PORTO DA ESPANHA, Trinidad e Tobago — O governo da nação caribenha de Trinidad e Tobago fez uma forte declaração em favor da manutenção do papel do casamento tradicional na estrutura cultural e social do país, e disse que não abrandará suas restrições sobre o aborto.
No rascunho mais recente da “Política Nacional de Gênero e Desenvolvimento da República de Trinidad e Tobago”, que foi aprovado pelos ministérios ontem, o governo afirma que se opõe aos relacionamentos de mesmo sexo e não endossará o “casamento” de mesmo sexo, e rejeitou uma proposta para redefinir “gênero” para incluir os homossexuais.
Marlene McDonald, ministra de Assuntos de Gênero, Cultura e Desenvolvimento Comunitário, disse em entrevista coletiva depois do adiamento da discussão sobre o documento: “Este documento é bem claro. Não estamos lidando com nenhuma questão relativa à terminação da gravidez, uniões de mesmo sexo, homossexualidade ou orientação sexual. A posição do governo é muito clara também. Nossa política não apóia o aborto. Somos bem claros sobre isso”.
O rascunho original da Política Nacional de Gênero e Desenvolvimento, que foi comissionada pelo governo e preparada pelo Centro de Estudos de Gênero e Desenvolvimento no campus Santo Agostinho da Universidade das Índias Ocidentais (UIO) em 2002, tinha o propósito de fornecer orientação para agências do governo e da sociedade civil para lidar com questões de gênero e desenvolvimento, e para responder às obrigações nacionais, regionais e internacionais.
Entretanto, o rascunho da política foi recebido com críticas de grupos pró-vida e pró-família que apontaram para o fato de que o documento original promovia a legalização do aborto e poderia abrir a porta para “casamentos” de mesmo sexo.
A Comunidade Emanuel, um grupo da Igreja Católica que liderou a oposição à forma e intenção original do rascunho, disse que o documento foi uma tentativa de “minar a estrutura da nossa sociedade”.
O Pe. George Pritchett, diretor da Comunidade Emanuel, disse que aqueles que promoveram a remoção das restrições nas leis de aborto primeiramente buscariam legalizar o aborto em casos de estupro e incesto, e então aos poucos estenderiam os limites das razões legítimas até que o aborto ficasse completamente legal.
O primeiro-ministro Patrick Manning, que deixou claro que o rascunho da política não tinha o apoio do seu governo, insistiu que o documento original seja revisto e editado para refletir os padrões morais e éticos dos cidadãos do país.
O jornal NewsDay, de Trinidad e Tobago, citou o primeiro-ministro Manning dizendo: “Um homem é um homem; uma mulher é uma mulher. E toda vez que o par se encontra é em circunstâncias especiais”, quando em 2006 ele rejeitou uma solicitação para redefinir “gênero” para incluir os homossexuais.
A ministra McDonald disse que esse rascunho mais recente, aceito ontem pelos ministérios, logo seria apresentado ao Parlamento como um relatório preliminar, onde ela antecipa que haverá muito interesse no processo de desenvolvimento dessa política. Ela também disse que o governo está aberto para receber comentários.
No rascunho mais recente da “Política Nacional de Gênero e Desenvolvimento da República de Trinidad e Tobago”, que foi aprovado pelos ministérios ontem, o governo afirma que se opõe aos relacionamentos de mesmo sexo e não endossará o “casamento” de mesmo sexo, e rejeitou uma proposta para redefinir “gênero” para incluir os homossexuais.
Marlene McDonald, ministra de Assuntos de Gênero, Cultura e Desenvolvimento Comunitário, disse em entrevista coletiva depois do adiamento da discussão sobre o documento: “Este documento é bem claro. Não estamos lidando com nenhuma questão relativa à terminação da gravidez, uniões de mesmo sexo, homossexualidade ou orientação sexual. A posição do governo é muito clara também. Nossa política não apóia o aborto. Somos bem claros sobre isso”.
O rascunho original da Política Nacional de Gênero e Desenvolvimento, que foi comissionada pelo governo e preparada pelo Centro de Estudos de Gênero e Desenvolvimento no campus Santo Agostinho da Universidade das Índias Ocidentais (UIO) em 2002, tinha o propósito de fornecer orientação para agências do governo e da sociedade civil para lidar com questões de gênero e desenvolvimento, e para responder às obrigações nacionais, regionais e internacionais.
Entretanto, o rascunho da política foi recebido com críticas de grupos pró-vida e pró-família que apontaram para o fato de que o documento original promovia a legalização do aborto e poderia abrir a porta para “casamentos” de mesmo sexo.
A Comunidade Emanuel, um grupo da Igreja Católica que liderou a oposição à forma e intenção original do rascunho, disse que o documento foi uma tentativa de “minar a estrutura da nossa sociedade”.
O Pe. George Pritchett, diretor da Comunidade Emanuel, disse que aqueles que promoveram a remoção das restrições nas leis de aborto primeiramente buscariam legalizar o aborto em casos de estupro e incesto, e então aos poucos estenderiam os limites das razões legítimas até que o aborto ficasse completamente legal.
O primeiro-ministro Patrick Manning, que deixou claro que o rascunho da política não tinha o apoio do seu governo, insistiu que o documento original seja revisto e editado para refletir os padrões morais e éticos dos cidadãos do país.
O jornal NewsDay, de Trinidad e Tobago, citou o primeiro-ministro Manning dizendo: “Um homem é um homem; uma mulher é uma mulher. E toda vez que o par se encontra é em circunstâncias especiais”, quando em 2006 ele rejeitou uma solicitação para redefinir “gênero” para incluir os homossexuais.
A ministra McDonald disse que esse rascunho mais recente, aceito ontem pelos ministérios, logo seria apresentado ao Parlamento como um relatório preliminar, onde ela antecipa que haverá muito interesse no processo de desenvolvimento dessa política. Ela também disse que o governo está aberto para receber comentários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário