Igreja Evangelica Jesus Cristo é o Senhor: A bondade e a Maldade

terça-feira, 30 de junho de 2009

A bondade e a Maldade


A pessoa de bom caráter não comete injustiça, pois ama a justiça, a verdade e a sinceridade. Ela sabe que a maldade é a ruína da sociedade e dela tem saído as maiores injustiças, perseguições e sofrimento. O mal, quando cometido contra uma outra pessoa, ameaça toda a humanidade, incorpora o campo de manobra das idéias negras, sombrias até, e dá o primeiro passo para a formação do péssimo caráter. O injusto com os outros segue seu próprio exemplo, não gosta de si mesmo e não pode gostar de ninguém. Assim, jamais verá a face de Deus, logo que não há compaixão nessa existência. Se existe a ausência da paixão por sua própria vida, o “maldoso” vive em um mundo fechado, pervertido e como único ser digno de todas as atenções. O mundo é dele e deve girar em torno dele. Já que boa ou má índole, não nasce, adquiri-se com o tempo por inúmeras situações, alguns sentimentos precisam se tornar grandes para que sejam por si só, suficientes, para um bom caráter como piedade, misericórdia e limpeza interior. Associar ainda, virtude, justiça, liberdade da individualidade entre outros, é fundamental. Fomos criados para sermos felizes, ainda que relativamente; se somos infelizes e vivemos entre sofrimentos é por nossa própria culpa e paixão pela carne; culpa e paixões estas, do desamor semeado pela fraqueza e dissimulação unidas com a falta de utilidade. É fácil perceber que temos problemas de índole e, por conseqüência, puxamos nosso próprio tapete. Essa situação aparentemente tragicômica assemelha-se a um desenho animado, onde o personagem, no intuito de fazer algo em seu benefício, cai ao puxar o tapete em que está pisando. Isso não nos acontece todos os dias? Como dizer então a nós mesmos que a deficiência em nossas ações está no caráter que desenvolvemos? A má notícia é que, infelizmente, não existe cura, porém, a boa notícia é que, se buscarmos o caráter de Cristo, podemos nos corrigir na medida que cresce nossa santidade. Não é preciso ir longe para perceber o relatado acima, basta olhar para nossa família ou grupo de amigos, além de nós mesmos. Todos nós, ocasionalmente chutamos oportunidades para escanteio, por problemas de índole ou caráter. Não bastasse encrencar-se sozinho, levamos outros juntos em nossas “peripécias” que, por vezes, causam sérios danos aos mais próximos. Trafegar entre a bondade e a maldade é latente em nós devido a nossa essência pecadora. A maneira como lidamos com nossas experiências cotidianas, alegrias, decepções, problemas e soluções formarão um caráter que poderá ser bom ou ruim, depende do que fazemos com essas situações. Boa índole não se ensina, felizmente, entretanto, pode ser aprendida através dos exemplos e das experiências. É paradoxal algo que não se ensina, mas que se aprende, não? É simples explicar aspecto tão controverso: ocasionalmente, fala-se algo, por melhor que seja, a alguém e não se obtém a devida audiência; entretanto, ele aprende por meio da observação e das invertidas que lhe causam algum tipo de dor, seja sentimental ou física. É assim que funciona a índole: trata-se de uma tendência do ser humano de se auto-desenvolver, preferencialmente sem a imposição de terceiros. O comportamento vem de dentro para fora. Se a pessoa, desde a infância, acostuma-se a resolver de forma desonesta as situações apresentadas pela vida, terá sérios dissabores e problemas. Mas como sei se tenho bondade ou maldade? Simples, sem saber, você foi filmado durante 30 dias. Tire os momentos de sono e higienização e pense no restante, atitudes quando está sozinho, relacionamento com os familiares e amigos mais próximos etc. Você aprovaria que tudo fosse ao ar em rede nacional sem cortes? Se a resposta for diferente a sim, é melhor repensar no que tem feito e buscar o exemplo de Cristo, pois o bom caráter vive ensinando e ensina vivendo, passa a vida trabalhando, não faz tráfico de valores ainda que possa, vive para a comunhão, pois sabe que solitário seria inútil, não esmorece nunca, tudo que se lhe dá é pouco se a utilidade é o primeiro valor, pois sabe que o essencial não pertence ao egoísmo, mas ao que necessitam todos.
Pastor JoseCarlos marques dos Santos

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