
No seu rol de amizades estão personalidades díspares como o comediante Chico Anysio, Presidência da República Luís Inácio Lula da Silva Ele já travou longas conversas telefônicas para comer um tambaqui amazônico em sua casa. Na semana passada, apareceu sorridente, numa foto de coluna social. Já vendeu 3,2 milhões de livros no Brasil. Seu nome é Caio Fábio D'Araújo Filho, pastor da Igreja Presbiteriana Bethânia, que, aos 42 anos, se firmou como símbolo de algo que os amigos chamam de "evangélicos éticos" e os inimigos, entre os quais se encontra um leque também amplo, como o bispo Edir Macedo e o governador do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, classificam de "evangélicos chiques".
Lançado há duas semanas, o 93º livro de Caio Fábio, Confissões do Pastor, já vendeu quase toda a tiragem inicial, de 20 000 exemplares. No livro, autobiográfico, pontuado pelas confissões de Santo Agostinho -- uma heresia do ponto de vista dos evangélicos ortodoxos --, o pastor revela que foi um jovem rebelde, promíscuo e desorientado, consumidor voraz de bebida e drogas, sempre às voltas com mulheres e brigas. Amazonense, morando no Rio desde os 15 anos, ele lembra que, suicida, chegou a andar de motocicleta na contramão de uma avenida em Manaus e cogitou dar um tiro na cabeça. Como era de esperar numa obra desse tipo, lá pelas tantas o pastor explica que só não fez isso porque, antes, teve uma visão e se converteu.
Caio Fábio quebrou o preconceito contra os crentes e ganhou ares de pastor cult ao tomar a frente de movimentos sociais. É dele o projeto da Fábrica de Esperança, onde são atendidas mensalmente 15 000 pessoas, em cursos profissionalizantes e assistência médica, odontológica e psicossocial. Casado há 23 anos, pai de quatro filhos, o amazonense leva uma vida confortável num condomínio fechado em Itaipu, Niterói. Tem um Omega 95, celular e ganha por mês de 8 000 a 10 000 reais, entre o salário de pastor e os direitos autorais de seus livros.
A bênção e o dinheiro -- Ele não exerce atividades cotidianas de pároco há treze anos. Dedica-se aos projetos da organização cristã não-governamental Visão Nacional de Evangelização, Vinde, um complexo de comunicação, com uma editora, uma revista mensal que vende 60 000 exemplares, uma rádio AM no Rio e um canal de televisão, com transmissão para Rio, Goiânia, Anápolis e, em breve, Curitiba e Brasília. Ele também tem um programa semanal na TV Manchete. Já foi duas vezes presidente da Associação Evangélica Brasileira -- hoje é presidente de honra. Seu santo só não cruza com o do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. "Não acho que a bênção de Deus se alcança com dinheiro como ele prega", diz o pastor.
Lançado há duas semanas, o 93º livro de Caio Fábio, Confissões do Pastor, já vendeu quase toda a tiragem inicial, de 20 000 exemplares. No livro, autobiográfico, pontuado pelas confissões de Santo Agostinho -- uma heresia do ponto de vista dos evangélicos ortodoxos --, o pastor revela que foi um jovem rebelde, promíscuo e desorientado, consumidor voraz de bebida e drogas, sempre às voltas com mulheres e brigas. Amazonense, morando no Rio desde os 15 anos, ele lembra que, suicida, chegou a andar de motocicleta na contramão de uma avenida em Manaus e cogitou dar um tiro na cabeça. Como era de esperar numa obra desse tipo, lá pelas tantas o pastor explica que só não fez isso porque, antes, teve uma visão e se converteu.
Caio Fábio quebrou o preconceito contra os crentes e ganhou ares de pastor cult ao tomar a frente de movimentos sociais. É dele o projeto da Fábrica de Esperança, onde são atendidas mensalmente 15 000 pessoas, em cursos profissionalizantes e assistência médica, odontológica e psicossocial. Casado há 23 anos, pai de quatro filhos, o amazonense leva uma vida confortável num condomínio fechado em Itaipu, Niterói. Tem um Omega 95, celular e ganha por mês de 8 000 a 10 000 reais, entre o salário de pastor e os direitos autorais de seus livros.
A bênção e o dinheiro -- Ele não exerce atividades cotidianas de pároco há treze anos. Dedica-se aos projetos da organização cristã não-governamental Visão Nacional de Evangelização, Vinde, um complexo de comunicação, com uma editora, uma revista mensal que vende 60 000 exemplares, uma rádio AM no Rio e um canal de televisão, com transmissão para Rio, Goiânia, Anápolis e, em breve, Curitiba e Brasília. Ele também tem um programa semanal na TV Manchete. Já foi duas vezes presidente da Associação Evangélica Brasileira -- hoje é presidente de honra. Seu santo só não cruza com o do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. "Não acho que a bênção de Deus se alcança com dinheiro como ele prega", diz o pastor.
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