Bitetti é advogado especializado em administração pública e gestão ambiental.
“São todos cargos de confiança e que atendem aos requisitos que a gente entende necessários de conhecimento técnico e de confiança”, justificou Covas, em entrevista aoEstado. Sobre o fato de alguns deles não terem experiência em gestão ambiental, ele destacou que a secretaria publicou recentemente o Manual do Gestor, um livreto de 130 páginas, “com todas as informações necessárias, caso haja alguma dúvida”.
No caso mais recente, o engenheiro florestal João Paulo Villani, que cuidava há 25 anos do núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, foi retirado do cargo na terça-feira. No lugar dele, entrou o analista de sistemas Valdir Martimiano Dias, que dois meses antes havia sido nomeado para gerir simultaneamente três Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e o Monumento Natural da Pedra do Baú. Dias foi candidato a vereador de São José dos Campos pelo PSDB em 2000.
No início do mês, o gestor da APA Marinha do Litoral Centro, o oceanógrafo Marcos Campolim – considerado um dos técnicos mais experientes da Fundação Florestal –, foi demitido e substituído por André Alvino Guimarães Caetano, um ex-diretor de finanças do Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo e membro do Conselho Estadual de Educação. O diretor executivo da Fundação Florestal (FF), Olavo Reino Francisco, disse que Caetano é um “biólogo muito conceituado na área” e está capacitado para gerir a APA Marinha.
Questionada pelo Estado sobre a justificativa para as diversas indicações, a SMA destacou que a função de gestor abrange uma grande diversidade de tarefas, “que impõe a necessidade de um conhecimento multidisciplinar”. “Assim, a diversidade na formação profissional ao invés de ser empecilho, se mostra, em verdade, uma possibilidade de troca de experiências e soma à equipe, que passa a ter uma visão multidisciplinar dos problemas”, afirma a secretaria.
Repercussão. A saída de Campolim repercutiu negativamente na área ambiental e um abaixo-assinado foi lançado na internet para reinstituí-lo. Para a bióloga Ingrid Oberg, chefe do Ibama na Baixada Santista durante dez anos e ex-membro do Conselho Gestor da APA Marinha Litoral Centro, a troca é mais um exemplo do loteamento de cargos que vem sendo praticado na atual gestão. “Claro que influência política sempre existe em qualquer administração, mas no último um ano e meio houve um retrocesso muito grande. A coisa piorou muito”, disse Ingrid ao Estado. Campolim foi procurado, mas não quis se manifestar.
O diretor da FF defendeu as escolhas de gestores feitas durante sua gestão. “Prefiro muito mais um gestor que entenda de administração do que um técnico”, afirmou Francisco, argumentando que é mais fácil dar suporte técnico a um administrador do que ensinar um técnico a administrar. “Há unidades de conservação onde não adianta nada colocar um técnico.”
O cenário se reflete na própria cúpula da SMA, que, a exemplo de Covas, é toda formada por advogados. O secretário adjunto da pasta, Rubens Naman Rizek Junior, é um ex-presidente da Corregedoria Geral da Administração (CGA), o órgão de controle interno e apuração de irregularidades administrativas do Estado. O chefe de gabinete, Antonio Vagner Pereira, também é advogado.
Na Fundação Florestal, Francisco é delegado de polícia, também com passagem pela CGA. Abaixo dele, o atual diretor para o Litoral Sul e região do Paranapanema, Cesaltino Silva Júnior, é advogado e corretor de imóveis.
Só no ano passado, com um único decreto (número 58.234/2012), o governo estadual criou 40 cargos comissionados na FF, incluindo 26 para chefes de UCs e 14, para assessores. Com isso, o número de cargos de confiança na fundação aumentou para 105, enquanto que o de cargos concursados manteve-se inalterado, em 408. Segundo a secretaria, a criação das vagas deve-se ao aumento no número de unidades geridas pela FF, “o que implica, necessariamente, num aumento da demanda de trabalho e a necessidade de funcionários”.
“Esse aparelhamento político do sistema é o que mais preocupa”, diz o ambientalista Beto Francine, membro do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e candidato a vereador pelo PV em Ubatuba, em 2012. “Enquanto isso, as unidades de conservação estão jogadas às traças. Os palmiteiros e caçadores estão fazendo a festa.”
“A situação das UCs do Estado está tão ruim que, de coração, eu tenho vontade de chorar. Só não saio porque quem ficar no meu lugar pode não ter essa mesma preocupação. Fico para segurar o pau da barraca”, desabafa um gestor.

Nasa divulga imagens de planeta rosa

O Estado de S.Paulo
A agência espacial dos EUA divulgou imagens do planeta GJ 504b, recém-descoberto. De cor rosa, o exoplaneta (que orbita uma estrela que não é o Sol) tem uma temperatura de cerca 237 °C, massa equivalente a quatro vezes à de Júpiter e cerca de 160 milhões de anos.
O planeta tem massa equivalente a quatro vezes à de Júpiter

Filmes Evangélicos


terça-feira, 20 de agosto de 2013

NA ROTA DA NOTICIA

Descarte de lixo eletrônico ainda não tem regras no País

- BRUNO DEIRO -
Sem acordo com setor, ministério tem até dezembro para iniciar plano de resíduos sólidos

Brasil deve esquentar pelo menos 3°C até 2100, dizem cientistas

Dado faz parte da mais completa análise dos impactos causados por mudanças climáticas

ESPAÇO

NASA DIVULGA IMAGENS DE PLANETA ROSA DE MAIS DE 160 MI DE ANOS

Recém-descoberto, o planeta tem massa três vezes maior que a de Júpiter
Divulgação
Divulgação

SAÚDE A NOTICIA EM PRIMEIRA MÃO

Pelo menos um em cada cinco adolescentes que estão em tratamento contra o HIV abandona a terapia na metade, atrapalhando o controle da doença, comprometendo o tratamento e aumentando o risco de desenvolver resistência à medicação. 
Toxicidade dos medicamentos e os efeitos adversos são os principais motivos apontados para a desistê - Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo
Marcio Fernandes/Estadão Conteúdo
Toxicidade dos medicamentos e os efeitos adversos são os principais motivos apontados para a desistê
A toxicidade dos medicamentos e os efeitos adversos são os principais motivos apontados para a desistência, seguidos de problemas psicológicos (especialmente depressão) e esquecimento. Especialistas apontam que o jovem é o que tem pior adesão ao tratamento de HIV, seguido pelos adultos e, depois, pelas crianças.
Os dados foram levantados em 2012 por dois centros de excelência em tratamento de HIV em adolescentes no País: o Instituto Emílio Ribas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio).
Em São Paulo, o levantamento foi feito com 581 adolescentes que estão em tratamento, com idade entre 12 e 17 anos. Desse total, 131 jovens estão há pelo menos seis meses sem agendar uma consulta ou comparecer a um retorno. A maioria foi infectada pela mãe durante o parto (transmissão vertical).
No Rio, o trabalho levou em conta entrevistas feitas com 122 pacientes entre 12 e 19 anos. Desses, 17% abandonaram o tratamento - interromperam a terapia por mais de três meses.
Além disso, o levantamento mostra que outros 20% dos jovens fazem o tratamento de maneira irregular, não passam por todos os exames, não voltam a todas as consultas nem tomam o medicamento corretamente.
“O grande problema de adesão acontece justamente na adolescência. Essa é a fase em que o jovem está bem de saúde e começa a fazer uma série de questionamentos, vive os conflitos da idade. Ele se vê bem de saúde, então se pergunta por que tem de tomar remédio”, explica a infectologista Marinella Della Negra, do Emílio Ribas.
A médica Norma Rubini, do Gaffrée e Guinle, diz que todos os centros enfrentam dificuldades para aumentar a adesão do jovem em tratamento. “A criança com uma doença crônica em geral é superprotegida. Quando ela chega à adolescência, os pais e até os médicos acreditam que ela vai se cuidar sozinha. Só que elas ainda são imaturas e muitas se revoltam.”
De acordo com Norma, uma das alternativas para aumentar a adesão é fazer trabalhos com psicólogos, que tentam reforçar a autoestima dos pacientes. “Eles precisam de motivação para viver. Isso é fundamental.”
Sobrevivente. Segundo o infectologista Ricardo Sobhie Diaz, professor associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o abandono do tratamento entre jovens tem sido alvo de estudos em todo o mundo. “Em geral, o adolescente é um sobrevivente. Apesar de ele poder se infectar na adolescência, a maior parte dos casos é de transmissão vertical.”
Assim, por estarem contaminados há muito tempo, o tratamento vai se desgastando, o que faz as pessoas diminuírem a adesão.
De acordo com Diaz, pesquisadores europeus fizeram um estudo com adolescentes comparando o uso do Efavirenz (que é a droga de primeira linha mais usada no mundo) todos os dias da semana com o uso do remédio apenas de segunda a sexta-feira - uma das ideias para tentar melhorar a adesão dos adolescentes.
“Os primeiros resultados demonstram que não houve prejuízos nos jovens que tomaram o remédio corretamente durante a semana. Esses resultados ainda não foram colocados efetivamente em prática, mas mostram os esforços para tentar deixar a terapia mais próxima possível do normal. Interromper o tratamento é muito pior.”

ANS suspende a venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras

Punição é por descumprimento de prazos de atendimento e negativa de cobertura; veja lista completa

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde determinou a suspensão da venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras por não cumprirem os requisitos de qualidade no atendimento aos clientes. A determinação vale a partir de sexta-feira, 23. O novo grupo soma-se a outras cinco operadoras e 34 planos que já estavam suspensos há seis meses, desde o ciclo anterior de monitoramento.
A suspensão ocorre porque os planos não cumprem os prazos de atendimento e também porque se negam a cobrir um procedimento previsto sem justificativa aceitável. No novo grupo, a Amil Assistência Médica Internacional foi a operadora que teve o maior número de planos suspensos, 91. A segunda é a Amico Saúde Ltda, com 31.
Depois da avaliação atual, seis operadoras com 125 planos puderam voltar a vender novos planos. "Elas tiveram que adequar, ampliar rede, hospitais, para poderem dar conta do atendimento", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Das 17 operadoras suspensas no quinto ciclo de monitoramento, há três meses, 10 foram encaminhadas para saída do mercado.
Desde o início do monitoramento, há um ano e meio, as reclamações registradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) saltaram de 2.981 para 17.417, recebidas pelos telefones da agência e também do próprio ministério. Segundo Padilha, a grande maioria, 81,4%, foi resolvida a partir de mediação da ANS.
O aumento, para o ministro, demonstra que as pessoas estão acreditando e conhecendo mais o poder de interferência da agência, o que vem dando resultados. "As pessoas estão vendo que fazer a queixa funciona", afirmou o ministro.
No País, 48,6 milhões de pessoas têm planos de assistência médica, segundo a ANS. São 1.513 operadoras em operação – 1.103 de assistência médica hospitalar e 410 odontológicos.

Vacina brasileira contra aids será testada em macacos

Cientistas estimam que, no estágio atual, a vacina não eliminaria totalmente o vírus do organismo

Uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da aids, começará a ser testada em macacos no segundo semestre deste ano. Com duração prevista de 24 meses, os experimentos têm o objetivo de encontrar o método de imunização mais eficaz para ser usado em humanos. Concluída essa fase, e se houver financiamento suficiente, poderão ter início os primeiros ensaios clínicos.
Denominado HIVBr18, o imunizante foi desenvolvido e patenteado pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca. Atualmente, o projeto é conduzido no âmbito do Instituto de Investigação em Imunologia, um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), um programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apoiado pela Fapesp no Estado de São Paulo.
O trabalho teve início em 2001, com apoio de um Auxílio Regular sob a coordenação de Cunha Neto. Em parceria com Kalil, o pesquisador analisou o sistema imunológico de um grupo especial de portadores do vírus que mantinham o HIV sob controle por mais tempo e demoravam para adoecer. No sangue dessas pessoas, a quantidade de linfócitos T do tipo CD4 – o principal alvo do HIV – permanecia mais elevada que o normal.
"Já se sabia que as células TCD4 são responsáveis por acionar os linfócitos T do tipo CD8, produtores de toxinas que matam as células infectadas. As TCD4 acionam também os linfócitos B, produtores de anticorpos. Mas estudos posteriores mostraram que um tipo específico de linfócito TCD4 poderia também ter ação citotóxica sobre as células infectadas. Os portadores de HIV que tinham as TCD4 citotóxicas conseguiam manter a quantidade de vírus sob controle na fase crônica da doença", contou Cunha Neto.
Os pesquisadores então isolaram pequenos pedaços de proteínas das áreas mais preservadas do vírus HIV – aquelas que se mantêm estáveis em quase todas as cepas. Com auxílio de um programa de computador, selecionaram os peptídeos que tinham mais chance de serem reconhecidos pelos linfócitos TCD4 da maioria dos pacientes. Os 18 peptídeos escolhidos foram recriados em laboratório e codificados dentro de um plasmídeo – uma molécula circular de DNA.
Testes in vitro feitos com amostras de sangue de 32 portadores de HIV com condições genéticas e imunológicas bastante variadas mostraram que, em mais de 90% dos casos, pelo menos um dos peptídeos foi reconhecido pelas células TCD4. Em 40% dos casos, mais de cinco peptídeos foram identificados. Os resultados foram divulgados em 2006.
Em outro experimento divulgado em 2010 na PLoSOne, em parceria com Daniela Rosa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Susan Ribeiro, da FMUSP, os peptídeos foram administrados a camundongos geneticamente modificados para expressar moléculas do sistema imunológico humano. Nesse caso, 16 dos 18 peptídeos foram reconhecidos e ativaram tanto os linfócitos TCD4 como os TCD8.
"Fizemos o experimento com quatro grupos de camundongos. Cada um expressava um tipo diferente da molécula HLA (sigla da expressão em inglês para Antígenos Leucocitários Humanos), que está diretamente envolvida com o reconhecimento do vírus", contou Cunha Neto.
O grupo então desenvolveu uma nova versão da vacina com elementos conservados de todos os subtipos do HIV do grupo principal, chamado M, que se mostrou capaz de induzir respostas imunes contra fragmentos de todos os subtipos testados até o momento. O trabalho foi conduzido durante o doutorado de Rafael Ribeiro.
"Os resultados sugerem que uma única vacina poderia, em tese, ser usada em diversas regiões do mundo, onde diferentes subtipos do HIV são prevalentes", afirmou Cunha Neto.
Carga viral. No teste mais recente, feito com camundongos e ainda não publicado, os pesquisadores avaliaram a capacidade dessa nova vacina de reduzir a carga viral no organismo. "O HIV normalmente não infecta camundongos, então nós pegamos um vírus chamado vaccinia – que é aparentado do causador da varíola – e colocamos dentro dele antígenos do HIV", contou Cunha Neto.
Nos animais imunizados com a vacina, a quantidade do vírus modificado encontrada foi 50 vezes menor que a do grupo controle. Agora estão sendo realizados experimentos para descobrir se, de fato, a destruição viral aconteceu por causa da ativação das células TCD4 citotóxicas.
"Vamos imunizar um camundongo e injetar o vírus modificado. Em seguida, separaremos os linfócitos produzidos e injetaremos em um segundo animal apenas as células TCD4. Um terceiro animal receberá apenas as células TCD8. Depois esses dois animais que receberam os linfócitos com o vírus modificado serão infectados – e um terceiro receberá apenas placebo – para podermos ver qual organismo é capaz de combater melhor o vírus", explicou Cunha Neto.
Os cientistas estimam que, no estágio atual de desenvolvimento, a vacina não eliminaria totalmente o vírus do organismo, mas poderia manter a carga viral reduzida ao ponto de a pessoa infectada não desenvolver a imunodeficiência e não transmitir o vírus.
Segundo Cunha Neto, a HIVBr18 também poderia ser usada para fortalecer o efeito de outras vacinas contra a aids, como a desenvolvida pelo grupo do imunologista Michel Nussenzweig, da Rockefeller University, de Nova York, feita com uma proteína do HIV chamada gp140.
"Em um experimento conduzido pela pesquisadora Daniela Rosa, observamos que a pré-imunização com a HIVBr18 melhora a resposta à vacina feita com a proteína recombinante do envelope do HIV gp140, que é a responsável pela entrada do vírus nas células. Uma vacina capaz de induzir a produção de anticorpos contra essa proteína poderia bloquear a infecção pelo HIV", disse Cunha Neto.
Macacos Rhesus. A última etapa do teste pré-clínico será realizada na colônia de macacos Rhesus do Instituto Butantan – uma parceria que envolve as pesquisadoras Susan Ribeiro, Elizabeth Valentini e Vania Mattaraia. A vantagem de fazer testes em primatas é a semelhança com o sistema imunológico humano e o fato de eles serem suscetíveis ao SIV, vírus que deu origem ao HIV.
"Nosso objetivo é testar diversos métodos de imunização para selecionar aquele capaz de induzir a resposta imunológica mais forte e então poder testá-lo em humanos. Além da vacina de DNA originalmente criada, vamos colocar os nossos peptídeos dentro de outros vírus vacinais, como o adenovírus de chimpanzé, vacina da febre amarela ou o MVA, e selecionar a melhor combinação de vetores", afirmou Cunha Neto.
Há dados que mostram, por exemplo, que a vacina com adenovírus recombinante contendo os mesmos 18 fragmentos do HIV em camundongos induz uma resposta imunológica de maior magnitude que a vacina de DNA.
Segundo Cunha Neto, o objetivo é verificar não apenas qual é a formulação que mais ativa os linfócitos TCD4 citotóxicos como também a que mais auxilia a resposta de linfócitos TCD8 e a produção de anticorpos contra a proteína gp140, do envelope do vírus.
O ensaio clínico de fase 1 deverá abranger uma população saudável e com baixo risco de contrair o HIV, que será acompanhada de perto por vários anos. Nesse primeiro momento, além de avaliar a segurança do imunizante, o objetivo é verificar a magnitude da resposta imune que ele é capaz de desencadear e por quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo.
Se a HIVBr18 for bem-sucedida nessa primeira etapa da fase clínica, poderá despertar interesse comercial. A esperança dos cientistas é atrair investidores privados, uma vez que o custo estimado para chegar até terceira fase dos testes clínicos é de R$ 250 milhões. Até o momento, somando o financiamento da Fapesp e do governo federal, foi investido cerca de R$ 1 milhão no projeto.

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Noticiário Agricula

Café - Bolsa de Londres (Liffe)Café - Bolsa de Londres (Liffe)Fonte: Escritório Carvalhaes
Contrato - MêsFechamento (US$ / ton)Variação (pontos)
Setembro/131878,00-35
Novembro/131876,00-25
Janeiro/141867,00-15
Março/141878,00-12
FECHAMENTO: 19/08/2013
Café - Bolsa de Nova Iorque (NYBOT)Café - Bolsa de Nova Iorque (NYBOT)Fonte: INO.com
Contrato - MêsFech. INOFechamento (R$/saca(60 Kg)Variação (Pontos)
Setembro/13119,25380,16-125
Dezembro/13122,75391,32-125
Março/14125,65400,56-85
Dólar: 2,41
FECHAMENTO: 19/08/2013
Café Arábica - BM&F (Pregão Regular)Café Arábica - BM&F (Pregão Regular)Fonte: BM&F
Contrato - MêsFechamento (US$ / saca de 60kg)Variação (%)
Setembro/13142,800-0,87
Dezembro/13146,500-1,35
FECHAMENTO: 19/08/2013
Café Arábica - Mercado Físico (Tipo 4/5)Café Arábica - Mercado Físico (Tipo 4/5)Fonte: Notícias Agrícolas
MunicípioPreço R$ Saca de 60 kgVariação (%)
Guaxupé/MG322,00+6,27
Poços de Caldas/MG291,00+0,34
Franca/SP320,00-1,54
Varginha/MG310,00 c/ funrural+1,64
FECHAMENTO: 19/08/2013
Café Arábica - Mercado Físico (Tipo 6 duro)Café Arábica - Mercado Físico (Tipo 6 duro)Fonte: Notícias Agrícolas
MunicípioPreço - R$/saca 60kgVariação (%)
Guaxupé/MG301,00+1,01
Poços de Caldas/MG282,00+1,44
Patrocínio/MG300,000,0
Esp. Sto. do Pinhal/SP285,00+1,79
Marília/SP280,000,00
Franca/SP300,0-1,64
Maringá/PR270,00-
Araguarí/MG300,00+9,09
Sind. Luis Eduardo Magalhães/BA285,000,00
Varginha/MG301,00 c/ funrural+0,33
FECHAMENTO: 19/08/2013
Café Conillon - Disponível Vitória/ESCafé Conillon - Disponível Vitória/ESFonte: Centro do Comércio de Café de Vitória/ Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel)
TipoPreço - R$/Saca 60 KgVariação (%)
Centro do Comércio de Café de Vitória******
Tipo 7246,000,00
Tipo 8242,00+0,83
Cooabriel******
Tipo 7242,00 + funrural0,00
Tipo 8237,00 + funrural0,00
FECHAMENTO: 19/08/2013
Indicador Cepea / Esalq - Café ArábicaIndicador Cepea / Esalq - Café ArábicaFonte: Cepea/Esalq
DataValor R$Variação(%)
19/08/13289,76-0,68
16/08/13291,74+0,04
15/08/13291,62-0,64
14/08/13293,51+3,72
13/08/13282,97-2,70
FECHAMENTO: 19/08/2013
Indicador Cepea / Esalq - Café ConillonIndicador Cepea / Esalq - Café ConillonFonte: Cepea/Esalq
DataValor R$Variação(%)
19/08/13256,59+1,08
16/08/13253,85-0,16
15/08/13254,26-0,05
14/08/13254,39+0,28
13/08/13253,68-0,30
FECHAMENTO: 19/08/2013

CHICAGO (CBOT - CENTROGRÃOS)

CONTRATO (US$/bu)PREÇOVAR
Soja (Set/13)1.312,00-10,00
Soja (Nov/13)1.293,25-10,00
Soja (Jan/14)1.294,25-9,50
Soja (Mar/14)1.273,75-5,25
Última atualização: 14:51 (20/08)
Dólar2,399-0,66 %
Centrogrãos
COTAÇÕES EM TEMPO REAL

Commodities

Commodities fornecidas por br.investing.com

Índices

Índices fornecidos por br.investing.com
Investing.com

INDICADORES CEPEA

PRODUTO (R$)PREÇOVAR
Boi Gordo (média SP/@)100,64-0,14 %
Última atualização: 18:53 (19/08)

BRASIL (BM&F)

CONTRATOPREÇOVAR
Soja (Nov 13)28,85-0,83 %
Café (Dez 13)142,50-2,73 %
Boi Gordo (Out 13)104,10-0,14 %
Dólar Fut (Set 13)2,409-0,50 %
Última atualização: 14:17 (20/08)

NEW YORK (NYBOT)

CONTRATOPREÇOVAR
Algodão (Oct 2013)92,76-0,64
Açúcar (Oct 2013)16,48-0,05
Suco de Lar (Nov 2013)134,90-1,00
Café (Dec 2013)118,85-3,90
Cotações com atraso de 20 min.